domingo, 16 de abril de 2023

ALIADOS DE TONY BLAIR JULGADOS POR CRIMES DE GUERRA

Blair é recebido por Thci como convidado de honra, no Kosovo

Mark Curtis [*]

Quatro membros do Exército de Libertação do Kosovo (KLA) estão a ser julgados em Haia por crimes de guerra durante o conflito de 1999 sobre o Kosovo. Nessa guerra, o KLA era considerado terrorista pelo Reino Unido, mas foi apoiado secreta e abertamente pelo governo trabalhista.

O secretário dos negócios estrangeiros, Robin Cook, esteve em contato direto com o líder do KLA Hashim Thaci, agora em julgamento por crimes de guerra, durante a guerra do Kosovo.

O Reino Unido deu secretamente formação militar ao KLA enquanto mantinha ligações de trabalho com a Al-Qaeda.

Blair negou no parlamento que o Reino Unido estivesse a treinar o KLA.

A campanha de bombardeamento da NATO contra a Jugoslávia de Slobodan Milošević em 1999 é sistematicamente apresentada como uma "intervenção humanitária". Há muito que Tony Blair é elogiado por ter ido em defesa da etnia albanesa no território do Kosovo, sujeita a abusos cada vez mais brutais pelo exército jugoslavo desde finais de 1998.

O KLA combateu as forças jugoslavas até à campanha aérea de 78 dias da NATO, iniciada em março de 1999, forçando o exército de Milošević a sair do Kosovo. Antes e durante a guerra, a Grã-Bretanha colaborou com o KLA, que atuou essencialmente como forças terrestres da NATO no Kosovo.

Catorze anos depois, o antigo líder do KLA, Hashim Thaci, e três outros membros superiores estão agora em julgamento acusados de crimes de guerra e crimes contra a humanidade, incluindo homicídio, desaparecimentos forçados, perseguição e tortura.

O procurador em Haia alega que os quatro fizeram parte de uma empresa criminosa conjunta para controlar o Kosovo, "intimidando ilegalmente, maltratando, cometendo violência contra, e eliminando aqueles que eram considerados opositores".

As vítimas destes alegados crimes incluem sérvios, ciganos e albaneses considerados colaboradores das forças sérvias ou opositores políticos do KLA.

‘Grupo terrorista’

O KLA incluía albaneses empenhados em garantir a independência do Kosovo da Jugoslávia e em promover uma "Grande Albânia" na sub-região. A força consistia numa mistura de jovens e estudantes radicalizados, professores e médicos, membros de famílias influentes e marginais locais. A força avanço com a luta armada e fez a sua estreia militar no início de 1996 ao bombardear campos de refugiados sérvios das guerras na Croácia e na Bósnia e ao atacar funcionários do governo jugoslavo e esquadras de polícia.

Em meados de 1998, o KLA controlava um grande segmento do Kosovo e tinha armado e organizado milhares de combatentes. Era uma força formidável no terreno quando, no meio de uma crescente guerra civil, o exército jugoslavo lançou uma brutal ofensiva em grande escala no Kosovo, em março de 1999.

Desde o seu início, o KLA visou civis sérvios e albaneses, em especial os considerados colaboradores das autoridades. Documentos britânicos desclassificados mostram o presidente do Comité Conjunto de Inteligência, Michael Pakenham, escrevendo em setembro de 1998 que o KLA está "a explorar a situação dos civis, e ele próprio parece ter cometido atrocidades contra os sérvios".

Os EUA e a Grã-Bretanha reconheceram abertamente o KLA como uma organização terrorista. Em fevereiro de 1998, o enviado especial da administração Clinton ao Kosovo, Robert Gelbard, descreveu o KLA como "sem qualquer dúvida um grupo terrorista". Do mesmo modo, o Secretário dos Negócios Estrangeiros Robin Cook afirmou no Parlamento em março de 1998: "Condenamos veementemente o uso da violência para objetivos políticos, incluindo o terrorismo do auto-denominado Exército de Libertação do Kosovo". Em novembro de 1998, e novamente em janeiro de 1999, Cook disse que "a maioria dos assassinatos" no Kosovo tinham sido recentemente levados a cabo pelo KLA, cujas atividades contra os kosovares comuns serviam apenas para "prolongar o seu sofrimento". As declarações parlamentares dos ministros britânicos deixam claro que continuaram a considerar o KLA como uma organização terrorista até ao início da campanha de bombardeamentos em março de 1999. "Condenamos as suas atividades violentas", dizia um relatório interno do Ministério dos Negócios Estrangeiros sobre o KLA em agosto de 1998.

