Lusa
Lisboa, 18 ago (Lusa) -- Os manifestantes civis que têm importunado o regime angolano no último ano e meio esmoreceram a contestação, à medida que as eleições se aproximam, mas garantem que vão participar no protesto marcado pela UNITA para 25 de agosto em Luanda.
Em declarações à Lusa, a partir de Luanda, Carbono Casimiro e Luaty Beirão, dois dos rostos que têm liderado as manifestações da sociedade civil em Angola, dizem que na campanha para as eleições gerais de 31 de agosto estão apenas a "deixar que os partidos políticos façam o seu trabalho".
"Estamos atentos aos sinais de manipulação do processo eleitoral", assegura o músico Luaty Beirão, 30 anos, frisando que a ideia dos jovens opositores "sempre foi não se limitarem às ruas". Os partidos políticos é que "vão concorrer" às eleições gerais, sublinha. "Eles é que querem ocupar o trono, nós simplesmente somos os fiscais, os polícias", distingue, frisando que, para já, "os partidos estão a fazer o seu trabalho" e têm estado, pelo menos nas declarações, "alinhados" com o que os grupos civis defendem.
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