Expresso Curto a seguir. Bom dia nesta segunda-feira que é pronúncia de semana agitada como as anteriores, sob um governo irascivelmente à direita que mandou às urtigas a social-democracia de Sá Carneiro, o fundador maior do PPD/PSD. Os tipos que agora se alcandoram na direção do dito são negros por abraços e rumos de abertura ao fascismo-mor que se andavam a pelar para instalar na /agora) pseudodemocracia portuguesa. Também isso se vê pelo mundo, nos EUA, na Grã-Bretanha, na União Europeia, etc. Dessa constatação não se salvam perante provas tão evidentes. Ah, porque o Montenegro até aumentou as pensão e outros auxílios sociais, disse a dona Carminda na banca, por entre peixeiradas, do Mercado de Benfica. Oh senhora, o Montenegro só cumpriu minimamente com decisões do Partido Socialista do Costa. Migalhas desprezíveis, dizemos nós, a maioria dos plebeus. Teve de cumprir o que já estava decidido anteriormente... Pois.
O Montenegro é bom no fogo de vista baralhado que quando atinge os plebeus continua a deixá-los 'queimados', prejudicados e injustiçados. Bem, mas isso é o que sentido e mal-vivido pelos plebeus, a realidade. Os pseudo sociais-democratas do Montenegro miram a 'coisa' de outro modo, de acordo com as suas conveniências (que acabam por dar em nada para eles). Exceptuando os papa-tachos, tachinhos e falcatruas. É a política, são os políticos do costume e uns quantos novos nestas andanças que tentam e estão a conseguir ressuscitar o salazarismo avançado. O fascismo, o racismo etc. É o que se vislumbra e já estamos a sentir na pele. Avancemos. Já vamos longos.
No Curto abaixo a autora é a jornalista Isabel Leiria. Aborda as ações da PSP e consequências fascizantes. As chefias por aquela Ex-digníssima instituição estão mesmo de rastros, medíocres. Manipuladas e exageradas... No mínimo. Esperemos que acordem e respeitem a democracia de facto. Queremos ser optimistas. Pois.
Isabel vai por aí, sobre a revolta de dezenas de milhares de portugueses e estrangeiros vítimas deste Portugal ainda cinzentão mas a caminho da negritude se nada se fizer para defender com sucesso a democracia, a justiça social, contra os 'chulos' que recebem 'ordenados' de mais de quinze mil euros mensais e ainda mais mordomias. Esses, que sabemos e muitos outros. Além disso existem os falcatruas... porque chamar-lhes ladrões do que é de todos os portugueses é ofensivo e feioso . Assim dizem os 'dótores'. Pois.
"Não nos encostem às paredes", nem nos continuem a manipular, a aldrabar, a expropriar de uma vida digna que queremos e merecemos porque afinal vossemecês andam a comer à grande e a viver à nossa conta... Caso se corrijam, muito obrigado, grande e injusta cambada.
Sem mais, boa semana... Pois, apesar de não sabermos como tal será possível. Sabemos, mas somos pacifistas, democráticos e chamamos os bois e as vacas pelos nomes. Viva a democracia, viva a liberdade, viva a honestidade. Viva a justiça-social!
O Curto a seguir com vénia aos trabalhadores do Expresso. E a todos vós, plebeus.
Isabel Leiria, jornalista | Expresso (curto)
Bom dia,
Milhares de pessoas saíram à rua em Lisboa no sábado para se juntar à
manifestação “Não nos encostem à parede”, convocada em
solidariedade com os imigrantes visados na operação policial realizada na Rua
do Benformoso no dia 19 de dezembro e contra o racismo e a xenofobia. “Nem
menos, nem mais, direitos iguais”, ouviu-se durante o desfile, que contou com a
presença de representantes do PS, BE, PCP, Livre e PAN, e terminou no Martim
Moniz.
