EXPRESSO
O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, disse que vê com "bons olhos" a participação de capital angolano na economia portuguesa e noutras privatizações que o Estado venha a realizar em 2012.
Portugal vê com "muito bons olhos" a participação de capital angolano na economia portuguesa, considerou o primeiro-ministro português, Pedro Passos Coelho, numa entrevista publicada na edição de hoje do "Jornal de Angola", que lança a visita oficial a Angola.
Na entrevista, de duas páginas, com chamada de primeira página, Pedro Passos Coelho salienta que nesta fase de privatizações em Portugal "não há empresas angolanas a participar".
"Lembro que vamos privatizar a EDP e a REN, mas também uma participação embora pequena que o Estado português ainda tem na GALP. Aí sim, como sabem, há pelo menos uma empresa angolana e outros capitais angolanos que já participam no capital da GALP", disse.
No caso da GALP, o primeiro-ministro português frisou que esse processo "ainda não foi formalmente desencadeado, e não sei se há ou não interesse de capitais angolanos na alienação de capital que a Caixa Geral de Depósitos vai fazer".
"Mas no caso da EDP e da REN, o processo já começou e nenhuma empresa angolana manifestou interesse direto em fazer qualquer oferta. O processo está fechado quanto à admissão de novos concorrentes", acentuou.
Quanto às restantes privatizações, Pedro Passos Coelho disse que apesar de esta fase já estar encerrada, Portugal vê com "muito bons olhos a participação do capital angolano na economia portuguesa e noutras privatizações que o Estado venha a realizar no próximo ano".
"Vamos colocar outras participações à venda seja no que respeita à TAP, à ANA, que gere as plataformas aeroportuárias em Portugal, aos CTT, ou algumas empresas no sector dos transportes. Portanto, há ainda um lote de ativos que o Estado vai alienar, tal como está previsto, e nós vemos com muito bons olhos a participação de capitais angolanos nesse processo, se for essa também a vontade dos investidores angolanos", adiantou.
Na entrevista, de duas páginas, com chamada de primeira página, Pedro Passos Coelho salienta que nesta fase de privatizações em Portugal "não há empresas angolanas a participar".
"Lembro que vamos privatizar a EDP e a REN, mas também uma participação embora pequena que o Estado português ainda tem na GALP. Aí sim, como sabem, há pelo menos uma empresa angolana e outros capitais angolanos que já participam no capital da GALP", disse.
No caso da GALP, o primeiro-ministro português frisou que esse processo "ainda não foi formalmente desencadeado, e não sei se há ou não interesse de capitais angolanos na alienação de capital que a Caixa Geral de Depósitos vai fazer".
"Mas no caso da EDP e da REN, o processo já começou e nenhuma empresa angolana manifestou interesse direto em fazer qualquer oferta. O processo está fechado quanto à admissão de novos concorrentes", acentuou.
Quanto às restantes privatizações, Pedro Passos Coelho disse que apesar de esta fase já estar encerrada, Portugal vê com "muito bons olhos a participação do capital angolano na economia portuguesa e noutras privatizações que o Estado venha a realizar no próximo ano".
"Vamos colocar outras participações à venda seja no que respeita à TAP, à ANA, que gere as plataformas aeroportuárias em Portugal, aos CTT, ou algumas empresas no sector dos transportes. Portanto, há ainda um lote de ativos que o Estado vai alienar, tal como está previsto, e nós vemos com muito bons olhos a participação de capitais angolanos nesse processo, se for essa também a vontade dos investidores angolanos", adiantou.
É um "processo natural", diz PM
No caso da TAP frisou que não teve ainda nenhuma manifestação de intenção de participação, mas garantiu que será bem vinda caso se concretize, porquanto, sublinhou, "há hoje investimentos angolanos com relevância feitos em Portugal".
"Encaramos isso como um processo normal, em que duas economias que estão muito próximas, de países que são irmãos, existam empresas ou capitais angolanos que, aproveitando este processo de privatizações, queiram reforçar a sua presença na economia portuguesa", frisou.
Na entrevista, Pedro Passos Coelho disse ainda que há "muitas pessoas" em Portugal que "não tendo oportunidades nesta fase que é mais difícil, procuram economias de outros países para trabalhar".
"Muitas dessas pessoas são bastante qualificadas, mas infelizmente não conseguimos absorvê-las na nossa atividade económica", disse.
"Encaramos isso como um processo normal, em que duas economias que estão muito próximas, de países que são irmãos, existam empresas ou capitais angolanos que, aproveitando este processo de privatizações, queiram reforçar a sua presença na economia portuguesa", frisou.
Na entrevista, Pedro Passos Coelho disse ainda que há "muitas pessoas" em Portugal que "não tendo oportunidades nesta fase que é mais difícil, procuram economias de outros países para trabalhar".
"Muitas dessas pessoas são bastante qualificadas, mas infelizmente não conseguimos absorvê-las na nossa atividade económica", disse.
Quadros portugueses crescem no espaço lusófono
Nesse sentido, manifestou-se convencido de que a fuga de quadros portugueses para economias do espaço lusófono "com ritmo de crescimento maior" se irá intensificar em 2012.
"É natural que o processo se venha a intensificar por mais algum tempo, na medida em que a economia portuguesa só tem perspetivas de crescimento a partir de 2013. O próximo ano ainda vai ser muito difícil para a maior parte das pessoas. Estou convencido de que este fenómeno se vai intensificar em 2012, na medida em que esses quadros possam ser úteis e necessários noutros países, e eles próprios se sintam úteis e realizados nesses países. Eu espero que isso também possa acontecer com Angola", disse.
Pedro Passos Coelho chega hoje ao fim da tarde a Luanda para uma visita oficial, durante a qual se encontra com o presidente José Eduardo dos Santos, com quem almoça quinta-feira.
O regresso a Portugal está marcado para a manhã de sexta-feira.
"É natural que o processo se venha a intensificar por mais algum tempo, na medida em que a economia portuguesa só tem perspetivas de crescimento a partir de 2013. O próximo ano ainda vai ser muito difícil para a maior parte das pessoas. Estou convencido de que este fenómeno se vai intensificar em 2012, na medida em que esses quadros possam ser úteis e necessários noutros países, e eles próprios se sintam úteis e realizados nesses países. Eu espero que isso também possa acontecer com Angola", disse.
Pedro Passos Coelho chega hoje ao fim da tarde a Luanda para uma visita oficial, durante a qual se encontra com o presidente José Eduardo dos Santos, com quem almoça quinta-feira.
O regresso a Portugal está marcado para a manhã de sexta-feira.
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