De facto, os documentos de 1998 mostram claramente que políticos britânicos estavam preocupados com os ataques aéreos contra a Jugoslávia que estavam então a analisar iriam dar poder ao KLA e às suas reivindicações de independência total para o Kosovo, aos quais Whitehall [o governo britânico] se opunha.

Os estrategas britânicos chegaram a ponderar uma ação militar contra o KLA nesta altura, mas excluíram-na como sendo impraticável.

O KLA era também amplamente conhecido por estar envolvido no tráfico de heroína para a Grã-Bretanha enquanto o MI6 investigava as suas ligações ao crime organizado. Brian Donnelly, embaixador britânico na Jugoslávia, escrevia em junho de 1998: "Alguns, pelo menos no KLA, são provavelmente os primeiros primos dos albaneses que dirigem o crime organizado e a droga em toda a Europa".

Ligações à Al-Qaida

O KLA também tinha desenvolvido ligações à Al-Qaeda. Osama Bin Laden terá visitado a Albânia e estabelecido uma operação nesse país em 1994. Nos anos que antecederam a campanha de bombardeamentos da NATO, mais militantes da Al-Qaeda deslocaram-se para o Kosovo para apoiar o KLA, financiado por fontes da Arábia Saudita e dos Emirados Árabes Unidos. Em finais de 1998, o chefe dos serviços secretos albaneses dizia que Bin Laden tinha enviado unidades para combater no Kosovo. Constava que a Al-Qaeda estava a ajudar centenas de combatentes estrangeiros a atravessar da Albânia para o Kosovo, incluindo veteranos do grupo militante Jihad Islâmica da Bósnia, Chechénia e Afeganistão, portadores de passaportes falsos.

Muitos combatentes do KLA tinham treinado em campos da Al-Qaeda no Afeganistão e na Albânia. Uma das "ligações" entre Bin Laden e o KLA alegadamente identificada pelos serviços secretos norte-americanos era "uma área de encenação comum em Tropoje, Albânia, um centro para terroristas islâmicos". Uma unidade do KLA foi liderada pelo irmão de Ayman al-Zawahiri, então braço direito de Bin Laden, segundo um alto funcionário da Interpol que mais tarde prestou depoimento ao Congresso dos EUA.

Questionado no parlamento em novembro de 1998 sobre um artigo nos media afirmando que tinham sido vistos combatentes mujahideen com as forças do KLA no Kosovo, Robin Cook declarou: "Li esse relatório com preocupação". Em março de 1999, o seu adjunto, o Ministro dos Negócios Estrangeiros Tony Lloyd, disse à Câmara dos Comuns que o governo tinha conhecimento de relatos mediáticos de contatos entre grupos terroristas islâmicos e o KLA, mas "não temos provas de envolvimento sistemático".

O uso da palavra "sistemático" foi provavelmente escolhido cuidadosamente para insinuar que o governo tinha algum conhecimento.

Contatos

A dada altura, em 1996, os serviços secretos britânicos, juntamente com as secretas americana e suíça, fizeram o seu primeiro contato conhecido com um alto funcionário do KLA na Albânia, provavelmente Shaban Shala, um comandante que lutaria no Kosovo em 1999 e também dentro da Sérvia em 2000. Os contactos formais entre o KLA e os EUA tiveram lugar em julho de 1998 quando Chris Hill, o enviado especial dos EUA ao Kosovo, se encontrou com funcionários do KLA. No dia seguinte, um diplomata britânico também se encontrou com funcionários do KLA na sua sede na aldeia de Klecka, no centro do Kosovo.

