Raul
Diniz, opinião
Angola
não é, nunca foi e jamais será um estado de direito democrático enquanto José
Eduardo dos Santos permanecer no poder. Apesar do MPLA, partido que sustenta o
poder oligárquico afirmar reiteradas vezes, que existe no país um regime
democrático, a sociedade sabe que num país democrático não se discutem
sucessões de presidente da república.
A
sucessão presidencial é por si só uma zona cinzenta difícil de transpor por
estar revestida de uma relevante inconstitucionalidade gravosa.
O
instituto da presidência da republica, não lhe atribui o direito de articular a
possibilidade constitucional aceitável, da sucessão presidencial. Para se
chagar ao poder, a constituição prevê a realização de eleições livres e justas,
esse é o único quesito regulamentado, que visa possibilitar a alternância do
poder.
Por
outro lado, a constituição não se omite em relação à alternância do poder. Mas,
em relação à sobreposição da sucessão imposta pelo MPLA não possui a
solidariedade da sociedade civil inteligente ativa.
Além
de controversa, a sucessão presidencial gera conflitos institucionais por
transpor polemicas variável, que visa em absoluto silenciar a constituição e a
lei.
Esse
propositado silêncio é propositado, oportuno, e necessário, por tratar-se de um
ato de rebelião institucional, resultante de uma severa inconstitucionalidade,
expressamente antirrepublicana.
Pensar
Angola é um estado de direito democrático, é o mesmo que concordar que os
países administrados por sociedades secretas e/ou as organizações criminosas
secretas, sejam igualmente consideradas democracias.
Aqueles
que afirmam existir em Angola uma democracia sã e estável, são autênticos
maníacos desequilibrados, e ilustres refratários patéticos que vive em
fragilizadas redomas exotérica.
De
confusas realidades surrealistas. Justiça poética
Algumas
dessas pessoas protegidas do regime vivem assustadas, rodeadas de uma extensiva
confusão surrealista. Elas disseminam sentimentos desprezíveis envenenados de
ódio inaceitáveis, contra a maioria do cidadão que não se reveem nas suas
politicas destorcidas.
Por
fazerem parte de um reduzido grupo de pessoas privilegiadas, elas são
facilmente identificáveis.
Eles
apoiam a recondução do ditador JES para continuar a paralisar o país e as
liberdades democráticas por mais 4 anos. Como considerar essa gente
fantasmagórica? Socialmente essa gente não passa de parasitários serviçais e
bocas de aluguer do regime, e da família do ditador.
A
conduta politica do chefe da ditadura é a de um vulgar proscrito criminoso que
a muito o deveria estar na cadeia, lugar para onde tem enviado injustamente os
seus adversários.
O
poder em Angola é modulado e conduzido por mentes acrofobias com medo de cair
do alto do poder. Aliá, os defensores da absurda tese surrealista de Angola ser
um estado de direito e democrático, são os mesmos obtusos antirrepublicanas,
que transformaram o país um estado permissivo, e subliminarmente corrosivo.
Aprendi
a duras penas e entendi que sou eu que tenho sempre que escolher as batalhas
que tenho que travar em meu beneficio e do próximo.
Porém,
para entrar numa guerra, o único modo de vencer, é entrar para ganhar.
Como
pôde um governo totalmente derrotado na guerra da inclusão social ao longo de
37 anos de poder vir agora pregar que é forte e está preparado governar o país
por mais 4 anos? Em politica não existe milagres para realizar a tão sonhada
economia autossustentada.
Em
mais de três décadas e meia o governo do MPLA, não conseguiu satisfazer sequer
as necessidades mínimas do povo, que magica utilizará para retira-lo da crise
profunda em 4 anos!
Por
si só isso é uma extremoso indicador comprovativo de que a conduta politica do
MPLA partido social do partido que sustenta a ditadura que controla o regime em
Angola na sua gênese é imoral e antissocial.
Improcedente,
e inegavelmente contraproducente na sua melhor e mais extensa avaliação da
situação sociopolítica e econômica e financeira.
Por
outro lado, a vontade do ditador querer a todo custo tentar permanecer no poder
com jogadas dúbias, demonstra uma gritante falta de escrúpulos e inegavelmente
criminosa sem solides democrática nenhuma.
O
MPLA não pode continuar a brincar nem a fingir que governa o país, quando na
verdade açambarca toda riqueza financeira resultante da comercialização do
crude e dos diamantes, transferindo-as para inúmeras contas offshore no
exterior do país, em beneficio dos governantes.
De
facto, a única realidade em concreto criada pelo partido que governa o país há
mais de 40 anos, é a desesperança infletida na fome e na miséria, motivo, que
fundamenta a desunião.
Honestamente
fica difícil entender a motivação que estão por detrás do anuncio do governo,
que cria o “Programa de redistribuição do Rendimento”, com a finalidade de
articular uma maior inclusão social.
Como
acreditar na eficácia desse enunciado fundo, uma vez o país estar afundado em
dividas até o pescoço? Os credores externos não param de cobrar as dívidas
contraídas pelo regime.
Por
outro lado, o regime tem a perna os estados Unidos da América, que o pressiona
todo o instante a clarificar sua politica fiscal e bancaria. Washington está
deveras descontente com as sucessivas violações do regime às regras de compliance.
Os
bancos e empresas nucleares de grande dimensão estão nas mãos dos filhos do
presidente da republica, assim como as finanças do país.
A
pergunta que não quer calar é: Aonde irá o governo buscar dinheiro para esse
publicitado fundo?
Esquisito
mesmo é o silêncio sequioso face á dimensão ampliada da crise que atropela o
país em todas as esferas de desenvolvimento integralizado da economia. Ainda
que o PR a apelide de crisezinha temporária, Porém, esse sentimento de JES não
é partilhado pela maioria absoluta dos angolanos.
Em
breve conheceremos o verdadeiro nome dessa proclamada crisezinha segundo o
presidente do regime, o nome real e/ou verdadeiro dessa crise, em absoluto se
chamar em breve hiper-recessão.
Esclarecimento
PG: Alguns dos artigos que estamos a publicar (tal como este) foram cedidos ao
PG em data atempada, só não foram publicados imediatamente devido a
impossibilidades físicas da edição do PG que estamos a procurar superar para o
regresso à normalidade. Aos autores e colaboradores, assim como aos leitores,
apresentamos as devidas desculpas.
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