É
Natal! Com a aproximação do dia 25 de dezembro, há um sentimento
especial que nos remete à fraternidade, à esperança e ao amor universal.
Acreditar na possibilidade de que, em cada coração, independente de
credo, possa renascer o menino DEUS, faz desta noite um cenário muito especial
no qual o amor e a fé são o binômio espiritual, fortalecendo as nossas almas
diante dos desafios com os quais nos deparamos no cotidiano. O espírito
natalino é receptivo, ainda que tenha sido apropriado por uma voraz indústria
de consumo, ele segue, pelos séculos, acolhedor, pois, em sua essência cristã,
representa o amor universal.
A
ideia de uma noite especial se perde na imensidão do tempo e no imaginário
humano, mas seu sentido fraterno e festivo segue presente no calendário e na
alma, embora as vicissitudes inerentes à condição humana. Convido-o, caro
leitor, para que acompanhe um pouco desta história com seus mitos, verdades e
símbolos que se eternizaram ao longo dos séculos.
Os
festivais pagãos
No
Império Romano, o culto a divindade persa Mitra, que representava o Sol,
disputava, no século II, adeptos com o Cristianismo pelo fato de terem em comum
a defesa e preocupação com os oprimidos. Seus seguidores acreditavam que seu
deus havia nascido de uma rocha no dia 25 de dezembro. Além de crerem na
concepção de céu e inferno e praticarem o batismo, defendiam que as virtudes
morais venciam a natureza do mal. Infelizmente, dentro dos valores da época as
mulheres não eram alvo de consideração no culto. No dia 25 de dezembro -
data máxima de reverenciar ao Sol invicto -, ocorriam festas, cantos e
oferendas visando à boa sorte.
Estudiosos
sobre o tema afirmam que a Igreja, incapaz de banir a tradição de Mitra, já
bastante arraigada entre a população, apropriou-se da data magna daquele culto,
25 de dezembro, ao nascimento daquele que veio trazer a luz entre os homens e
perdoar os pecados: Jesus Cristo.
O
dia 25 de dezembro também marcava o término das Saturnálias onde durante sete
dias de festas pagãs, era celebrado o solstício de inverno em honra a Saturno
que, além de reger o tempo, era também um deus ligado à agricultura.
Durante as Saturnálias, escolhia-se alguém que seria rei por um dia. Este
costume ainda sobrevive na Espanha, França e México em determinadas regiões
destes países. Na data de 06 de janeiro, “Dia dos Reis Magos”, no
calendário cristão, é repartido um bolo que contém um único grão de feijão.
A pessoa, que encontrar em sua fatia o cereal, torna-se o “Rei Feijão”
por um dia.
Ao
norte da mesma Europa, durante as festas pagãs do solstício de inverno,
acreditava-se que os bons espíritos e os maus transitavam livremente pela
terra. Ainda hoje, alguns europeus cantam invocações às maças e às armas de
fogo, para que mantenham afastados os maus espíritos no período natalino.
No
mesmo período, no Alaska, há um costume de colocar latas cheias de urina a
ferver nas fogueiras. Acredita-se que os espíritos malignos são atraídos pelo
cheiro e acabam sendo queimados pelo fogo.
Na
Europa ainda sobrevive, em alguns locais, uma estranha tradição. Na época
natalina, surgem nas janelas jovens usando máscaras narigudas reivindicando
presentes. Entre outros estudiosos, o norte- americano, Richard Daal, acredita
que este costume seja oriundo dos antigos Druidas quando eram atacados, por
inimigos mascarados, em atos guerrilheiros.
Outros
costumes presentes no Hemisfério Norte
Na
Alemanha, em Berchtesgadem, distrito da Bavária, durante o Natal, São Nicolau
(Papai Noel), visita as casas acompanhado, ao som de sinos, por uma
jovem e 12 meninos, que usam máscaras ou peles de animais.
Na
Áustria, Polônia, e Alemanha, na noite de Natal, os homens são responsáveis
pelo divertimento das crianças, sendo ignorada a provável origem deste costume.
Nos
Estados Unidos da América, na Carolina do Norte, os homens formam duplas para
fabricar um animal próprio para o Natal denominado de “Old Bunk” com uma cabeça
de boi.
