Nos
instantes que se seguiram ao fecho das urnas (19.00 de Lisboa) as sondagens,
designadamente as da estação France 24 apontam para uma maioria absoluta
esmagadora do REM, partido do presidente Macron
Fechadas
as urnas às 20.00 (menos uma hora em Lisboa) as primeiras projecções apontam
para uma enxurrada da votação do partido de Emmanuel Macron (REM) que parece
ter garantido a maioria absoluta.
Estas
primeiras projecções de votos, conjugadas com a previsível repartição de
mandatos dão o seguinte quadro:
-
REM, 32%, correspondentes a 390 a 430 mandatos (muito acima dos 289 do limiar
da maioria absoluta)
-
LR (conservadores), 21,5%, correspondentes a 85 a 125 mandatos
-
FN (extrema-direita), 14%, correspondentes a 3 a 10 mandatos
-
FI (esquerda radical), 11%, correspondentes a 11 a 21 mandatos
-
PS, 10,2%, correspondentes a 20 a 35 mandatos
Duma
primeira leitura destas estimativas resulta que Les Republicains (LR) serão a
principal força da oposição. A Frente Nacional (FN) consegue representação
parlamentar mas não deverá ter lugares suficientes para constituir grupo
parlamentar (15 deputados), tal como a França Insubmissa (FI). Já o PS, parece
conseguir ficar ao nível dos dois dígitos e ter a quase de certeza de
constituir grupo parlamentar.
Algumas
destas previsões terão que ser afinadas à luz do crivo dos resultados finais
que determinarão quem é desde já eleito (mais de 50% de votos) e quem vai
disputar a segunda volta dentro de oito dias que poderá ter duelos a dois, a
três ou mesmo a quatro (basta ter mais de 12,5%), onde todas as alianças e
acordos de desistência mútua são possíveis.
Rui
Cardoso | Expresso | Foto: CHRISTOPHE PETIT TESSON / POOL
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