O governo britânico alegou mais tarde que "uma reunião inicial" entre um funcionário da embaixada britânica na capital jugoslava, Belgrado, e líderes do KLA ocorreu a 30 de Julho de 1998. Se assim foi, isto aconteceu dois dias após a Ministra dos Negócios Estrangeiros Baronesa Symons ter reconhecido numa resposta a uma pergunta parlamentar que o KLA era uma organização "terrorista" e que "era claro" que tinha "adquirido quantidades significativas de armas na Albânia".

Em outubro, Robin Cook tornava claro que a Grã-Bretanha se opunha ao objetivo político do KLA de forjar uma Grande Albânia. "Não há lugar no mapa internacional para uma Albânia maior - tal como não há para uma Sérvia maior ou uma Croácia maior", disse. Contudo, foi por volta desta altura que a Grã-Bretanha começou a treinar as forças que reconhecia não só como terroristas, mas a cuja agenda política se opunha e que tinham ligações com a Al Qaeda.

Formação

Em finais de 1998, a Agência de Inteligência da Defesa dos EUA abordou o MI6 com objetivo de armar e treinar o KLA, informou mais tarde o jornal The Scotsman. Uma fonte militar britânica sénior afirmou ao jornal: "O MI6 subcontratou então a operação a duas empresas de segurança britânicas, que por sua vez abordaram vários antigos membros do fregimento (22 SAS). Foram então elaboradas listas de armas e equipamento necessários para o KLA". "Enquanto prosseguiam estas operações secretas", salientava o jornal, "membros ativos do regimento 22 SAS, na sua maioria do esquadrão D da unidade, eram destacados pela primeira vez para o Kosovo antes do início da campanha de bombardeamentos em março".

Algumas semanas após o início dos bombardeamentos, o Sunday Telegraph relatava que os combatentes do KLA estavam a receber formação SAS em dois campos na Albânia, um perto da capital Tirana, e o outro perto da fronteira do Kosovo, muito provavelmente perto da cidade de Bajram Curri. Este era o centro das operações militares do KLA, onde uma série de campos de treino pontilhavam ao longo das colinas e de onde eram recolhidas e distribuídas armas. Era também aí que os combatentes jihadistas tinham o seu centro comum com o KLA, tal como fora assinalado pelos anteriores relatórios dos serviços secretos dos EUA.

A formação britânica incluiu alegadamente a instrução de oficiais do KLA em táticas de guerrilha e manipulação de armas, técnicas de demolição e emboscada, bem como a realização de operações de recolha de informações sobre posições sérvias. A operação secreta foi alegadamente financiada pela CIA, enquanto os serviços secretos alemães, o Bundesnachrichtendienst (BND), forneceram armas e formação.

"Supermercado de armas”

O governo britânico foi informado de que o fornecimento de armas ao KLA se realizava perto da fronteira albanesa com o Kosovo, pelo menos em junho de 1998. Os documentos desclassificados mostram que foi então enviado um relatório confidencial a Blair por Paddy Ashdown, um antigo oficial das forças especiais na altura líder dos Democratas Liberais, após uma visita aos Balcãs. Ashdown reportou a opinião albanesa de que as armas estavam a ser transportadas para o KLA pela máfia albanesa. "Tinham sido criados "supermercados" de armas clandestinas na fronteira albanesa/Kosovo "nos quais as unidades do KLA e indivíduos a caminho do estrangeiro para se juntarem ao KLA são capazes de comprar as suas necessidades", escreveu ele.

Ashdown também visitou Bajram Curri e sublinhou que Tropoje era "quase certamente o centro principal [sic]" do fornecimento de armas ao KLA. As autoridades policiais da Albânia "estão certamente a fechar os olhos ao que está a acontecer", escreveu ele. Ashdown escreveu ainda que o governo albanês "tem provas de tentativas islâmicas de infiltração no KLA (especialmente do Irão), mas acredita que tal não foi bem sucedido".

