MC – VM - Lusa - foto George Gobet AFP
Os dirigentes da
África Ocidental apelaram hoje para uma mobilização internacional "mais
ampla" nas operações militares no Mali, onde soldados franceses e do Mali
combatem contra grupos islâmicos armados, à espera do destacamento de uma força
africana.
“A hora chegou para
um compromisso mais amplo das grandes potências e do maior número de Estados e
organizações nas operações militares, para que uma maior solidariedade rodeie a
França e a África na guerra total contra o terrorismo no Mali”, declarou o
chefe de Estado da Costa do Marfim, Alassane Ouattara, presidente em exercício
da Comunidade económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO).
Ouattara falava
hoje na abertura da cimeira destinada a acelerar o destacamento da força
regional no Mali, na qual também participou o presidente interino do Mali,
Dioncounda Traoré.
O presidente do
Chade, Idrisse Deby, – cujo país não faz parte da CEDEAO, mas que prometeu enviar
2.000 soldados – e o ministro dos Negócios Estrangeiros francês, Laurent
Fabius, também participam na cimeira.
Os participantes
devem combinar “acelerar” o destacamento da Missão Internacional de Apoio ao
Mali (MISMA), que recebeu mandato da ONU para ajudar o Mali a retomar o
controlo do norte do país, que estava ocupado há mais de nove meses por grupos
armados islâmicos.
A operação francesa
começou há oito dias “não quer substituir à ação da MISMA”, que se deve
destacar o “mais rapidamente possível e é o objetivo da nossa reunião”, afirmou
Fabius.
Cerca de 2.000
membros da MISMA devem ser destacados para o Mali a partir de agora e até 26 de
janeiro.
Uma centena de
soldados do Togo e da Nigéria já chegaram a Bamako.
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