segunda-feira, 13 de janeiro de 2025

Portugal | "NÃO NOS ENCOSTEM ÀS PAREDES", BASTA DE MANIPULAR E OUTRAS TRETAS!

Expresso Curto a seguir. Bom dia nesta segunda-feira que é pronúncia de semana agitada como as anteriores, sob um governo irascivelmente à direita que mandou às urtigas a social-democracia de Sá Carneiro, o fundador maior do PPD/PSD. Os tipos que agora se alcandoram na direção do dito são negros por abraços e rumos de abertura ao fascismo-mor que se andavam a pelar para instalar na /agora) pseudodemocracia portuguesa. Também isso se vê pelo mundo, nos EUA, na Grã-Bretanha, na União Europeia, etc. Dessa constatação não se salvam perante provas tão evidentes. Ah, porque o Montenegro até aumentou as pensão e outros auxílios sociais, disse a dona Carminda na banca, por entre peixeiradas, do Mercado de Benfica. Oh senhora, o Montenegro só cumpriu minimamente com decisões do Partido Socialista do Costa. Migalhas desprezíveis, dizemos nós, a maioria dos plebeus. Teve de cumprir o que já estava decidido anteriormente... Pois. 

O Montenegro é bom no fogo de vista baralhado que quando atinge os plebeus continua a deixá-los 'queimados', prejudicados e injustiçados. Bem, mas isso é o que sentido e mal-vivido pelos plebeus, a realidade. Os pseudo sociais-democratas do Montenegro miram a 'coisa' de outro modo, de acordo com as suas conveniências (que acabam por dar em nada para eles). Exceptuando os papa-tachos, tachinhos e falcatruas. É a política, são os políticos do costume e uns quantos novos nestas andanças que tentam e estão a conseguir ressuscitar o salazarismo avançado. O fascismo, o racismo etc. É o que se vislumbra e já estamos a sentir na pele. Avancemos. Já vamos longos.

No Curto abaixo a autora é a jornalista Isabel Leiria. Aborda as ações da PSP e consequências fascizantes. As chefias por aquela Ex-digníssima instituição estão mesmo de rastros, medíocres. Manipuladas e exageradas... No mínimo. Esperemos que acordem e respeitem a democracia de facto. Queremos ser optimistas. Pois.

Isabel vai por aí, sobre a revolta de dezenas de milhares de portugueses e estrangeiros vítimas deste Portugal ainda cinzentão mas a caminho da negritude se nada se fizer para defender com sucesso a democracia, a justiça social, contra os 'chulos' que recebem 'ordenados' de mais de quinze mil euros mensais e ainda mais mordomias. Esses, que sabemos e muitos outros. Além disso existem os falcatruas... porque chamar-lhes ladrões do que é de todos os portugueses é ofensivo e feioso . Assim dizem os 'dótores'. Pois.

"Não nos encostem às paredes", nem nos continuem a manipular, a aldrabar, a expropriar de uma vida digna que queremos e merecemos porque afinal vossemecês andam a comer à grande e a viver à nossa conta... Caso se corrijam, muito obrigado, grande e injusta cambada.

Sem mais, boa semana... Pois, apesar de não sabermos como tal será possível. Sabemos, mas somos pacifistas, democráticos e chamamos os bois e as vacas pelos nomes. Viva a democracia, viva a liberdade, viva a honestidade. Viva a justiça-social!

O Curto a seguir com vénia aos trabalhadores do Expresso. E a todos vós, plebeus.

Mário Motta | Redação PG

Isabel Leiria, jornalista | Expresso (curto)

Bom dia,

Milhares de pessoas saíram à rua em Lisboa no sábado para se juntar à manifestação “Não nos encostem à parede”, convocada em solidariedade com os imigrantes visados na operação policial realizada na Rua do Benformoso no dia 19 de dezembro e contra o racismo e a xenofobia. “Nem menos, nem mais, direitos iguais”, ouviu-se durante o desfile, que contou com a presença de representantes do PS, BE, PCP, Livre e PAN, e terminou no Martim Moniz.