Não muito distante dali, umas centenas de pessoas ouviam as palavras do líder
do Chega, numa vigília “pela autoridade e contra a impunidade” e onde André
Ventura acusou o primeiro-ministro de ter perdido a coragem em relação às
forças de segurança. Pediu mais ações policiais como as do Martim Moniz e
terminou com os participantes a gritarem “encostem-nos à parede”.
À noite, foi o próprio Luís Montenegro que fez questão de se referir ao que se
tinha passado no sábado em Lisboa, fazendo o seguinte parêntesis num encontro nacional de autarcas
social-democratas: "Num dia onde os extremos erguem cada um a sua
bandeira em contraponto, em conflito aberto para o outro, nós somos o elemento
aglutinador, de confluência, de moderação".
Montenegro quis assim chamar para o PSD, que não se fez representar em nenhuma
das manifestações, o papel de “moderado”, colando outros partidos a posições
“extremistas”. As declarações não caíram bem dentro do PS e do Bloco de
Esquerda, com a líder parlamentar socialista, Alexandra Leitão, a considerar “gravíssima”
a expressão de “equidistância” do primeiro-ministro face às duas manifestações,
e a coordenadora do BE, Mariana Mortágua, a criticar uma “simetria
irresponsável entre racismo e antirracismo”. E não terão caído bem junto
de milhares de pessoas que, com e sem partido, decidiram sair à rua pela
afirmação de valores e princípios como respeito, dignidade e união e contra a
violência, de qualquer tipo e praticada seja contra quem for.
“Isto significa uma ação bonita de dizer que ‘nós não nos resignamos’”, tinha
comentado na véspera o presidente da Conferência Episcopal, José Ornelas,
insuspeito de extremismos, em declarações aos jornalistas em Fátima, a propósito da
manifestação “Não nos encostem à parede”.
Sim, é preciso moderação. Mais factos e menos perceções e sensações. Olhar para
os números e voltar a dizer que não há nenhuma relação comprovada entre o aumento da população
imigrante e a criminalidade; que o crime de violência doméstica é o que
“observa o maior número de registos entre toda a criminalidade participada (dados do último Relatório Anual de Segurança Interna, relativo
a 2023). E sim, que existem zonas das cidades onde a insegurança aumenta e
que merecem uma intervenção séria, seguramente que não apenas policial. Ainda
este domingo, uma rixa entre dois grupos na badalada Rua do Benformoso causou
sete vítimas, tendo três sido levadas para o hospital. A PSP está a
investigar.
OUTRAS NOTÍCIAS
A casa a arder Os incêndios que há seis dias atingem a região de Los Angeles já
fizeram 24 mortes (balanço provisório) e destruíram bairros inteiros. Entre habitações, carros, fábricas e armazéns,
contabilizam-se mais de 12 mil estruturas destruídas. Mais de 100 mil
residentes continuam a não poder regressar a casa e dezenas de milhar já foram
avisados que poderão também ter de se mudar. Para esta segunda-feira, prevê-se
um aumento dos ventos que têm ajudado a alimentar o avanço incontrolável das
chamas e feito destes incêndios, em pleno inverno, dos mais devastadores da
Califórnia.
Ano judicial A cerimónia de abertura do ano judicial está agendada para a
tarde desta segunda-feira, num ano que ficará marcado pelo início e continuação
de vários e mediáticos julgamentos e investigações como o do caso BES, que
envolve Ricardo Salgado, Operação Marquês, que tem como principal arguido José
Sócrates, ou a Operação Influencer, que levou à demissão de António Costa do
cargo de primeiro-ministro.
Tensão em Moçambique O candidato presidencial Venâncio Mondlane mostrou-se disponível
para iniciar um "processo de pacificação" caso a Frelimo
aceite condições como a libertação dos detidos durante as manifestações de
contestação aos resultados eleitorais de outubro. Mondlane regressou a
Moçambique na semana passada e insiste em não reconhecer os resultados
anunciados, com a Frelimo a eleger o seu candidato a Presidente da República,
Daniel Chapo. Esperam-me mais manifestações no país hoje.