Negações

A formação britânica foi mantida em segredo. Os ministros negavam constantemente qualquer conhecimento das fontes de armas ou formação do KLA quando solicitados no parlamento.

A 13 de abril de 1999, três semanas após o início dos bombardeamentos da NATO, e poucos dias antes de o Telegraph ter divulgado o treino britânico, Tony Blair afirmou no parlamento: "a nossa posição sobre o treino e o armamento do KLA permanece a mesma - não somos a favor de o fazer... Não temos planos para mudar isso". Por vezes, os ministros usavam uma linguagem esclarecedora. Baroness Symons declarou em duas ocasiões, em março e maio de 1999, que não havia "nenhuma prova firme" e "nenhuma informação fiável" sobre as fontes de armas e treino do KLA. O uso das palavras "firme" e "fiável" é revelador, sendo um método comum usado por políticos para fingir ignorância sobre questões de que estão cientes.

Uma razão para o secretismo era o facto de essa formação ter violado a Resolução 1160 do Conselho de Segurança da ONU, que proibia o armamento ou o treino de forças em toda a Jugoslávia.

James Bissett, antigo embaixador canadiano na Jugoslávia e Albânia, escreveu mais tarde que a formação americana do KLA em 1998 incluiu "enviá-los de volta ao Kosovo para assassinar presidentes de câmara sérvios, emboscar polícias sérvios e intimidar os albaneses hesitantes do Kosovo". "A esperança", acrescentou, "era que com o Kosovo em chamas a NATO pudesse intervir e, ao fazê-lo, não só derrubar Milosevic, o homem forte sérvio, mas, sobretudo, fornecer à organização militar [NATO], envelhecida e cada vez mais irrelevante, uma razão para a sua existência futura".

O líder do KLA Hashim Thaci explicou que "qualquer ação armada que empreendêssemos traria represálias contra civis [pelas forças sérvias]. Sabíamos que estávamos a pôr em perigo um grande número de vidas civis".

"Olhos e ouvidos"

Sem dúvida que o KLA se revelou útil para os estrategas anglo-americanos. Blair declarou um mês após os bombardeamentos da NATO que "o KLA está a ter mais sucesso no terreno no Kosovo e, de facto, retomou certas partes do mesmo".

Descrito em reportagens dos media como os "olhos e ouvidos" da NATO no terreno no Kosovo, o KLA usava telefones por satélite para fornecer à NATO pormenores sobre alvos sérvios, segundo reportagens dos media britânicos. Parte deste equipamento de comunicações tinha sido secretamente entregue ao KLA uma semana antes do início dos ataques aéreos por oficiais norte-americanos que atuavam como "monitores de cessar-fogo" com a Organização de Segurança e Cooperação na Europa. Eram, de facto, agentes da CIA. Também forneceram ao KLA manuais de treino militar dos EUA e conselhos de campo sobre a luta contra o exército e a polícia jugoslavos. O Sunday Times relatou que vários líderes do KLA tinham o número de telemóvel do General Wesley Clark, o comandante da NATO.

Robin Cook, entretanto, realizava uma conferência de imprensa conjunta com representantes do KLA no final de março de 1999 e esteve em contato telefónico direto com o seu comandante no Kosovo, Hashim Thaci, informava a imprensa britânica. O Thaci era "contatado regularmente" por Cook "para obter informações sobre o que estava a acontecer no Kosovo", declarou a deputada trabalhista Alice Mahon ao Parlamento mais tarde, em 1999.

Em maio, o Independent relatava que as forças especiais britânicas e americanas "entraram na ofensiva no Kosovo" e estavam a trabalhar atrás das linhas sérvias "com a ajuda de homens do KLA escolhidos a dedo dos campos no norte da Albânia". Dizia que unidades de até 20 a 30 soldados Aliados trabalhavam com até 100 homens do KLA e citava um comandante superior do KLA dizendo que os soldados do Reino Unido e dos EUA "ou usavam uniformes que não podiam ser relacionados com qualquer unidade Aliada ou estavam disfarçados nos uniformes de combate dos paramilitares sérvios da 'Mão Negra'".