Outro
costume germânico, um tanto bizarro, ocorre na última quinta-feira anterior ao
Natal. Trata-se da “Noite dos golpes”, na qual grupos, usando fantasias de
animais monstruosos, dirigem-se para as casas, tocando as campainhas ou
golpeando as janelas.
No
período Medieval, muitos cristãos acreditavam que os animais nos estábulos e os
veados nos bosques se ajoelhavam na noite de Natal, porque reconheciam o
aniversário do nascimento de Jesus. Também acreditavam que as abelhas
despertavam à meia-noite, zumbindo uma prece e que as árvores se inclinavam em
reverência. Ainda hoje, alguns lituanos afirmam que, na noite de 25 de
dezembro, os animais domésticos conversam entre si e contam a forma como
foram tratados, pelos donos, durante o ano.
Existe
uma crença, que segue sendo propagada, de que as crianças que nascem na noite
de Natal serão felizes por toda a vida, além de conseguirem ver as entidades
angelicais. Já uma tradição irlandesa afirma que os que morrem na noite de
Natal são agraciados, pois nesta data as portas do céu estão abertas de par em
par e os espíritos podem saltar o purgatório.
As
igrejas cristãs celebram o Natal no dia 25 de dezembro, porém há uma exceção: a
Igreja da Armênia. Esta comemora a festa do Natal no dia 6 de janeiro, pois
seus seguidores acreditam que o Cristo teria sido batizado nessa data.
A
oficialização do Natal e a origem de seus símbolos
A
história do Natal se inicia, no mínimo, 7 mil anos antes do nascimento de
Jesus. Na realidade, o Natal não teve data oficial de celebração durante os
três primeiros séculos da morte de Jesus Cristo. A primeira referência à data
festiva do Natal encontra-se no calendário romano “Filocaliano’ no ano de
354 D.C. onde há menção de que já ocorria em Roma desde o ano de336 D. C.
A partir deste período, conforme o Cristianismo se propagava em direção
ao norte da Europa, o Natal foi se apropriando das diferentes celebrações pagãs
do solstício do inverno. Entre estas, o Cristianismo
incorporou o uso simbólico do inverno nevado como característica do
período natalino.
De
acordo com a tradição druída, o agárico, conhecido também como visco, era uma
planta sagrada que, no período do solstício de inverno, era costume dá-la de
presente às pessoas com o valor espiritual de um amuleto. Nos Estados Unidos e
na Inglaterra, o casal que se beijar, na noite de Natal, sob o agárico, casará,
com certeza, até o final do ano vindouro.
Fato
curioso sobre o agárico é o seu banimento das igrejas devido à lenda de que a
cruz teria sido feita com a sua madeira. Com o passar do tempo, de acordo com o
mito a planta teria diminuído de tamanho até atingir a sua forma atual.
A
cor verde parece ter sido a primeira a ser associada com o Natal, seguida pelo
vermelho que nos remete ao sangue da crucificação de Jesus. Quanto à presença
dos pinheiros na decoração natalina, segundo os estudiosos sobre o tema, é uma
alusão à “árvore do paraíso’ que, de acordo com a tradição alemã, representa o
drama de Adão e Eva, vivenciado no Paraíso. Devido a isso, as árvores eram
decoradas com maças que eram consideradas no Paraíso o fruto proibido. Depois
se acrescentou à decoração pães, como hóstias, pelo simples fato de que as
maças remetiam a queda do primeiro casal e a expulsão do paraíso, e
os pães simbolizavam a salvação dos seus descendentes por meio da “Sagrada Eucaristia”.
No Brasil que também foi chamado, em seus primórdios da colonização , pelos
portugueses, de Terra de Santa Cruz, as árvores de Natal estão presentes, pois,
além de decorar, simbolizam a alegria, a paz e a esperança presentes no
espírito natalino.