Um destino a visitar O jornal norte-americano The New York Times
selecionou Coimbra como um dos “52 sítios para ir em 2025”. Nesta
lista anual dos destinos favoritos para visitar no novo ano, a cidade do
Mondego surge em 11.º lugar, descrita como "um bastião da tradição"
que está a ganhar "um novo estilo" e que permite escapar às
“multidões” de Lisboa e Porto. A lista completa está no site do jornal.
Surpresa na Choupana Depois de ter sido interrompido no início do ano por
causa do intenso nevoeiro, o jogo entre FC Porto e o Nacional foi retomado
ontem, com a equipa treinada por Vítor Bruno a perder por 2-0 contra o
Nacional. A derrota impediu o clube de chegar à liderança da I Liga,
com o Sporting a manter-se no 1º lugar.
FRASES
“Disse sempre que estava a refletir sobre esta questão [candidatura à
Presidência da República], não estou a adiar nem a retardar, mas a ultimar essa
reflexão. Quando tiver a reflexão concluída, uma decisão tomada, vou anunciá-la
aos portugueses com toda a clareza ", Marques Mendes, no seu espaço de comentário na SIC
"Tenho duas almas em guerra no interior de mim, mas ainda não decidi", António
José Seguro, o ex-líder do PS entrevistado no domingo no programa de Ricardo Araújo Pereira,
sobre uma possível candidatura presidencial
“Temos a obrigação, não é uma questão de opção, mas de obrigação de garantir
que continuaremos a ser um dos países mais seguros do mundo”, Luís
Montenegro, no discurso de encerramento do 5.º Encontro Nacional de
Autarcas Social-Democratas, que decorreu em Ovar, no sábado.
“Acho inaceitável passar um atestado de corrupção aos autarcas de Portugal.
Isto é absolutamente criminoso”, Manuel Castro Almeida, ministro Adjunto e
da Coesão Territorial, sobre as alterações à lei dos solos aprovadas pelo
Governo e que permitem a construção em solos rústicos reclassificados.
PODCASTS PARA OUVIR
Gouveia e Melo quer férias e Ventura assume candidatura. Quantos mais
protocandidatos há para as presidenciais de 2026? A lista analisada por Maria João Avilez, Carlos Abreu Amorim,
Pedro Siza Vieira e Paulo Baldaia, com a moderação de Ricardo Costa e Bernardo
Ferrão, no Expresso da Meia Noite.
A Califórnia está a arder no inverno. Será possível isso acontecer em Portugal? Pedro Matos Soares, investigador do Instituto Dom Luís da
Universidade de Lisboa conversa com Paulo Baldaia, no Expresso Curto desta
manhã, sobre os incêndios de Los Angeles.
O QUE ANDO A LER
"O nome que a cidade esqueceu", por João Tordo (Ed. Companhia das
Letras)
Natasha emigra da ex-URSS para Nova Iorque, em 1991, depois de uma bomba ter
caído no quintal de sua casa. O trauma provocou-lhe uma gaguez que em nada a
ajudaria a cumprir o estranho trabalho para o qual viria a ser contratada.
Quatro dias por semana, durante duas horas, Natasha, a rapariga que se passeava
pelas ruas da cidade com uns ténis Adidas Sputnik, subia até ao apartamento
sujo e atafulhado de objetos velhos e inúteis do solitário George B, fechado em
casa há sete anos, para lhe ler a lista telefónica de Nova Iorque. Nome a nome,
morada a morada, telefone a telefone.
Que nome procura George e porquê é o enigma que atravessa um livro, inspirado
numa história verdadeira, publicada no New York Times. As ruas, os bairros, as
lojas, o calor e a humidade de Nova Iorque servem de cenário a uma história
sobre solidão e memória e à viagem de uma jovem rapariga forçada a deixar a
Ossétia do Sul para aterrar na grande metrópole.
Este Expresso Curto fica por aqui, com votos de uma ótima semana.
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