sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Guiné-Bissau: QUAL ETIÓPIA? GOLPISTAS EXPULSAM DELEGADO DA RTP EM BISSAU

 


Governo de transição da Guiné-Bissau afirma desconhecer qualquer encontro na Etiópia
 
09 de Novembro de 2012, 12:59
 
Bissau, 09 nov (Lusa) - O Governo de transição da Guiné-Bissau disse hoje desconhecer qualquer reunião com as autoridades depostas no golpe de Estado de 12 de abril, na capital da Etiópia.
 
Na quinta-feira, o primeiro-ministro deposto no golpe, Carlos Gomes Júnior, disse em conferência de imprensa em Lisboa que as autoridades de transição e o Governo deposto se iriam encontrar ainda este mês, na capital da Etiópia, para retomar o diálogo.
 
Hoje, em Bissau, o porta-voz do Governo de transição e ministro da Presidência do Conselho de Ministros, Fernando Vaz, disse que o executivo em Bissau "não tem conhecimento de nenhum encontro" em Adis Abeba.
 
Governo de transição da Guiné-Bissau insiste na saída de delegado da RTP
 
09 de Novembro de 2012, 13:41
 
Bissau, 09 nov (Lusa) - O Governo de transição da Guiné-Bissau insistiu esta semana na substituição do delegado da RTP no país, acusando-o de um comportamento que "atenta claramente contra os mais básicos valores de convivência entre os guineenses".
 
A 15 de outubro passado, o Governo de transição já tinha enviado uma carta à administração da RTP, em Lisboa, a pedir a substituição de Fernando Gomes, afirmando que houve "um desvio claro do fim" para o qual a representação da RTP foi aceite no país.
 
Na ausência de resposta, segundo o Governo, uma nova carta seguiu esta semana para a delegação da RTP, com pedido de que fosse entregue ao administrador da empresa, Alberto da Ponte.
 
Na nova carta, a que a Lusa teve acesso hoje, o Governo de transição pede "diligências urgentes conducentes à substituição" de Fernando Gomes, por comportamento nos últimos tempos "incompatível com a sua missão".
 
Na carta, o Governo alerta "para as consequências" de uma "tomada de decisão tardia sobre a questão".
 
Sem ser perfeitamente clara, a carta sugere que se Fernando Gomes não for substituído o Governo de transição encerrará a delegação da RTP em Bissau.
 
O Governo de transição tem acusado o delegado da RTP de desenvolver um trabalho hostil ao executivo, criado na sequência de um golpe de Estado em abril passado e que não é reconhecido por grande parte da comunidade internacional.
 
O chefe das Forças Armadas, António Indjai, também já se pronunciou publicamente contra a presença de Fernando Gomes em Bissau.
 
FP // VM.
 
*O título nos Compactos de Notícias são de autoria PG
 
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