Os
nossos irmãos portugueses, no mês de Dezembro, enfeitam e iluminam as casas,
reverenciam o tradicional presépio e a árvore de Natal. Na véspera de Natal, à
meia- noite, ocorre a tradicional “Missa do Galo”. Esta última foi instituída,
no século V, pela Igreja Católica. .Na data de 25 de Dezembro - dia do “Pai
Natal’-, os lusitanos se reúnem, novamente, realizando-se a troca de
prendas. As primeiras músicas natalinas teriam surgido no século IV.
Em Portugal a música de Natal mais conhecida é “Adeste Fidelis”.
A
tradição do presépio e o Rei Mago negro
A
criação do presépio é atribuída a São Francisco de Assis (1182- 1226) no ano de
1223. O objetivo era o de comemorar o Natal, revivendo por meio de uma
iconografia o nascimento de Jesus. Os três Reis Magos, Gaspar, Baltazar e
Melquior ou Belchior, são personagens que se deslocaram do Oriente, guiados por
uma estrela, para adorar e presentear o Deus Menino, na cidade de Belém.
Fato importante de registrar que, após tantas lutas da população
afrodescendente no Brasil e no mundo, seja tão raro encontrar um presépio com a
presença do Rei Mago negro Baltazar, pois sofreu um processo iconográfico de
branqueamento, perdendo sua característica étnica original. Há bastante tempo,
observo este fato quando me deparo com presépios nas lojas comerciais ou
igrejas da minha cidade. Isto merece um olhar mais atento num país, como
o Brasil, que grande parte da sua população é afrodescendente.
Outro
símbolo sempre presente na ceia de Natal, o panetone, teria surgido, em 1395,
para homenagear um nobre. Coincidindo com o período natalino, acabou por
incorporar-se à tradição da festa.
A
resistência às comemorações natalinas no passado
No
período da Reforma Protestante, no século XVI, muitos cristãos viam o Natal
como um costume pagão pela associação deste com antigas tradições, a exemplo de
grupos de pessoas que percorriam os lugarejos, cantando e trocando bebidas,
como o ponche de frutas.
Na
Inglaterra, na metade do século XVII, Oliver Cromwell (1599-1658) aboliu as
comemorações natalinas, porém, no ano de 1660, o Rei Carlos II terminou com
aquela proibição. Neste período, os puritanos embarcaram para a América
do Norte, levando sua proibição com eles.
No
ano de 1659, a Corte Geral de Massachusett proibiu, com a pena de 5 chelines,
quem comemorasse “qualquer dia como Natal ou outros semelhantes”.
Assim, o Natal passaria a ser comemorado, oficialmente, somente, em 1858
,nos Estados Unidos, após as grandes imigrações irlandesas e alemãs ao Novo
Mundo. Ainda no ano de 1870, as escolas públicas da cidade de Boston,
permaneciam abertas no dia de Natal.
Embora
tenha demorado, para que o Natal se incorporasse entre os norte-americanos, os
símbolos mais populares, que representam o espírito natalino, expandiram-se
pelo mundo a partir desse país. A figura do papai Noel, em sua
indumentária mais conhecida no Planeta, foi criada, em 1886, por Thomas Nast.
A
figura inspiradora, na criação do Noel, foi o bispo São Nicolau que viveu na
Ásia Menor, no século III. Nascido na cidade portuária de Patara, ele tinha por
hábito presentear as crianças e ajudar os pobres. No ano de 1931, uma campanha
publicitária, liderada pela Coca-Cola, divulgou o Papai Noel com o figurino
criado por Nast, cujas cores eram as do refrigerante. A campanha
publicitária teve um enorme sucesso, ajudando a difundir a imagem do
Papai Noel pelo mundo. Nos Estados Unidos é conhecido como Santa Claus e
em Portugal é o Pai Natal. O nome Noel, em francês, é Natal.
São
Nicolau de Myra e a tradição do Natal
A
figura de São Nicolau é considerada o padroeiro dos marinheiros, pois, de
acordo com os devotos, tinha o poder de deter as tempestades. Além desta
atribuição, São Nicolau é também o protetor das donzelas e dos estudantes. Reza
a tradição que o bispo teria salvo da prostituição três donzelas pobres e
órfãs, oferecendo uma quantidade de ouro a cada uma. Este presente se
constituiu num dote que garantiu um bom casamento às jovens, afastando-as do
estigma da miséria. Segundo a tradição, São Nicolau teria materializado o ouro
dentro das meias que as órfãs haviam colocado para secar perto da lareira.
