Carlos
Carvalhas
Deixou-se
chegar o Novo Banco (banco limpo) a um estado tal que mesmo a direita é
obrigada a dizer que todas as soluções têm custos elevados e o PS, pela voz de
João Galamba, a descrever a nacionalização como a opção "que menos
penaliza os contribuintes".
A primeira questão a levantar é: porque é que se deixou chegar o Novo Banco a essa situação? O regulador, o ex-primeiro-ministro, a ex-ministra das Finanças e o vendedor encartado pelo Banco de Portugal, Sérgio Monteiro, não são responsáveis? E as responsabilidades são só políticas? Passos e Portas são inimputáveis. O regulador não tem vergonha? Não se demite? Quem se deve estar a rir é Vítor Bento!
A segunda questão é que o caso do Novo Banco é mais um exemplo claro, e que exemplo, que evidencia:
a) o esbulho feito ao património público com as privatizações e a elevadíssima perda de valor que se tem verificado para o País;
b) o mito da superioridade da gestão privada;
c) que a banca comercial que cria moeda – bem público – nas mãos dos privados serve sobretudo os interesses dos seus, do seu grupo, e só por coincidência a economia e o interesse nacional;
d) a forte campanha dissimulada pela banca concorrente no sentido de a solução vir a ser a da liquidação.
A terceira questão para chamar a atenção dos que, como a RTP, afirmam que Bruxelas não aceitará a nacionalização, citando fonte anónima – ao que se chegou – ou aos sofistas que afirmam que o caso do Monte de Paschi é diferente, que seria bom que fossem mais sérios e objectivos. O BCE já depois de estar em vigor o "bail in" deixou que o Monte de Paschi fosse capitalizado com substanciais dinheiros públicos e de forma pouco decorosa baixou há pouco o rácio de solvabilidade do Deutshe Bank para lhe permitir distribuir dividendos aos accionistas e bónus aos gestores.
Em relação a Bruxelas, o que é necessário é que o governo e, em particular, Centeno, tenham firmeza e conjuguem a pressão política dos diversos órgãos de soberania.
Por último, dizer aos que defendem a nacionalização e, em particular ao PS, que aqui chegados "a nacionalização é, de facto, a solução que menos penaliza os contribuintes" desde que esta não seja para nacionalizar os prejuízos para depois privatizar os lucros. Olhem para os lucros e dividendos que todos os anos saem para o estrangeiro. Se nunca fizeram as contas, talvez seja a altura de as fazerem.
A primeira questão a levantar é: porque é que se deixou chegar o Novo Banco a essa situação? O regulador, o ex-primeiro-ministro, a ex-ministra das Finanças e o vendedor encartado pelo Banco de Portugal, Sérgio Monteiro, não são responsáveis? E as responsabilidades são só políticas? Passos e Portas são inimputáveis. O regulador não tem vergonha? Não se demite? Quem se deve estar a rir é Vítor Bento!
A segunda questão é que o caso do Novo Banco é mais um exemplo claro, e que exemplo, que evidencia:
a) o esbulho feito ao património público com as privatizações e a elevadíssima perda de valor que se tem verificado para o País;
b) o mito da superioridade da gestão privada;
c) que a banca comercial que cria moeda – bem público – nas mãos dos privados serve sobretudo os interesses dos seus, do seu grupo, e só por coincidência a economia e o interesse nacional;
d) a forte campanha dissimulada pela banca concorrente no sentido de a solução vir a ser a da liquidação.
A terceira questão para chamar a atenção dos que, como a RTP, afirmam que Bruxelas não aceitará a nacionalização, citando fonte anónima – ao que se chegou – ou aos sofistas que afirmam que o caso do Monte de Paschi é diferente, que seria bom que fossem mais sérios e objectivos. O BCE já depois de estar em vigor o "bail in" deixou que o Monte de Paschi fosse capitalizado com substanciais dinheiros públicos e de forma pouco decorosa baixou há pouco o rácio de solvabilidade do Deutshe Bank para lhe permitir distribuir dividendos aos accionistas e bónus aos gestores.
Em relação a Bruxelas, o que é necessário é que o governo e, em particular, Centeno, tenham firmeza e conjuguem a pressão política dos diversos órgãos de soberania.
Por último, dizer aos que defendem a nacionalização e, em particular ao PS, que aqui chegados "a nacionalização é, de facto, a solução que menos penaliza os contribuintes" desde que esta não seja para nacionalizar os prejuízos para depois privatizar os lucros. Olhem para os lucros e dividendos que todos os anos saem para o estrangeiro. Se nunca fizeram as contas, talvez seja a altura de as fazerem.
Ver
também:
Depoimento ao jornal "i" transcrito em foicebook.blogspot.pt/2017/01/sobre-o-novo-banco_13.html
Este artigo encontra-se em http://resistir.info/
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