domingo, 6 de outubro de 2013

PROFESSORES E EDUCADORES MANTÊM GREVE EM SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE

 


A colaboradora do Sinprestp informou que os 1.790 docentes querem um aumento de cerca de 25%sobre o salário base. O governo ainda não divulgou a data para uma nova ronda negocial.
 
São Tomé - Nesta sexta-feira (4), o Sindicato Nacional dos Professores e Educadores de São Tomé e Príncipe (Sinprestp) decidiu manter a greve até que seja encontrada uma solução para as reivindicações dos 1.790 docentes.
 
Reunidos em assembleia, cem delegados sindicais, representantes de mais de 80 estabelecimentos de ensino, orientaram o secretariado nacional do Sinprestp a negociar a proposta inicial do seu estatuto e continuar a greve por tempo indeterminado.
 
Questionado sobre a proposta do aumento que reflete a melhoria salarial exigido, Gastão Ferreira, secretario-geral do Sinprestp, evitou falar sobre o assunto alegando tratar-se de um segredo de "negócio".
 
Por seu turno, a sua colaboradora, Cristina Menezes, afirmou que os professores exigem um aumento na ordem dos 25% sobre o salário de base.
 
A professora especificou que são 500 mil dobras (US$ 17) e que os professores merecem mais dignidade para que possam cumprir com as suas missões, a tarefa de ensinar a ler e escrever.
 
O Governo ainda não marcou a data da nova ronda negocial. Na última quarta, governantes afirmaram numa longa intervenção na TVS (Televisão Santomense), que a implementação do estatuto dos docentes poderá custar menos de US$ 1 milhão.
 
A revindicação dos professores acontece numa altura em que o FMI (Fundo Monetário Internacional) recomendou ao Governo de Gabriel Costa uma gestão prudente dos fundos públicos até ao final do ano 2013, devido à situação financeira internacional desfavorável que persistirá em 2014.
 
África 21, com Panapress
 

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