‘Quando nos
inscrevemos no portal de uma empresa norte-americana, Yahoo, Microsoft, Google
ou outras, não lemos até o final as condições de utilização. No entanto, se
prestarmos atenção veremos que ali é dito textualmente: "autorizo o
armazenamento destas informações no território norte-americano". Agora, se
os dados que confiamos a Yahoo, Microsoft, Amazon, Facebook ou Google estão
armazenados no território norte-americano, eles estão regidos pelo direito
norte-americano. A lei votada depois dos atentados de 11 de setembro, o Patriot
Act, permite a qualquer governo norte-americano requisitar os arquivos e dados
que julgar necessários. Os dados que entregamos a essas empresas vão parar na
Agência Nacional de Segurança. Fomos incapazes de criar o equivalente do
Google, Facebook ou Apple para conservar essas informações na Europa. O império
norte-americano controla 80% de tudo o que passa através da internet no mundo.
Imagine! O Google conta com mais de um bilhão de usuários no mundo. E toda a
informação produzida por esse bilhão de usuários passa pelos EUA. No plano
militar ocorre o mesmo. Os exércitos da Europa dependem hoje das informações
fornecidas pelos EUA. Os únicos que conseguiram desenvolver algumas tecnologias
próprias são os chineses' (Jacques Henno, especialista em novas tecnologias, a
Eduardo Febbro; de Paris, nesta pág)
Carta Maior; domingo,
08/09/2013
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