Milhares de pessoas
estão concentradas em Alcantara para participar na jornada de luta marcada pela
CGTP/IN para hoje em Lisboa.
Empunhando
cartazes, bandeiras de sindicatos e bandeiras de Portugal, os manifestantes
pedem a demissão do Governo.
"Está na hora
do Governo ir embora" e "Passos, escuta/ O povo está em luta"
são algumas das palavras de ordem gritadas pelos manifestantes ao som de temas
de música de intervenção.
Entre os cartazes
empunhados pelos manifestantes podem ler-se frases como "Um Cavaco e
Passos a mandar / Banqueiros a roubar / e o povo a pagar", "Cavaco e
Passos rua já" e "Cavaco, não cumpres o teu dever / És um incapaz,
rua já".
A CGTP marcou para
hoje uma jornada nacional de luta contra a exploração e o empobrecimento, que
inclui manifestações no Porto e em Lisboa.
Centenas de
autocarros transportaram manifestantes do sul e centro do país, atravessando a
ponte sobre o Tejo para integrar a concentração da CGTP em Alcântara, contra as
políticas de austeridade. No Porto, o protesto fez-se com a travessia a pé da
ponte do Infante.
O secretário-geral
da CGTP, Arménio Carlos, prevê ter "uma grande jornada de luta" e
promete anunciar outros protestos contra as novas medidas de austeridade
previstas na proposta de Orçamento do Estado para 2014 (OE2014).
O líder da
Intersindical entende que as medidas de austeridade inscritas na proposta de
OE2014 aumentaram a indignação dos portugueses e acabaram por ter um efeito mobilizador
para o protesto.
TSF – hoje 15:09
*Em atualização em
PG
Atualização PG 16:00 - Os milhares de pessoas referidos no inicio do texto são claramente dezenas de milhares de pessoas. Neste momento o secretário geral da CGTP discursa (quase a terminar) em Alcântara com cerca de 70 mil manifestantes que têm por objetivo exigir a demissão do governo Cavaco-Passos-Portas. Mais de 400 autocarros atravessaram a Ponte 25 de Abril em marcha lenta, acompanhados por centenas automóveis de manifestantes e centenas de motares. Tudo e todos vieram desembocar em Alcântara (bairro de Lisboa junto à ponte) aumentando o número de manifestantes que estavam à sua espera.
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