O Brasil de Fato está em Caracas,
onde acompanha os fatos recentes da política e do cotidiano no país
A Venezuela vive uma complexa
crise política e econômica, que se arrasta por cerca de quatro anos. No centro
do turbilhão está o governo de Nicolás Maduro, eleito em abril de 2013.
Herdeiro político do
ex-presidente Hugo Chávez, Maduro chegou ao poder em meio à comoção pela morte
do líder que, além de impulsionar a chamada Revolução Bolivariana, colocou o
país petroleiro no mapa geopolítico mundial. A ausência de Chávez, no entanto, fortaleceu
a oposição, que não deu trégua ao governo Maduro, primeiro desconhecendo sua
vitória, passando por tentativas de tirá-lo do poder por meio de referendo ou
promovendo protestos constantes que paralisam o país.
Maduro, que se autointitula
"o primeiro presidente operário do país", tem como desafio maior
pacificar uma Venezuela, convulsionada pelos protestos oposicionistas e por uma
brutal guerra econômica, que gera desabastecimento de alimentos e produtos
básicos.
Para reagir no campo da política,
Maduro convocou uma Assembleia Nacional Constituinte, que foi eleita e assumiu
em agosto de 2017. O centro do processo é debater com os venezuelanos os rumos
do país.
Para 2018, o governo bolivariano
convocou eleições presidenciais, que ocorreram no dia 20 de maio e resultaram
na vitória de Nicolás Maduro, candidato à reeleição pelo Partido Socialista
Unido da Venezuela (PSUV). Também ocorreram na mesma data as eleições dos
conselhos legislativos estaduais e municipais venezuelanos.
O Brasil de Fato está
acompanhando o cotidiano da Venezuela de perto e publica aqui as reportagens
produzidas por nossa correspondente no país, Fania Rodrigues.
Brasil de Fato
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