Não muito distante dali, umas centenas de pessoas ouviam as palavras do líder do Chega, numa vigília “pela autoridade e contra a impunidade” e onde André Ventura acusou o primeiro-ministro de ter perdido a coragem em relação às forças de segurança. Pediu mais ações policiais como as do Martim Moniz e terminou com os participantes a gritarem “encostem-nos à parede”.

À noite, foi o próprio Luís Montenegro que fez questão de se referir ao que se tinha passado no sábado em Lisboa, fazendo o seguinte parêntesis num encontro nacional de autarcas social-democratas: "Num dia onde os extremos erguem cada um a sua bandeira em contraponto, em conflito aberto para o outro, nós somos o elemento aglutinador, de confluência, de moderação".

Montenegro quis assim chamar para o PSD, que não se fez representar em nenhuma das manifestações, o papel de “moderado”, colando outros partidos a posições “extremistas”. As declarações não caíram bem dentro do PS e do Bloco de Esquerda, com a líder parlamentar socialista, Alexandra Leitão, a considerar “gravíssima” a expressão de “equidistância” do primeiro-ministro face às duas manifestações, e a coordenadora do BE, Mariana Mortágua, a criticar uma “simetria irresponsável entre racismo e antirracismo”. E não terão caído bem junto de milhares de pessoas que, com e sem partido, decidiram sair à rua pela afirmação de valores e princípios como respeito, dignidade e união e contra a violência, de qualquer tipo e praticada seja contra quem for.

“Isto significa uma ação bonita de dizer que ‘nós não nos resignamos’”, tinha comentado na véspera o presidente da Conferência Episcopal, José Ornelas, insuspeito de extremismos, em declarações aos jornalistas em Fátima, a propósito da manifestação “Não nos encostem à parede”.

Sim, é preciso moderação. Mais factos e menos perceções e sensações. Olhar para os números e voltar a dizer que não há nenhuma relação comprovada entre o aumento da população imigrante e a criminalidade; que o crime de violência doméstica é o que “observa o maior número de registos entre toda a criminalidade participada (dados do último Relatório Anual de Segurança Interna, relativo a 2023). E sim, que existem zonas das cidades onde a insegurança aumenta e que merecem uma intervenção séria, seguramente que não apenas policial. Ainda este domingo, uma rixa entre dois grupos na badalada Rua do Benformoso causou sete vítimas, tendo três sido levadas para o hospital. A PSP está a investigar.

OUTRAS NOTÍCIAS

A casa a arder Os incêndios que há seis dias atingem a região de Los Angeles já fizeram 24 mortes (balanço provisório) e destruíram bairros inteiros. Entre habitações, carros, fábricas e armazéns, contabilizam-se mais de 12 mil estruturas destruídas. Mais de 100 mil residentes continuam a não poder regressar a casa e dezenas de milhar já foram avisados que poderão também ter de se mudar. Para esta segunda-feira, prevê-se um aumento dos ventos que têm ajudado a alimentar o avanço incontrolável das chamas e feito destes incêndios, em pleno inverno, dos mais devastadores da Califórnia.

Ano judicial A cerimónia de abertura do ano judicial está agendada para a tarde desta segunda-feira, num ano que ficará marcado pelo início e continuação de vários e mediáticos julgamentos e investigações como o do caso BES, que envolve Ricardo Salgado, Operação Marquês, que tem como principal arguido José Sócrates, ou a Operação Influencer, que levou à demissão de António Costa do cargo de primeiro-ministro.

Tensão em Moçambique O candidato presidencial Venâncio Mondlane mostrou-se disponível para iniciar um "processo de pacificação" caso a Frelimo aceite condições como a libertação dos detidos durante as manifestações de contestação aos resultados eleitorais de outubro. Mondlane regressou a Moçambique na semana passada e insiste em não reconhecer os resultados anunciados, com a Frelimo a eleger o seu candidato a Presidente da República, Daniel Chapo. Esperam-me mais manifestações no país hoje.

