MSE – HB - Lusa
Díli, 21 nov (Lusa)
- O português Élio Bruno chegou pela primeira vez a Timor-Leste em 2008 numa
rotação de contingente da GNR, em 2011, e duas missões mais tarde, apaixonou-se
e trocou a vida militar e Portugal por um amor e uma ilha.
"Quando nos
conhecemos aqui foi no fim da missão. Gozei as férias aqui, não voltei para
Portugal e comecei à procura de alguma coisa, visto que em Portugal as coisas
não estão fáceis", afirmou à agência Lusa Élio Bruno.
O antigo GNR, de 32
anos, trabalha em Díli numa empresa de segurança e a mulher, também portuguesa,
é assessora do Governo.
"Ou seria eu a
mudar para Díli ou ela a ir para Portugal. Como as coisas não estão fáceis a
opção foi tentar arranjar aqui alguma coisa e ser eu a sair para Timor
definitivamente", salientou.
Élio Bruno não é o
único militar da GNR, que se apaixonou e abandonou aquela força de segurança ou
pediu licença sem vencimento para continuar a viver em Timor-Leste.
"Tenho um
militar que casou na primeira missão da GNR entre 2000 e 2002. Tem acontecido
entre militares portugueses que se têm apaixonado aqui e que acabam em
casamentos, com timorenses e com internacionais", disse o comandante do
13.º contingente do subagrupamento Bravo da GNR, capitão Jorge Barradas.
Segundo o capitão,
em alguns casos os militares acabaram por se desvincular do serviço público e
seguir o seu rumo em Timor-Leste, Indonésia e Austrália.
"É uma coisa
que acontece mais aos portugueses, não tanto com as outras forças estrangeiras.
Há mais afetividade entre os GNR e as pessoas do sexo feminino que se encontram
neste país", explicou à Lusa Élio Bruno, salientando que é qualquer coisa
de genético que teve origem nos descobrimentos.
Sendo um militar,
Élio Bruno disse que avaliou os riscos da sua tomada de decisão e pensa que as "coisas
vão correr bem".
"Eu aqui
sinto-me seguro. Timor-Leste é um país diferente e o clima ajuda
bastante", disse, salientando que conseguiu, pelo menos, mais qualidade de
vida.
"Em
Timor-Leste acabamos por ganhar por dia duas horas e o trabalho acaba por
render muito mais. E depois ao final da tarde podemos ir à praia da Areia
Branca beber uma água de coco e repor energias", concluiu.
2 comentários:
Caro Alexandre Gusmão, será que isto se aplica a Timor??
A modelo russa Natalia Pereverzeva - que foi Miss Moscovo 2010 - já se deixou dos apelos para alcançar a paz mundial ou para acabar com a guerra no mundo. Agora a guerra é contra Putin e por isso faz campanhas onde afirma que a Rússia foi "dilacerada de forma impiedosa por homens gananciosos e pessoas desonestas".
Na última edição do concurso de beleza Miss Terra, nas Filipinas, a russa Natalia Pereverzeva criticou de forma contundente o presidente russo Vladimir Putin que diz alimentar "uma elite corrupta e criar uma nação de mendigos".
A modelo foi coroada Miss Moscovo, em 2010. Dois anos depois, no concurso de Miss Terra, quiseram saber a sua opinião sobre a Rússia e Pereverzeva manifestou-se contra a "corrupção" contra o "capitalismo de compadrio".
"A minha Rússia é um país pobre, com muito sofrimento, dilacerada por homens sem piedade, pessoas gananciosas e gente desonesta", afirmou.
Na minha Rússia "a riqueza está a ser esgotada apenas por alguns" acrescentou referindo-se à elite criada por Putin. A modelo de 24 anos escreveu a mesma mensagem no site do concurso Miss Terra (Miss Earth).
Beijinhos da Querida Lucrécia
"Em Timor-Leste acabamos por ganhar por dia duas horas e o trabalho acaba por render muito mais. E depois ao final da tarde podemos ir à praia da Areia Branca beber uma água de coco e repor energias"
muito bom....
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