A
imagem paternal de um doador de presentes não tem em São Nicolau seu único
representante. Há uma teoria de que o Papai Noel é uma derivação de
Saturno (Cronos), o deus da Antiguidade, que comia seus próprios filhos.
A princípio parece não existir nenhuma relação, mas estudos apontam como
derivação desta teoria o fato de que os argentinos comem como tradição “niños
envueltos” (crianças enroladas) no Natal.
O
Natal, na realidade, é uma mistura de tradições, cujas origens são
diferenciadas, entrelaçando-se , ao longo dos séculos, numa festa
fraterna e de caráter universal. Cada cultura, envolta na fé do nascimento do
salvador, outorgou-lhe características , mitos próprios e locais. Na Alemanha,
Papai Noel se mesclou com Weihnachtsmann que se diferencia do velho Noel pelo
fato de estar sempre irritado, por carregar o peso dos baús cheio de presentes.
Além
desta característica, na versão alemã, ele tem a companhia de um homem “escuro”
que dependendo do humor persegue e agride com um bastão. Este acompanhante tem
vários nomes, sendo os mais populares os de Hans Tuff. Knecht Rupprecht and Buyz,
que são representados com um rosto de animal. A associação da figura de cor
escura, negra, com o mal, leva-me a refletir acerca de um componente
racista, que deprecia a figura atribuindo -lhe um comportamento
socialmente detestável. O fato, com certeza, é passível de um estudo mais
aprofundado por especialista nesta área, levando em conta as teorias sobre a
eugenia de Francis Galton (1822-1911) presentes no século XIX.
Outra
curiosidade é a troca de presentes que ocorre na Grécia, em honra de São Basílio
de Cesareia. Trata-se de um membro caridoso da Igreja com uma história muito
parecida com a de São Nicolau. A troca de presentes se dá no primeiro dia do
ano.
Fatos
curiosos
Nas
montanhas da Áustria, os habitantes acreditam que uma mulher, chamada Berchte,
na noite de Natal procura as crianças más para cortar com uma faca seus
ventres. Já na Itália, as crianças ganham presentes de uma bruxa chamada
“Befana” que , às vezas, associam com a mulher de Papai Noel. Diz a lenda que
os Reis Magos pediram a Befana que os acompanhasse na viagem que era guiada
pela Estrela de Belém. Befana não os acompanhou, alegando ter muito
trabalho na sua casa; porém as crianças italianas creem que, a cada Natal, ela
regressa, indo de casa em casa para presentear e com a esperança de encontrar o
“Menino Deus”.
A
lenda nórdica e o racismo subliminar
Na
Dinamarca, Noruega e Suécia - países nórdicos -, as crianças acreditam que
Papai Noel é quem faz os brinquedos, e os elfos (elementais do ar) repartem
entre as crianças. Já na Escandinávia, Bélgica e Luxemburgo, elas
divulgam que São Nicolau chega num barco, desde a Espanha, e segue montado num
cavalo branco acompanhado de seu criado o “ Negro Pete”.
As
crianças más, na lenda acima, podem ser capturadas, pelo criado Pete, e metidas
num saco, sendo depois enviadas à Espanha. Observa-se que neste relato
natalino, infelizmente, há um componente racista, excludente e depreciativo: o
negro é o criado “subserviente” - perigoso e mal -, ele é a
figura que pune as crianças que não se comportam de acordo com o modelo
a ser seguido. Neste relato, a personalidade amiga e fraterna do nobre
Papai Noel não se presta a cumprir este papel repressor e que desperta
repulsa e medo, logo este modelo se configura na figura do criado. Estas
construções culturais e elitistas, por meio de lendas e mitos, demonstram como
as sociedades se estruturam e o que estas consideram modelo padrão de virtude,
de beleza e de sociabilidades, reforçando a ideia de inferioridade
em relação a tudo que não corresponde ao que esta sociedade elegeu
como “status quo” e símbolo de prestígio e poder.
