A polémica já vem
de há uns tempos. Desde que um médico e um grupelho em sintonia fez o frete ao
governo de Passos e num “estudo” defendeu o racionamento de medicamentos
dispendiosos mas imprescindíveis. O referido racionamento destina-se aos que não
podem pagar. Aos portugueses doentes que sejam pobres e que não tenham
alternativa de tratamento a não ser com custos suportados por toda a
comunidade, pelos contribuintes.
A medida discricionária
e inconstitucional proposta nesse estudo - pelos vistos posta em prática - é
digna de médicos que estão a abrir a porta a conceitos nazis de que o criminoso
Hitler não se envergonharia. Por conseguinte médicos nazis que gatinham para o
seu auge sob a traça e a cobertura de fanáticos e autoproclamados neoliberais
apossados dos poderes através de manhas e mentiras em eleições que mais não
significam que publicidade enganosa por punir, só pode ser.
Perante a gravidade
da situação neste aspeto os portugueses aguardam da parte da Ordem dos Médicos
a reação e os comportamentos que zelem pelo cumprimento do seu juramento de Hipócrates
e pelo respeito em conformidade com o humanismo, os Direitos Humanos e os
direitos consagrados na Constituição da República Portuguesa.
É à volta de todo
este “sururu” que a Ordem dos Médicos anda em polvorosa, como se pode ler. (Redação
PG)
Demissionários dois
dos sete elementos do Conselho de Ética da Ordem dos Médicos
RTP - Lusa
A Ordem dos Médicos
anunciou hoje que dois dos sete elementos do Conselho Nacional de Ética e
Deontologia Médicas (CNEDM) deste organismo pediram a demissão destas funções.
Em comunicado, o
Conselho Nacional Executivo (CNE) da Ordem dos Médicos recorda que solicitou a
este órgão consultivo que respondesse a várias questões sobre um parecer do
Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida (CNECV) sobre custos com
medicamentos.
A Ordem garante que
"continua a aguardar a resposta às questões colocadas, que são
consideradas como essenciais para a sociedade".
"No caso de
persistirem pedidos de demissão, a sua substituição será concretizada de acordo
com as regras estatutárias", lê-se no comunicado.
Na quarta-feira, o
presidente do Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida (CNCEV)
afirmou que a Ordem dos Médicos "vive uma situação dificílima" devido
às posições assumidas em relação ao parecer sobre custos com medicamentos.
"Nunca tão
poucos fizeram tão mal em tão pouco tempo à Ordem dos Médicos. Neste momento há
uma enorme divisão entre o Conselho Nacional, e o bastonário, e o conselho de
ética da Ordem. Estão de costas voltadas", afirmou Miguel Oliveira da
Silva.
Em causa está um
documento do conselho de ética da Ordem que defende como
"equilibrado" o parecer emitido em setembro pelo CNECV que defendia
que existe fundamento ético para que o Serviço Nacional de Saúde (SNS) promova
medidas para conter custos com fármacos.
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