domingo, 21 de abril de 2019

Escutem, Zés Ninguém!


Porque não na Páscoa católica, apostólica e romana, pespegar com a verdade frente aos nossos olhos? Verdade dita por um Francisco que é papa. Dita e sentida por via das corporações e dos profissionais rastejantes que as sustentam com seu labor.

São muitos milhões os que sentem aquele colonialismo ideológico que todos os dias nos invade as casas via um ecrã e uns jornalistas com outros que obedecem às vozes dos donos tal qual cachorros amestrados, dóceis, servis, sem a merecida consideração e respeito pela profissão que uns quantos ainda exercem com rigor e deviam ser modelos a gerar mais e melhor jornalismo por parte dos que encaram aquela profissão como mercenários, numa busca incessante por quem lhes dê mais e pague melhor. E depois argumentam que também têm família para sustentar... E antes? Quando não a tinham? Porque tão jovens se venderam e vendem ao galopante colonialismo ideológico  disseminado, que já nem o diferenciam da pesquisa obrigatória e luta pela verdade de factos e respetiva divulgação pública sem sofismas?


Páscoa feliz, mesmo assim. Até aos imensos servis mendicantes a quem também se destina este pascal apontamento... Afinal é muito provável que tudo não passe de tosca reação a verdades contidas no escrito por Wilhelm Reich em "Escuta, Zé Ninguém!", com  muito provável adenda de Francisco - que muito precisam e merecem. Na esperança de que se libertem do sonolento percurso rastejante e imensamente servil.

Aos que desconhecem o referido autor não será estulto deixar aqui o breve escrito sobre ele, que consta na Wikipedia:

"Wilhelm Reich foi um médico, psicanalista e cientista natural. Ex-colaborador de Sigmund Freud, rompeu com este para dar prosseguimento à elaboração de suas próprias ideias no campo da psicanálise"

E sobre o referido livro, retirado de Google Books:

"Nesta obra, Reich mostra o que o homem comum faz a si mesmo - como sofre, como se revolta, como homenageia seus inimigos e mata seus amigos, como sempre que conquista o poder em 'nome do povo' ele o utiliza mal e transforma em algo mais cruel do que a tirania à qual estava subjugado anteriormente, nas mãos da elite."

Haja páscoas!

Mário Motta | Redação PG

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