Um destino a visitar O jornal norte-americano The New York Times selecionou Coimbra como um dos “52 sítios para ir em 2025”. Nesta lista anual dos destinos favoritos para visitar no novo ano, a cidade do Mondego surge em 11.º lugar, descrita como "um bastião da tradição" que está a ganhar "um novo estilo" e que permite escapar às “multidões” de Lisboa e Porto. A lista completa está no site do jornal.

Surpresa na Choupana Depois de ter sido interrompido no início do ano por causa do intenso nevoeiro, o jogo entre FC Porto e o Nacional foi retomado ontem, com a equipa treinada por Vítor Bruno a perder por 2-0 contra o Nacional. A derrota impediu o clube de chegar à liderança da I Liga, com o Sporting a manter-se no 1º lugar.

FRASES

“Disse sempre que estava a refletir sobre esta questão [candidatura à Presidência da República], não estou a adiar nem a retardar, mas a ultimar essa reflexão. Quando tiver a reflexão concluída, uma decisão tomada, vou anunciá-la aos portugueses com toda a clareza ", Marques Mendes, no seu espaço de comentário na SIC

"Tenho duas almas em guerra no interior de mim, mas ainda não decidi", António José Seguro, o ex-líder do PS entrevistado no domingo no programa de Ricardo Araújo Pereira, sobre uma possível candidatura presidencial

“Temos a obrigação, não é uma questão de opção, mas de obrigação de garantir que continuaremos a ser um dos países mais seguros do mundo”, Luís Montenegro, no discurso de encerramento do 5.º Encontro Nacional de Autarcas Social-Democratas, que decorreu em Ovar, no sábado.

“Acho inaceitável passar um atestado de corrupção aos autarcas de Portugal. Isto é absolutamente criminoso”, Manuel Castro Almeida, ministro Adjunto e da Coesão Territorial, sobre as alterações à lei dos solos aprovadas pelo Governo e que permitem a construção em solos rústicos reclassificados.

PODCASTS PARA OUVIR

Gouveia e Melo quer férias e Ventura assume candidatura. Quantos mais protocandidatos há para as presidenciais de 2026? A lista analisada por Maria João Avilez, Carlos Abreu Amorim, Pedro Siza Vieira e Paulo Baldaia, com a moderação de Ricardo Costa e Bernardo Ferrão, no Expresso da Meia Noite.

A Califórnia está a arder no inverno. Será possível isso acontecer em Portugal? Pedro Matos Soares, investigador do Instituto Dom Luís da Universidade de Lisboa conversa com Paulo Baldaia, no Expresso Curto desta manhã, sobre os incêndios de Los Angeles.

O QUE ANDO A LER

"O nome que a cidade esqueceu", por João Tordo (Ed. Companhia das Letras)

Natasha emigra da ex-URSS para Nova Iorque, em 1991, depois de uma bomba ter caído no quintal de sua casa. O trauma provocou-lhe uma gaguez que em nada a ajudaria a cumprir o estranho trabalho para o qual viria a ser contratada. Quatro dias por semana, durante duas horas, Natasha, a rapariga que se passeava pelas ruas da cidade com uns ténis Adidas Sputnik, subia até ao apartamento sujo e atafulhado de objetos velhos e inúteis do solitário George B, fechado em casa há sete anos, para lhe ler a lista telefónica de Nova Iorque. Nome a nome, morada a morada, telefone a telefone.

Que nome procura George e porquê é o enigma que atravessa um livro, inspirado numa história verdadeira, publicada no New York Times. As ruas, os bairros, as lojas, o calor e a humidade de Nova Iorque servem de cenário a uma história sobre solidão e memória e à viagem de uma jovem rapariga forçada a deixar a Ossétia do Sul para aterrar na grande metrópole.

Este Expresso Curto fica por aqui, com votos de uma ótima semana.

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