A
espera do Papai do Noel
Na
Áustria, Bélgica e algumas partes da Alemanha, as crianças deixam seus sapatos
cheios de cenouras para alimentar os cavalos que transportam São Nicolau. Em
contrapartida, ele deixa presentes em agradecimento por alimentar seus cavalos.
Em Alguns países latino –americanos, as crianças também deixam alimentos que ,
neste caso, e para alimentar os camelos dos “Reis Magos”.
Nos
países, como Canadá e nos Estados Unidos, é comum as crianças escreverem cartas
para Papai Noel, descrevendo os presentes que gostariam de ganhar no Natal. Há
uma crença, entre elas, de que o Papai Noel vive no Polo Norte e que se utiliza
de um trenó voador, puxado por seis casais de renas, para conseguir chegar até
as casas e distribuir as encomendas. As crianças contam que as renas são
comandadas por Rudolph que tem um enorme nariz vermelho. Na realidade,
Rudolph foi criado, em 1939, por Robert L. May e constituiu-se num enorme
sucesso que o tempo não conseguiu apagar. Em 1949, Johnny Marks compôs uma
canção, sobre o “reno de nariz vermelho” , que foi gravada por Gene Autry e
Bing Crosby, vendendo milhões de cópias.
Um
exemplo de fraternidade
Durante
a 1ª Guerra Mundial (1914-1918) - conhecida como a guerra das trincheiras -, o
Natal de 1916 foi marcado por um fato incomum: os soldados, naquela noite,
confraternizaram com os inimigos das trincheiras alemãs. Na manhã seguinte, é
divulgado que os soldados tiveram dificuldades para dar reinício ao conflito
bélico. Ao contrário ocorreu na Guerra da Coréia (1950-1953), que não respeitou
a trégua de Natal desde que a festa se internacionalizou.
A
modernidade e o Natal
No
ano de 1971, para surpresa de todos, nos Estados Unidos, o Papai Noel deixou de
lado o seu trenó e surgiu no horizonte dentro de um helicóptero e desembarcou
no supermercado de Fort Lauderdale. Para surpresa do bom velhinho, milhares de
crianças, que aguardavam a sua chegada, saltaram sobre ele, terminando por
derrubá-lo no chão e logo depois roubaram os presentes. Com certeza, o fato não
reflete o espírito natalino e pede uma reflexão quanto aos reais valores que
devem pontuar o Natal.
Milhares
de anos se passaram, e o Natal segue com seu toque mágico sempre nos remetendo
à ideia de união, amor e paz. Ainda que seus símbolos, a exemplo da árvore de
Natal, se reinventem com a modernidade, os cartões, com votos de uma “Noite
Feliz”, percam seu espaço para a era virtual; as crianças tão cedo descubram
que o Papai Noel não existe e seus brinquedos são comprados
no shopping, o amor do menino Deus, que atravessou os séculos, permanece
entre nós. A estrela de Belém continua a brilhar, trazendo a sua mensagem
de esperança “aos homens de boa Vontade”.
As
guerras e a miséria material e espiritual que, infelizmente, ainda estão
presentes no seio da humanidade não conseguiram riscar do calendário e do
coração do homem o sentimento natalino. A responsabilidade, de mudar
padrões negativos e de percebermos que as mazelas deste mundo são criadas pela
ambição e pelo desrespeito ao próximo, é de fórum íntimo e intransferível.
A chave está em nossas mãos, para que possamos transformar o que a
princípio parece ser uma utopia numa realidade.
Feliz
Natal e um Ano Novo repleto de realizações!
*Pesquisador
e coordenador do setor de imprensa do Musecom
Bibliografia
FRIAS,
Gustavo. Paradigmas / Mitos Enigma e Lendas Contemporâneas. Rio de janeiro:
Editora Século Futuro Ltda, 1988 .
LAMAS,
Isabel - Tudo sobre o Natal. 2ª ed. Sintra: Impala, 2005.
Site:
http://super.abril.com.br/historia/a-verdadeira-historia-do-natal/
Acessado em 18 /12/2016 às 00:34.
# Artigo enviado pelo autor para o PG em 18.12.2016 mas somente hoje (30.12) publicado.
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