Artur Queiroz*, Luanda
Agora todos sabem, até os invejados, os kazukuteiros, os distraídos. O exonerador implacável é Fernando Garcia Miala. João Lourenço está num patamar muito superior, é o Destruidor Implacável. As camadas mais desprotegidas da população estão a perecer. Mas todos estão condenados a desaparecer. Por isso é hora de salvar Angola da traição reinante, da destruição impiedosa, do saque insaciável, da fome dolorosa, da pobreza aviltante, do desespero sem retorno, da mortalidade galopante. Tudo por conta de João Lourenço.
A presidência de João Lourenço é um fracasso total. Um buraco sem fundo. O Presidente da República tem dado festivais de impreparação, mediocridade, incultura, maldade atroz. Os angolanos elegeram uma pessoa vingativa, cruel e desumana. Vai passar à História como o Empobrecedor dos Angolanos. insaciável saqueador do erário. O ajustador directo, o viajante esbanjador, o carcereiro, o cultivador da mediocridade, o promotor da cultura de plástico e da ignorância, o cinzentador, o lavador de dólares, o monstro do mobutismo, o zangulador do cobalto da República Democrática do Congo, o afugentador de jovens para o estrangeiro.
João Lourenço conquistou por mérito próprio tantos títulos porque cumpriu escrupulosamente e com nota máxima as mais terríveis malfeitorias. Tomem nota. Arrasou o pouco bem-estar dos angolanos porque o Produto Interno Bruto (PIB) não cresce, não mexe, não dá sinais de subir desde 2017. Muito grave porque a população cresce a 3,7 por cento ao ano. Somos pobres à nascença. O Destruidor Implacável estagnou o investimento petrolífero e a produção caiu de 1.632 milhões de barris de petróleo por dia para menos de 1.134 em Setembro de 2024. Gravidade mais grave não existe. Angola só exporta petróleo. Vive do petróleo. O Povo Angolano come do petróleo.
João Lourenço não fez nada para compensar esta queda abrupta na produção de petróleo. Devia ter aumentado a exportação de outras matérias-primas valiosas. O desastre nacional só não é mais grave porque os preços do petróleo têm sido altos tendo atingido 101,8 dólares por barril em 2022.
Em Angola, 45 por cento dos poços de petróleo estão fechados. João Lourenço não quer saber disso nem faz nada para inverter a situação. Isto quer dizer que metade da indústria petrolífera está parada. Não produz! Em palavras simples isto chama-se sabotagem económica. As exportações de petróleo caíram de 575,5 milhões de barris diários em 2017 para 293,3 milhões em Setembro de 2024. João Lourenço tem uma agenda secreta de empobrecimento dos angolanos. Só enriquecem e engordam os seus amigos.
Mais de 3,5 milhões de Angolanos vivem na pobreza extrema! Mais de 60 por cento não têm emprego. Mais de 80 por cento vivem da economia informal. Esta tragédia é a coroa de glória do Destruidor Implacável.
João Lourenço escorraçou muitos jovens para o estrangeiro. Desde 2017, mais de 95 mil fugiram de Angola. Mas também escorraçou as poupanças. Por conta de quem está a fazer estas malfeitorias? Há que travar esta tragédia.
Mais grave ainda. Angola arrisca ser expulsa da Iniciativa de Transparência da Indústria Extractiva (ITIE) porque não dá informações obrigatórias. Esconde nomes de Pessoas Expostas Politicamente, beneficiários ou donos dos negócios petrolíferos e mineiros, com destaque para o próprio João Lourenço e familiares, mais os parceiros que desempenham cargos no Executivo. Esta opacidade e o roubo de mais de 16 biliões de dólares do erário atiraram com Angola para o buraco cinzento do Grupo de Acção Financeira Internacional (GAFI).
O Destruidor Implacável
escancarou as portas à pilhagem desenfreada. Desde 2017 saíram rios de dinheiro
do orçamento da Presidência, do Tesouro Cambial do Ministério das Finanças, das
Reservas Internacionais do Banco Nacional de Angola e dos ajustes directos em
concursos públicos. A vilanagem saca
O Destruidor Implacável deixou para trás mais de 55 por cento da população juvenil. Mais de três milhões de crianças não vão à escola. Mais de 4,5 milhões não concluem o ensino secundário. A grande maioria dos que concluem não vai para a Universidade nem faz formação profissional. É impossível acelerar o crescimento do país sem Educação. João Lourenço gasta cinco vezes mais na Defesa e Segurança do que na Educação. O chefe Miala come tudo!
