PMA - Lusa
Maputo, 10 jul (Lusa) - O ministro da Defesa de Moçambique, Filipe Nyusi, manifestou hoje em Maputo a vontade de cooperar com o Quénia no combate à ação da pirataria marítima no Oceano Índico.
Num encontro com adidos militares das representações diplomáticas em Maputo, Filipe Nyusi disse que alargar a colaboração ao Quénia vai gerar uma maior eficácia no combate à ameaça da pirataria no Canal de Moçambique, uma vez que aquele país é vizinho da Somália, país de onde são originários os piratas que desestabilizam a navegação marítima no Oceano Índico.
"Atualmente, nós partilhamos as atividades de luta contra a pirataria com a África do Sul e Tanzânia, mas teremos que estendê-las até ao Quénia, para bloquear o inimigo a longa distância, antes de constituir uma ameaça imediata interna", afirmou o ministro da Defesa de Moçambique.
A luta contra a pirataria no Oceano Índico, assinalou Filipe Nyusi, vai fracassar, caso os países da região enveredem por atuar isoladamente.
"A ideia é envolver na estratégia todos os países da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC), com ou sem acesso ao mar, para que em conjunto lutemos contra esses males, porque todos esses países são utentes diretos ou indiretos das águas moçambicanas e de todo o Canal de Moçambique", enfatizou Filipe Nyusi.
O Governo moçambicano está preocupado com o impacto negativo dos piratas somalis nas operações de pesquisa e futura exploração de recursos naturais, designadamente gás e petróleo, no Canal de Moçambique.
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