Balneário Público
Os ataques e
pressões ao Tribunal Constitucional, quer pelos partidos do governo quer pela
Comissão Europeia e o seu presidente Durão “Cherne” Barroso, são uma ação
concertada que ainda envolve entidades avulso da área financeira e outros
liberais-fascistas. A legitimidade de veicularem as suas opiniões enquanto
cidadãos é indiscutivel, porém, no caso de elementos do governo e da Comissão
Europeia, essas declarações são legitimamente consideradas ataques e pressões
ao TC. Isso é inadmissivel e ofensivo da soberania de Portugal. Representa o
desrespeito que comummente é manifestado pelo governo relativamente à
Constituição que jurou cumprir e um atentado ao respeito que a Constituição e o
TC de Portugal devem merecer à Comissão Europeia, sendo que Portugal é um
estado de pleno direito da UE. Pasme-se, ou talvez nem por isso, que assistimos
ao completo aquiescer ou assobio para o lado do presidente da República Cavaco
Silva. Aquele PR que igualmente jurou cumprir e fazer cumprir a Constituição
(mas que não o tem feito como deve). Sendo assim não é de estranhar que Cavaco
tenha deixado em claro a intromissão, deselegância e ofensa saída da boca do representante
da Comissão Europeia em Portugal e muito menos do seu presidente Barroso –
amigo, correlegionário e liberal-fascista, empoleirado na Europa, que serve de
mordomo, serviçal e criada de quarto a um qualquer aparentado hitleriano que
surja num golpe de mágica tenebrosa como salvador da crise fabricada pelos seus
(deles) amigos banqueiros e a alta finança global em conluio. Apesar de tudo,
pese embora tantas pressões parece que não se vislumbram indícios de que o TC
vá ceder. Por parte dos portugueses o que se espera é que o TC cumpra a sua
função com todo o respeito ao disposto na Constituição e que aquilo que for
inconstitucional neste Orçamento de Estado assim seja declarado. A Portugal e
aos portugueses já basta terem eleito ao engano um governo de sabujos
desonestos e golpistas protegidos por um PR que não lhes fica muito atrás nos
procedimentos e desempenho do cargo. Do mal o menos, que o TC faça o que deve
no restrito cumprimento das suas funções, já que nem governo, nem PR o fazem.
Compreende-se, mas é de repudiar que assim procedam, afinal são
inconstitucionalistas.
Otávio Arneiro
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