Raul
Diniz, opinião
Acredito
que a sociedade civil ativamente participativa, e a oposição estão de certa
maneira a ser enganados através do jogo engendrado pela casa de segurança
difundido pela barulhenta mídia do estado controlada indevidamente pelo MPLA
partido-estado, no poder a 42 anos ininterruptos.
Apesar
de exposto, João Lourenço não deve ser considerado como o alvo principal o
julgamento popular nessa campanha eleitoral, que de modo perigoso caminha para
uma estrondosa fraude enuncia.
O
casamente entre os dois bananas pai banana JES, e o pequeno irrequieto
bananinha JL, serve apenas como subterfúgio para esconder a verdadeira face do
esquema montado para manter por detrás das cortinas o indecoroso ditador no
poder.
O
alvo de escrutínio nas próximas eleições, com toda certeza não é deveria de
maneira nenhuma sobre o candidato exposto João Lourenço, mas, sim sobre os
ombros do ditador José Eduardo dos Santos, presidente vitalício do MPLA,
carrasco do povo angolano, e promotor chefe da nossa desgraça, esse sim é a
quem se deve imputar toda responsabilidade da nossa desgraça se miséria
endêmica.
JES
é em primeiro lugar o presidente da ditadura, chefe de um desprezível regime
caduco, ele é o insigne promotor da corrupção assassina, que mata com a falta
de medicamentos, comida, água etc.... ele não pôde sair ileso do poder, sem
nenhuma acusação em público, aliás, nem ele nem seus filhos e familiares devem
sair ilesos como se fossem pessoas honestas.
Apesar
de JL ser parte integrante da corrupção institucionalizada, seria um erro
crasso, senão mesmo uma grande perca de tempo, caso a sociedade angolana se
permita andar a reboque das gralhas equivocadas difundidas pela retorica
improcedente, do candidato escolhido pelo monarca feudal envelhecido.
Fica
difícil levar a sério João Lourenço e muito mais difícil fica dar-lhe qualquer
credito em relação a sua capacidade de poder vir a colocar Angola nos anais
civilizacionais da democracia mundial.
Como
poderia o filho candidato banana I, indicado pelo presidente e pai espiritual
banana II, ter nas suas mãos o poder para combater a corrupção, quando se sabe
que o promotor da corrupção, que paralisa a décadas o desenvolvimento
necessário para o crescimento econômico sustentado, é precisamente aquele que o
catapultou para candidato ao poleiro presidencial!
Por
outro lado, a possibilidade de João Lourenço tirar o país do lamaçal em que se
encontra é “zero” nenhum. Trata-se aqui de uma candidatura tampão para encobrir
a verdadeira face do regime que é a de manter insistentemente no poder o ditador
José Eduardo dos Santos, desta vez por detrás das cortinas palaciana.
João
Lourenço é pequeno demais, não tem credibilidade, nem possui qualquer
autoridade moral para ousar pretensiosamente passar um atestado de burrice a
toda sociedade inteligente ativa como tem tentando fazer.
Quando
um candidato que afirma ter capacidades para normalizar o país, não fala nem
furtivamente como irá fazê-lo, quando um candidato não dialoga abertamente com
o eleitorado, nem consegue abordar em público relevantes para a vida do povo,
que verdade trará para o futuro.
Um
candidato que tem medo de expor as suas ideias e se cala em relação a problemática
empresa pública Sonangol, um candidato que nada diz acerca do fundo soberano
angolano mortalmente golpeado. Afinal o que fará JL, vai tudo continuar como
está? Vai manter no poleiro os atuais presidentes, filhos do ditador?
Que
espécie de estadista seria uma pessoa, que sequer consegue explicar claramente
o que fará com o canal 2 da televisão do estado, se continuam nas mãos de
outros dois filhos do tirano! Afinal o que se pode esperar de um aluno
estruturalmente mal concebido para substituir um ditador em decadência na
presidência da república?
Afinal
a atual direção do MPLA é somente uma confraria de malandros, corruptos e perigosos
arruaceiros.
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