Logo após o início dos bombardeamentos, no início de abril de 1999, mais de 500 albaneses residentes na Grã-Bretanha ofereceram-se para combater no Kosovo, de acordo com representantes do KLA em Londres, embora provavelmente haja exagero nos números. Tal como durante a Guerra da Bósnia alguns anos antes, a Grã-Bretanha e os EUA permitiram, e podem ter facilitado, que britânicos e outros muçulmanos viajassem para o Kosovo como voluntários para a jihad.

Campanha macedónia

O apoio secreto dos EUA à guerrilha do KLA não parou quando a campanha da NATO no Kosovo terminou em junho de 1999, ou mesmo com a queda de Milosevic em outubro de 2000. Após o conflito do Kosovo, as forças do KLA lançaram novas guerras no sul da Sérvia e Macedónia para promover o seu objetivo de uma Grande Albânia, ambas apoiadas inicialmente pelos EUA – mas não, aparentemente, pela Grã-Bretanha.

Em março de 2001, os guerrilheiros do KLA começaram a operar através da fronteira próxima do Kosovo com a Macedónia, liderados por vários comandantes previamente treinados pelas forças britânicas para a campanha do Kosovo. Agora lutando sob a bandeira do Exército de Libertação Nacional (NLA), formado no início de 2001, dois dos comandantes kosovares deste golpe na Macedónia tinham sido instruídos pelo SAS e pelo Regimento de Pára-quedistas nos campos perto de Bajram Curri, no norte da Albânia, em 1998 e 1999. Um organizava o fluxo de armas e homens para a Macedónia, enquanto o outro ajudava a coordenar o assalto à cidade de Tetevo, no norte do país, perto da fronteira com o Kosovo.

As forças do NLA eram chamadas "terroristas" por Robin Cook e "bandidos assassinos" pelo Secretário-Geral da NATO Lord Robertson, tal como tinham sido antes dos bombardeamentos de março de 1999, quando, como o KLA, os britânicos colaboravam com eles.

Os fornecimentos de armas dos EUA ao NLA ajudaram a guerrilha a controlar quase um terço do território da Macedónia até agosto de 2001. Contudo, em pouco tempo, Washington, sob pressão dos seus aliados da NATO, começou a refrear a sua força de representação e a lançar o seu peso por detrás das conversações de paz.

Thaci emergiu da resolução diplomática da guerra do Kosovo como o líder da facção mais forte no seio do KLA e tornou-se o primeiro primeiro-ministro do Kosovo. Após as eleições de 2016, tornou-se presidente do território, demitindo-se em 2020 após acusações de crimes de guerra.

Para além de Thaci, também em julgamento em Haia estão Kadri Veseli, antigo chefe da secreta do KLA, Rexhep Selimi, chefe da direcção operacional do KLA, e Jakup Krasniqi, membro da direção política do KLA. Este é um extrato atualizado e editado do livro de Mark Curtis, Secret Affairs : Britain's Collusion with Radical Islam (Secret affairs: O conluio britânico com o islão radical), onde são fornecidas referências completas.

14/Abril/2023

Ver também:

  Independência e auto-determinação, James Petras

  Não esqueçam a Jugoslávia, John Pilger

  “Bombardeámos o lado errado”, afirma o ex-comandante da NATO no Kosovo, Lewis Mackenzie

  As estranhas condições da morte de Milosevic, Georges Gastaud

  Kosovo: a estratégia secreta dos Estados Unidos, Michel Collon e Vanessa Stojilkovic

  Bósnia: UE apoia governo corrupto e dispõe-se a enviar tropas para ajudá-lo – Lá a UE não apoia manifestantes anti-governo, como na Ucrânia, AC

[*] Autor de Secret Affairs : Britain's Collusion with Radical Islam

O original encontra-se em declassifieduk.org/on-trial-for-war-crimes-tony-blairs-former-allies/ e a tradução em onda7.blogspot.com/2023/04/bico-calado_0475868394.html

Este artigo encontra-se em resistir.info

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