Angola tem a pontuação mais baixa em Educação no Índice Mo Ibrahim! Ocupa o 36º lugar entre 54 países de África. Na Tabela Mo Ibrahim que avalia os governos, Angola soma apenas 43,8 por cento. Isto trocado por palavras quer dizer que a governação de João Lourenço está abaixo de medíocre. É má, péssima, negativa, desastrosa, ruinosa. Mas a pior classificação está na Categoria de Desenvolvimento Humano (Educação, Saúde, Protecção Social e Bem-Estar). O Destruir Implacável despreza os angolanos. Constrói grandes hospitais por obra e graça das comissões, mas não quer saber se estudam ou estão dentes. A riqueza de um país está nas pessoas. Não se mede em dinheiro e luxos.
Angola ocupa um lugar rastejante em Segurança e Estado de Direito. Angola não tem uma Justiça Imparcial e Independente. Não existe a separação de poderes. Procuradores e juízes obedecem às ordens do Destruidor Implacável. É a Justiça dos Dez Por Cento! Justiça sob suspeita de corrupção em vez de estar acima de qualquer suspeita. A Lei e a Constituição não são cumpridas. Os Direitos Humanos são espezinhados. As Liberdades e Garantias confiscadas. Os Direitos Fundamentais eliminados.
O Destruidor Implacável cometeu
uma grande proeza. Em 2017 encontrou a inflação nos 23,7 por cento. Em Setembro
de 2024 trepou para 29,9 por cento. O dólar em 2017 valia 165 Kwanzas. Em
Setembro de 2024 um dólar vale 900 Kwanzas. Por isso Angola passa fome. Morre
de fome. Já só Joe Biden, o demente senil, confia
Que fazer para apear o Destruidor Implacável? A melhor solução é antecipar o Congresso do MPLA para 2025 e eleger um presidente do partido por via democrática, com múltiplas candidaturas. Que ganhe o melhor. Assim o novo presidente pode preparar eficazmente as eleições de 2027. É preciso esquecer o Destruidor Implacável.
A pré-campanha do novo líder do MPLA vai ser muito difícil. Há muito trabalho pela frente para salvar Angola. Porque João Lourenço pôs o país em estado de coma. É urgente salvar Angola de uma governação ruinosa e mobilizar todos os angolanos. Ainda é possível salvar Angola. Mas é preciso agir já em Dezembro de uma forma implacável: Matar o terceiro mandato. Impedir a emenda ilegal dos estatutos. A direcção e os militantes têm de despedir João Lourenço e seu séquito de incompetentes. Não podem continuar a destruir o país.
Hoje o Destruidor Implacável conduziu um comboio entre a Estação do Bungo e o Aeroporto Dr. António Agostinho Neto. Levou com ele uma carrada de ministros. Todos amestrados pelo Sipaio da Damba. Durante a curta viagem, o Manuel Homem levantava-se, fazia umas piruetas e berrava: Não tenho medo das fardas! E gabou-se de ser o salvador das valas de drenagem.
O chefe do Caminho-de-Ferro de Luanda disse à TPA que o grande quebra-cabeças da sua administração é a construção de passagens aéreas para peões, ao longo do canal ferroviário do Bungo ao novo aeroporto. Vamos trocar! Eu trato das passagens aéreas. Ele mete comida na minha mesa e compra-me os medicamentos! Uma mão lava a outra.
O Brigadeiro Daniel Savihemba tomou posse como Comandante do Mecanismo de Pacificação da Região Leste da RDC. Malandrice! Hoje mesmo o M23 tomou de assalto a cidade estratégica de Kamana Gite, escorraçando as milícias “Patriotas”. Assim os “rebeldes” ganham força para a próxima reunião sob os bons ofícios do campeão da paz em África e arredores.
O médico moçambicano Milton Tatia, líder da associação dos médicos, anunciou hoje em Maputo que as manifestações “pacificas” dos bolsonoristas e trumpistas já causaram 16 mortos e 108 feridos graves. Ontem os manifestantes da Internacional Fascista mataram uma criança e um agente da polícia. Bem que podíamos mandar o Manuel Homem para Maputo. De empréstimo definitivo.
A fraude eleitoral em Moçambique atingiu o máximo. Nunca se viu tanta pressão sobre quem tem a responsabilidade de validar os resultados eleitorais finais. Nem na Venezuela os “comanditos” fizeram tanto sangue! É isto que nos espera nas eleições de 2027. Os deputados da Nação têm o dever de legislar no sentido de impedir o terrorismo eleitoral.
Nos EUA, Kamala Harris e Trump estão empatados. Tudo bem. Ele preside às segundas, quartas e sextas. Assim fica com tempo livre no fim-der-semana para jogar golfe e violar estrelas de filmes pornográficos. Ela fica à frente da Casa dos Brancos às terças, quintas e sábados. Aos domingos contratam o Destruidor Implacável para aviar o expediente dos ajustes directos e excomungar os russos por combaterem os nazis da Ucrânia. O mundo fica um autêntico paraíso! Estou salvo.
* Jornalista
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