Santana Lopes
lamenta que comunicado do PSD/CDS não tenha uma única palavra sobre TSU
Publicado hoje às
08:01
Santana Lopes
considera que o comunicado conjunto do PSD e CDS sabe a pouco, porque sobre
a Taxa Social Única (TSU), o rastilho da discórdia, nem uma palavra.
«Os portugueses devem
pensar assim: Então porquê que saiu este comunicado? Qual é a solução do
problema?», salientou Santana Lopes, no programa «Prova dos 9», da TVI.
O antigo
primeiro-ministro disse que estava à espera que os dois partidos revelassem
qual tinha sido o acordo acerca da Taxa Social Única, tendo ficado surpreendido
com o silêncio.
«Sinceramente acho
que não fez sentido nenhum», afirmou.
Belém: Preparativos
para garantir segurança na vigília já começaram
Publicado hoje às
08:46
Em Belém, junto à
residência oficial do Presidente da República, já se podem ver sinais dos
preparativos para garantir a segurança da vigília marcada para as 18:00.
No local já estão a
ser instaladas as grades para fazer um perímetro que há-de afastar as pessoas
do Palácio de Belém e garantir a segurança.
Coro vai cantar
"Acordai" a Cavaco
Publicado hoje às
09:08
Haverá música a
acompanhar a reunião, esta tarde, no Palácio de Belém. Um coro de várias
centenas de pessoas vai cantar "Acordai" a Cavaco Silva e aos
Conselheiros de Estado.
A par da habitual
ida quinzenal de Pedro Passos Coelho à Assembleia da República será outro o
momento político do dia. Cavaco Silva recebe às 17:00 em Belém o Conselho de
Estado.
Do lado de fora dos
muros do palácio haverá uma vigília, mas o que agora se anuncia é que o
protesto tem música garantida. Um coro de várias centenas de pessoas vai
desafiar a um acordar da consciência.
A iniciativa de
cantar à porta do presidente o poema de José Gomes Ferreira, musicado por
Fernando Lopes Graça, foi lançada pela cantora lírica Ana Maria Pinto.
Austeridade:
Portugal passou de «aluno modelo» a «exemplo de perigo»
Publicado hoje às
10:12
Portugal passou, «em
duas curtas semanas», de «aluno modelo» a «exemplo dos perigos que enfrentam os
governos que levam a austeridade além» do que os eleitores conseguem tolerar.
Num artigo
intitulado "O ponto de viragem: Quanta austeridade é demasiada
austeridade?", a revista The Economist afirma que o primeiro-ministro,
Pedro Passos Coelho «parece ter levado as reformas além do limite do que é
considerado aceitável por larga parte do eleitorado».
«Nos 15 minutos que
Passos Coelho demorou para anunciar o seu esquema na televisão, no início do
mês, conseguiu a notável proeza de unir não só os partidos da oposição contra o
seu plano 'intolerável', mas também os sindicatos, os patrões e os
economistas», escreve a publicação na edição que será disponibilizada hoje nas
bancas portuguesas.
O executivo
anunciou que vai reduzir a TSU em 5,75 pontos percentuais para as empresas,
financiando a medida com um aumento de sete pontos na contribuição dos
trabalhadores para a Segurança Social.
De acordo com a
revista, «as políticas de Passos Coelho podem ter sido bem-sucedidas em
enfatizar as diferenças entre Portugal e a Grécia».
No entanto, o
primeiro-ministro «também está a descobrir que a austeridade não pode ser
levada além do limite determinado pelos eleitores, quer estejam em motins
violentos em Atenas ou em marchas pacíficas em Lisboa».
Face às reações da
oposição, dos sindicatos, dos patrões e da população, que encheram as ruas de
várias cidades do país no sábado, a revista acredita que é «muito provável» que
Passos Coelho altere seu plano, «se não recuar completamente».
Referindo que o
maior partido da oposição, o PS, ameaçou apresentar uma moção de censura ao
Governo, a "The Economist" entende que a crise no seio da coligação
governamental é «potencialmente mais perigosa» para o primeiro-ministro.
