terça-feira, 4 de abril de 2017

PRESIDENTE BANANA QUER GENERAL BANANA NA PRESIDÊNCIA DE ANGOLA


Raul Diniz, opinião

Acredito que a sociedade civil ativamente participativa, e a oposição estão de certa maneira a ser enganados através do jogo engendrado pela casa de segurança difundido pela barulhenta mídia do estado controlada indevidamente pelo MPLA partido-estado, no poder a 42 anos ininterruptos.

Apesar de exposto, João Lourenço não deve ser considerado como o alvo principal o julgamento popular nessa campanha eleitoral, que de modo perigoso caminha para uma estrondosa fraude enuncia.

O casamente entre os dois bananas pai banana JES, e o pequeno irrequieto bananinha JL, serve apenas como subterfúgio para esconder a verdadeira face do esquema montado para manter por detrás das cortinas o indecoroso ditador no poder.

O alvo de escrutínio nas próximas eleições, com toda certeza não é deveria de maneira nenhuma sobre o candidato exposto João Lourenço, mas, sim sobre os ombros do ditador José Eduardo dos Santos, presidente vitalício do MPLA, carrasco do povo angolano, e promotor chefe da nossa desgraça, esse sim é a quem se deve imputar toda responsabilidade da nossa desgraça se miséria endêmica.

JES é em primeiro lugar o presidente da ditadura, chefe de um desprezível regime caduco, ele é o insigne promotor da corrupção assassina, que mata com a falta de medicamentos, comida, água etc.... ele não pôde sair ileso do poder, sem nenhuma acusação em público, aliás, nem ele nem seus filhos e familiares devem sair ilesos como se fossem pessoas honestas.

Apesar de JL ser parte integrante da corrupção institucionalizada, seria um erro crasso, senão mesmo uma grande perca de tempo, caso a sociedade angolana se permita andar a reboque das gralhas equivocadas difundidas pela retorica improcedente, do candidato escolhido pelo monarca feudal envelhecido.

Fica difícil levar a sério João Lourenço e muito mais difícil fica dar-lhe qualquer credito em relação a sua capacidade de poder vir a colocar Angola nos anais civilizacionais da democracia mundial.

Como poderia o filho candidato banana I, indicado pelo presidente e pai espiritual banana II, ter nas suas mãos o poder para combater a corrupção, quando se sabe que o promotor da corrupção, que paralisa a décadas o desenvolvimento necessário para o crescimento econômico sustentado, é precisamente aquele que o catapultou para candidato ao poleiro presidencial!

Por outro lado, a possibilidade de João Lourenço tirar o país do lamaçal em que se encontra é “zero” nenhum. Trata-se aqui de uma candidatura tampão para encobrir a verdadeira face do regime que é a de manter insistentemente no poder o ditador José Eduardo dos Santos, desta vez por detrás das cortinas palaciana.

João Lourenço é pequeno demais, não tem credibilidade, nem possui qualquer autoridade moral para ousar pretensiosamente passar um atestado de burrice a toda sociedade inteligente ativa como tem tentando fazer.

Quando um candidato que afirma ter capacidades para normalizar o país, não fala nem furtivamente como irá fazê-lo, quando um candidato não dialoga abertamente com o eleitorado, nem consegue abordar em público relevantes para a vida do povo, que verdade trará para o futuro.

Um candidato que tem medo de expor as suas ideias e se cala em relação a problemática empresa pública Sonangol, um candidato que nada diz acerca do fundo soberano angolano mortalmente golpeado. Afinal o que fará JL, vai tudo continuar como está? Vai manter no poleiro os atuais presidentes, filhos do ditador?

Que espécie de estadista seria uma pessoa, que sequer consegue explicar claramente o que fará com o canal 2 da televisão do estado, se continuam nas mãos de outros dois filhos do tirano! Afinal o que se pode esperar de um aluno estruturalmente mal concebido para substituir um ditador em decadência na presidência da república?

Afinal a atual direção do MPLA é somente uma confraria de malandros, corruptos e perigosos arruaceiros.

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