Jornal de Negócios, com foto de Pedro Elias
Numa carta enviada para Inglaterra, o DCIAP associa um depósito de um milhão de euros numa conta do CDS à adjudicação dos submarinos, avança o DN.
O Ministério Público levantou suspeitas sobre pagamentos de subornos no negócio dos submarinos comprados em 2004, que envolvem o ministro Paulo Portas, de acordo com o Diário de Notícias.
Em duas cartas rogatórias enviadas em 2011 pelo Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) para a Suiça e para a Inglaterra são levantadas.
Na carta que foi enviada para Inglaterra o DCIAP relaciona um depósito de um milhão de euros numa conta do CDS, em 2005, à decisão de Paulo Portas, tomada um ano antes como ministro da Defesa, de adjudicar o negócios dos submarinos à MAN Ferrostaal.
De acordo com o jornal, o Ministério Público investigava então dois movimentos: o pagamento de 30 milhões à Escom, empresa do grupo Espírito Santo que assessorou os alemães, e uma segunda relativa ao pagamento de 1,7 milhões a Rogério d'Oliveira, ex-consultor da emrpesa que vendeu os submarinos.
"Resultam suspeitas que parte do dinheiro pago ao GSC [German Submarine Consortium] à Escom tenha sido utilizado para pagamentos indevidos e como contrapartidas a decisores políticos e a grupos políticos envolvidos nas negociações", pode ler-se num dos documentos, citado pelo jornal.
"Foram recolhidos elementos que indiciam a existência de uma relação entre aqueles depósitos e a outorga pelo ministro da Defesa Paulo Portas dos contratos de submarinos e contrapartidas", escreve o DCIAP em 2011 ao Serioues Fraud Offica (SFO), no Reino Unido.
O depósito de um milhão de euros numa conta do CDS foi referido no processo Portucale, que terminou em Abril com a absolvição dos arguidos. Na altura, Paulo Portas garantiu que a verba tinha origem em acções de angariação de fundos do partido.
O jornal afirma que contactou o gabinete do actual ministro dos Negócios Estrangeiros, que não quis fazer comentários.
Em duas cartas rogatórias enviadas em 2011 pelo Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) para a Suiça e para a Inglaterra são levantadas.
Na carta que foi enviada para Inglaterra o DCIAP relaciona um depósito de um milhão de euros numa conta do CDS, em 2005, à decisão de Paulo Portas, tomada um ano antes como ministro da Defesa, de adjudicar o negócios dos submarinos à MAN Ferrostaal.
De acordo com o jornal, o Ministério Público investigava então dois movimentos: o pagamento de 30 milhões à Escom, empresa do grupo Espírito Santo que assessorou os alemães, e uma segunda relativa ao pagamento de 1,7 milhões a Rogério d'Oliveira, ex-consultor da emrpesa que vendeu os submarinos.
"Resultam suspeitas que parte do dinheiro pago ao GSC [German Submarine Consortium] à Escom tenha sido utilizado para pagamentos indevidos e como contrapartidas a decisores políticos e a grupos políticos envolvidos nas negociações", pode ler-se num dos documentos, citado pelo jornal.
"Foram recolhidos elementos que indiciam a existência de uma relação entre aqueles depósitos e a outorga pelo ministro da Defesa Paulo Portas dos contratos de submarinos e contrapartidas", escreve o DCIAP em 2011 ao Serioues Fraud Offica (SFO), no Reino Unido.
O depósito de um milhão de euros numa conta do CDS foi referido no processo Portucale, que terminou em Abril com a absolvição dos arguidos. Na altura, Paulo Portas garantiu que a verba tinha origem em acções de angariação de fundos do partido.
O jornal afirma que contactou o gabinete do actual ministro dos Negócios Estrangeiros, que não quis fazer comentários.
Sem comentários:
Enviar um comentário