«O plano também
abriu uma brecha potencialmente irreparável entre os dois partidos na coligação
governamental», o PSD e o CDS, lê-se no artigo.
Conselho de Estado:
Cavaco chama pela 1ª vez um ministro das Finanças
Publicado hoje às
08:12
Cavaco já convidou
vários ministros a participarem na reunião do Conselho de Estado, mas por
razões ligadas à representação de Portugal no estrangeiro. Esta é a 1ª vez que
chama um ministro das Finanças.
Mais do que explicar
a TSU, Vítor Gaspar vai ao Conselho de Estado apresentar as contas do país,
sabendo-se que o défice não vai ser de 4,5% como estava previsto, mas está nos
6,6%.
A TSF sabe que os
conselheiros podem fazer perguntas ao convidado, e só depois Gaspar abandona a
reunião para o Presidente da República ouvir de seguida os 19 membros do
Conselho de Estado, entre os quais está o primeiro-ministro.
Passos tem lugar
por inerência. O mesmo não acontece com Paulo Portas. O parceiro de coligação
vai ter o elemento mais próximo do CDS em António Bagão Felix, que já veio a
público criticar abertamente a medida da TSU.
Além da TSU e do
OE, há uma crise política na coligação a ensombrar o Conselho, mas é pouco
previsível que o assunto esteja em destaque na reunião.
No entanto, segundo
apurou a TSF, o Presidente está apostado em obrigar as diversas forças
políticas a encontrar uma solução.
Cavaco joga forte
neste Conselho de Estado, depois de ter recebido o líder da oposição e os
parceiros sociais, que saíram de Belém a assumir o compromisso de dialogar com
o Governo.
Passos Coelho:
Governo não é «cego» nem «surdo»
Publicado hoje às
10:25
No debate
quinzenal, o primeiro-ministro Pedro Passos Coelho diz que o Governo não é
«cego» nem «surdo» perante as dificuldades do país.
O primeiro-ministro
afirmou esta sexta-feira, relativamente às manifestações de sábado, que o
Governo não foi «cego» nem «surdo», nem ficará mudo «perante as dificuldades do
país». Pedro Passos Coelho reconheceu que o esforço exigido aos portugueses tem
sido «colossal».
«Nós não podemos e
não somos surdos nem cegos relativamente ao país e seguramente não ficaremos
mudos perante as dificuldades do país», afirmou.
Passos Coelho
respondia no debate quinzenal no Parlamento ao líder da bancada do CDS-PP, Nuno
Magalhães, que o questionou sobre as manifestações de sábado.
Em resposta a Nuno
Magalhães, o primeiro-ministro sublinhou também que Portugal foi o único país
sob assistência financeira a ver revistas as metas para atingir o défice
inferior a 3 por cento.
AR: Seguro pergunta
a Passos Coelho «onde tem a cabeça?»
Publicado por TSF
O secretário-geral
do PS criticou hoje duramente a forma como o primeiro-ministro se apresentou no
debate quinzenal no Parlamento, perguntando-lhe «onde tem a cabeça».
António José Seguro
falava após Pedro Passos Coelho ter respondido a questões formuladas pelos
líderes parlamentares do CDS, Nuno Magalhães, e do PSD, Luís Montenegro.
«O que se pode
dizer é que o senhor primeiro-ministro está em autêntico estado de negação.
Onde está a sua cabeça? De que país fala?», questionou o líder socialista,
antes de se referir ao diálogo que Pedro Passos Coelho travou com as bancadas
da maioria governamental PSD/CDS.
«Em 40 minutos de
conversa com a sua maioria, não teve uma palavra sobre o desemprego - e o país
já tem 842 mil desempregados. As empresas não têm crédito e enfrentam problemas
de tesouraria, mas não disse uma palavra sobre isso», observou Seguro.
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DO CONSELHO DE ESTADO (Belém – Lisboa)
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