Público - Lusa
O
primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, afirmou neste sábado que o Governo sabe
para onde vai, depois de ser questionado sobre a advertência feita pelo
Presidente da República, Cavaco Silva, de que Portugal precisa de ter um rumo.
À margem da cimeira
“5+5”, em Malta, os jornalistas perguntaram a Passos Coelho se entendia como um
recado ao Governo a advertência de Cavaco Silva sobre a necessidade de
“encontrar um rumo de futuro”, feita na sexta-feira, no seu discurso nas
comemorações do 5 de Outubro.
“Nós sabemos para onde vamos. Nós queremos cumprir o nosso memorando de entendimento, isso é crítico para Portugal”, respondeu o primeiro-ministro.
Segundo Passos Coelho, o cumprimento do Programa de Assistência Económica e Financeira é importante não só para Portugal, mas também para a Europa, e os portugueses têm consciência disso: “Eu estou convencido de que essa é a única explicação pela qual os portugueses têm observado as políticas difíceis que têm vindo a ser executadas”.
O primeiro-ministro defendeu também que essas “políticas difíceis” vão permitir a Portugal reduzir o défice interno, o défice externo e conseguir financiar-se nos mercados de forma “criar emprego, trazer de novo o investimento a Portugal e poder, portanto, iniciar um período de recuperação económica”.
“Esse é o nosso objectivo e é o nosso programa, assumido com toda a clareza. E é esse que estamos a cumprir”, rematou Passos Coelho.
Em seguida, os jornalistas perguntaram ao primeiro-ministro se concorda que o Governo anunciou para 2013 um “enorme aumento de impostos”, e Passos Coelho disse que não iria “comentar nenhuma expressão nem nenhum discurso que tenha sido feito em Portugal”.
Confrontado com o facto de esta expressão ter sido utilizada pelo ministro de Estado e das Finanças, Vítor Gaspar, Passos Coelho afirmou: “Se é do senhor ministro das Finanças, julgo que não precisa de fazer a pergunta.”
“Nós sabemos para onde vamos. Nós queremos cumprir o nosso memorando de entendimento, isso é crítico para Portugal”, respondeu o primeiro-ministro.
Segundo Passos Coelho, o cumprimento do Programa de Assistência Económica e Financeira é importante não só para Portugal, mas também para a Europa, e os portugueses têm consciência disso: “Eu estou convencido de que essa é a única explicação pela qual os portugueses têm observado as políticas difíceis que têm vindo a ser executadas”.
O primeiro-ministro defendeu também que essas “políticas difíceis” vão permitir a Portugal reduzir o défice interno, o défice externo e conseguir financiar-se nos mercados de forma “criar emprego, trazer de novo o investimento a Portugal e poder, portanto, iniciar um período de recuperação económica”.
“Esse é o nosso objectivo e é o nosso programa, assumido com toda a clareza. E é esse que estamos a cumprir”, rematou Passos Coelho.
Em seguida, os jornalistas perguntaram ao primeiro-ministro se concorda que o Governo anunciou para 2013 um “enorme aumento de impostos”, e Passos Coelho disse que não iria “comentar nenhuma expressão nem nenhum discurso que tenha sido feito em Portugal”.
Confrontado com o facto de esta expressão ter sido utilizada pelo ministro de Estado e das Finanças, Vítor Gaspar, Passos Coelho afirmou: “Se é do senhor ministro das Finanças, julgo que não precisa de fazer a pergunta.”
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