Agência
Internacional de Energia Atômica, no entanto, disse que o Japão fez progressos
no controle da situação
Opera Mundi, São
Paulo
Um time de
inspetores da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), que fez uma
visita de dez dias à usina de Fukushima, afirmou que o Japão fez progressos
para estabilizar as instalações, mas ressaltou que a descontaminação da planta
será um processo "extremamente complicado".
Os especialistas
foram convocados pelo governo do Japão para avaliar diversas operações da
usina, que fazem parte do programa de desmantelamento das instalações nucleares.
O foco da equipe era avaliar a remoção de combuistível do reator 4. De acordo
com a BBC, os inspetores afirmaram que os vazamentos de água radioativa estão controlados
e que a retirada de combustível radioativo tem ocorrido sem incidentes.
"O time considera
que a situação permanece muito complexa e que ainda há muitas questões
desafiadoras que precisarão ser resolvidas para a estabilidade a longo prazo da
planta", afirmou Juan Carlos Lentijo, chefe da missão.
Para os
especialistas, o estoque de água radioativa continua a ser o maior problema das
autoridades japonesas. Por enquanto, a água continua estocada no local.
A agência afirma
que uma solução seria lançar a água ao mar, após um processo de
descontaminação. A sugestão encontra resistência em diversas frentes, desde a
comunidade internacional até pescadores locais, que já foram prejudicados pelos
vazamentos da usina.
Estima-se que o
processo de desmantelamento de Fukushima levará entre 30 e 40 anos.
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