A colaboradora do
Sinprestp informou que os 1.790 docentes querem um aumento de cerca de 25%sobre
o salário base. O governo ainda não divulgou a data para uma nova ronda
negocial.
São Tomé - Nesta
sexta-feira (4), o Sindicato Nacional dos Professores e Educadores de São Tomé
e Príncipe (Sinprestp) decidiu manter a greve até que seja encontrada uma
solução para as reivindicações dos 1.790 docentes.
Reunidos em
assembleia, cem delegados sindicais, representantes de mais de 80
estabelecimentos de ensino, orientaram o secretariado nacional do Sinprestp a
negociar a proposta inicial do seu estatuto e continuar a greve por tempo
indeterminado.
Questionado sobre a
proposta do aumento que reflete a melhoria salarial exigido, Gastão Ferreira,
secretario-geral do Sinprestp, evitou falar sobre o assunto alegando tratar-se
de um segredo de "negócio".
Por seu turno, a
sua colaboradora, Cristina Menezes, afirmou que os professores exigem um
aumento na ordem dos 25% sobre o salário de base.
A professora
especificou que são 500 mil dobras (US$ 17) e que os professores merecem mais
dignidade para que possam cumprir com as suas missões, a tarefa de ensinar a
ler e escrever.
O Governo ainda não
marcou a data da nova ronda negocial. Na última quarta, governantes afirmaram
numa longa intervenção na TVS (Televisão Santomense), que a implementação do
estatuto dos docentes poderá custar menos de US$ 1 milhão.
A revindicação dos
professores acontece numa altura em que o FMI (Fundo Monetário Internacional)
recomendou ao Governo de Gabriel Costa uma gestão prudente dos fundos públicos
até ao final do ano 2013, devido à situação financeira internacional desfavorável
que persistirá em 2014.
África 21, com
Panapress
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