Embora
na declaração Universal dos Direitos Humanos e os documentos internacionais não
haja conversado sobre a liberdade religiosa e o respeito e não discriminação a
causa deste assunto, nos dias de hoje, vemos que na Europa e nos Estados
Unidos, pressupostos afirmadores da liberdade e os direitos humanos, têm
aumentado a islamofobia, os ataques de militantes e a discriminação contra os
muçulmanos.
Além
disso, embora os governos sejam obrigados, segundo documentos internacionais a
fornecer segurança e condições de vida para todos os cidadãos, sem
discriminação de raça e religião, parece que os responsáveis de alguns governos
não têm tomado medidas sérias a este respeito e, em alguns países, em conferências
e comentários que se dão, provocam este tipo de violência.
Estima-se
que cerca de três milhões de muçulmanos vivem em toda a Grã-Bretanha, durante
estes dias tenham sido expostos a violações e ataques por militantes racistas e
extremistas. Segundo o relatório, de um grupo de vigilância da islamofobia no
Reino Unido, chamado de "Tell Mama", mais de cem mesquitas nos
últimos três meses e meio têm sido alvos de ataques. De acordo com o relatório
da polícia, os ataques islamofóbicos aumentaram 58 por cento após o referendo
de saída do Reino Unido da União Europeia.
Recentemente,
através de um comunicado, o Conselho Muçulmano da Inglaterra, manifestou sua
preocupação sobre o aumento dos ataques contra os muçulmanos nas mesquitas e
lugares islâmicos no país. Nesta declaração se lê que durante os dias passados
realizaram ataques contra os muçulmanos, e esta questão deve ser tida em conta
pelos líderes dos principais partidos.
-Um
homem armado com uma faca em Londres, em um ataque islamofóbico feriu um muçulmano
de origem de Bangladesh causando ferimentos nos olhos e no peito pelo que teve
que ser hospitalizado.
-Em
outro incidente, em Londres, outro homem tentou tirar o véu da cabeça uma
mulher muçulmana; a mulher tentou se proteger e impedir que seja removido o
véu, perante olhos indiferente de pessoas que circulavam por lugar do
incidente.
-Outro
ataque racista sucedeu em uma mesquita na Escócia "Cumbernauld"
quando os atacantes escreveram slogans islamofobicios nas paredes do recinto
sagrado.
-Segundo
o comunicado do Conselho Muçulmano da Grã-Bretanha, a polícia neste país tem
informado que estava crescendo número de ataques islamofobios, a tal ponto que
a ganhadora britânica de concursos de culinários no ano passado, Nadia Hussein
disse que no trem onde viajava, um homem se recusou a sentar-se no assento ao
lado dele porque "não queria sentar ao lado de um muçulmano.
O
secretário-geral do Conselho Muçulmano da Grã-Bretanha, Haron Khan, nesta
versão, pediu a todos os líderes dos partidos britânicos tomarem medidas contra
a crescente onda de islamofobia no país e solidariedade para com os muçulmanos
que radicam nele.
-Em
outro incidente ocorrido recentemente na Suíça, três adoradores muçulmanos
foram feridos por um atirador que invadiu um centro de oração islâmica onde
estavam reunidos. Polícia de Zurique também informou sobre danos a edifícios
vizinhos a recinto. As vítimas eram três homens de 30, 35 e 56, o mais jovem e
o maior ficavam gravemente feridos.
Nos
Estados Unidos, após a vitória de Donald Trump, tem aumentado a onda de ataques
contra muçulmanos. Trump durante a sua campanha, se comprometeu proibir a
entrada de mais muçulmanos e refugiados ao seu país. Neste sentido, os
muçulmanos anunciaram que se Trump cumprir o que declarado, estaria violado um
dos importantes princípios fundamentais dos Estados Unidos baseado em liberdade
da religião. Agora, com Trump como presidente dos Estados Unidos, se tem criado
uma atmosfera em escolas, universidades e comunidade norte-americana em que os
muçulmanos não se sentem seguros.
Segundo
as estatísticas anunciadas pelo Conselho de Relações muçulmanos dos EUA em Los
Angeles, a partir do dia da realização de eleições presidenciais nos EUA até
agora, receberam cerca de 200 relatos de ataques contra muçulmanos no país
mencionado.
As
medidas violentas e discriminatórias contra os muçulmanos nos Estados Unidos e
seu crescimento após a eleição do novo presidente dos Estados Unidos tem
causado muita preocupação entre os ativistas cívicos.
Tanto
assim que na tarde do Sábado 17 de dezembro, a convite do Centro para a Paz, em
Washington, mais de três mil pessoas de ativistas cívicos e políticos e outro
status da comunidade americana participaram de uma reunião onde estudaram
maneiras de combater medidas de Gabinete de Trump contra os muçulmanos.
Na
consulta, o advogado e analista, Deepa Iyer em um discurso sobre o tema da
justiça racial e solidariedade no contexto da evolução demográfica nos Estados
Unidos em bairros e escolas e sobre o registo de muçulmanos dentro do ano 2001,
em Nova York, disse: Passada 15 anos dos acontecimentos de 11 de Setembro,
ainda estamos testemunhando a discriminação racial e a discriminação extra e
violência contra muçulmanos nos Estados Unidos".
"Depois
do 11 de Setembro, uma lei foi aprovada nos EUA pela qual os muçulmanos tiveram
que se registrar no Departamento de Imigração.
Depois
destes acontecimentos, o departamento continua a operar dentro do Departamento
de Segurança Interna dos Estados Unidos.
"Devido
a esta lei, dezenas de muçulmanos foram presos ou deportados injustamente, e
embora em 2005, a lei em questão fosse cancelado, o Gabinete de Trump tem a
intenção de revigora-la novamente".
O
ativista passou a dizer: "Por tudo isso, peço-lhes estar preparados e
evitar que Trump novamente fazer cumprir esta lei." Ele também exortou os participantes
a entrar em contato com seus representantes regionais no Congresso para pedir a
Obama, para eliminar essa lei, do Departamento de Segurança Interna dos Estados
Unidos para que o novo presidente não comece a vigora-la de novo.
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