O
veto de Obama à lei que permitiria que os familiares das vítimas do WTC
processassem a Arábia Saudita por se enquadrar nos Estados patrocinadores do
terrorismo demonstra a cumplicidade e o reconhecimento de envolvimento dos EUA e de alguns dos
seus aliados – caso da Arábia Saudita - em atos terroristas.
As
ações que conduzem a impedir de erguer o véu dos “mistérios” do ocorrido em 11
de Setembro de 2001 tem neste episódio do veto de Barak Obama uma nova faceta.
O
que sabe Obama sobre tais “mistérios” é privilégio só de uns quantos
norte-americanos da elite, useira e vezeira nas chacinas de populações. De quase
três mil pessoas, no caso do WTC. Que cumplicidades dos EUA com a Arábia Saudita e o terrorismo é que Obama pretende ocultar?
Afinal,
no WTC, o ataque terrorista foi de quem? (PG)
Obama
impede vítimas do 11 de setembro de processar a Arábia Saudita
O
Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, vetou uma lei que permitiria aos
familiares e vítimas dos atentados de 11 de setembro de 2001 processar a Arábia
Saudita.
Expressando
a sua "profunda simpatia" pelas vítimas e afirmando compreender o seu
"desejo de justiça", Barack Obama sublinhou que a lei "teria um
impacto negativo sobre a segurança nacional dos Estados Unidos".
A
Casa Branca considerou que o texto comprometeria o princípio da imunidade que
protege os estados (e seus diplomatas) e poderia provocar um efeito 'boomerang'
e expor os Estados Unidos a processos judiciais em vários tribunais de todo o
mundo.
Mas,
os defensores da "Justiça contra os Patrocinadores do Terrorismo"
insistem na necessidade de ser feita justiça e que a oposição à administração
de Barack Obama está com medo de provocar "raiva" a Riade.
"As
famílias [das vítimas] estão chocadas e muito dececionadas" com a decisão,
disse Terry Strada, cujo marido morreu no World Trade Center.
Cerca
de três mil pessoas foram mortas nos ataques terroristas de 11 de setembro de
2001.
Lusa, hoje, em TSF – Foto: Foto: Jason Reed / Reuters
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