A
inauguração da nova base militar chinesa em Djibuti reafirmou o país,
localizado no nordeste da África, como um ponto estratégico e de interesse para
várias potências mundiais.
Pequim
inaugurou oficialmente em Djibuti a sua primeira base militar no exterior. A
ocasião foi marcada por uma cerimônia, durante a qual se hasteou a bandeira da
China nas novas instalações no país africano, relatou Reuters, citando fontes
oficiais chinesas. A data é simbólica, pois 1 de agosto é o aniversário de 90
anos do Exército de Libertação Popular.
Pequim
começou a construção da base militar em solo africano no início do ano passado.
A instalação será usada para a manutenção de navios militares chineses que
realizam patrulhas contra pirataria na região que abrange o golfo de Aden, o
mar Vermelho, o mar Arábico e parte do Oceano Índico.
Além
disso, China pretende fornecer apoio logístico aos membros de suas forças
armadas para realizar missões marítimas de escolta na área e para apoiar
missões de paz e de ajuda humanitária da ONU na África e Ásia Ocidental.
Em
julho, a China enviou navios e tropas para a nova base em Djibuti para
atender os requisitos de defesa e de operação das instalações.
Graças
à sua localização, infra-estrutura e por contar com um dos portos mais bem
equipados da região, Djibuti é um local estratégico para a comunidade
internacional.
O
pequeno país africano, situado entre Somália e Eritreia, é limitado ao leste
pelo estreito de Bab el Mandeb e pelo golfo de Aden. Esse um dos pontos
estratégicos globais, pelo qual transita um volume significativo de petróleo
advindo do golfo Pérsico.
Djibuti
possui uma população de 800 mil habitantes e já abriga instalações militares
nos EUA, França e Japão. A chegada das tropas chinesas reforça a sua
importância estratégica para a segurança do comércio de energia.
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