Coque Mukuta – Voz da
América
No dia de
aniversário do início da luta armada críticas são feitas às falhas do governo
No dia em que se
celebrava o 52º aniversário o início da luta armada de libertação em Angola, um
dos veteranos dessa data disse que para estes pouco há a celebrar.
Manuel Ramalhete, um dos antigos combatentes, pouco orgulho tem sobre a data
que se comemora hoje, por, segundo disse. não serem valorizados mas apenas
propalados nas vésperas comemorativas.
“As coisas continuam na mesma,” disse.
“Nós não temos nada, estamos há três meses sem salários” frisou o antigo
combatente. “Falando de avanço não há avanço nenhum” acrescentou.
Ramalhete falou amargamente das promessas feitas aos veteranos que não foram
cumpridas.
Para o responsável da juventude da FNLA, Daniel Afonso, o 4 de Fevereiro tem
lições negativas para os jovens angolanos, porque são os mais atingidos pelos
problemas sociais.
“A juventude hoje grita pelo primeiro emprego, a juventude hoje grita pela
primeira habitação,” disse Afonso para quem ao inicio da luta armada levou à
independência mas para juventude não tem grande significado porque “a juventude
continua com dificuldades tremendas”.
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