É
o Financial Times que traz a público documentação comprometedora do BES, da família
Espírito Santo. É o Financial Times que questiona, e bem, “a supervisão do
Banco de Portugal". BES financiou holding em segredo através do Panamá durante
dois anos, pelo menos. São os piratas da modernidade. E o Banco de Portugal
assobia para o lado. O Banco de Portugal, supervisor, deixa passar estas e
outras e não há quem chame à responsabilidade os responsáveis. Impunes, os pseudo-impolutos. E o mal deles é batatas ou promoções.
Neste caso, indubitavelmente, tudo se passou nas barbas de Carlos Costa, o dito governador da “supervisão”. Curioso: São
todos da panelinha dos do governo PSD/CDS e de Cavaco Silva. Enredados não se sabe exatamente em quê. Atualmente está mais um taliban cavaquista como "maioral" do Novo Banco. Certamente que não é por acaso. Que “maravilha”. Tão impolutos, tão tudo Gente de Bem... Vigaristas nos poderes é o que existe de mais nocivo para um país, para a sociedade. (MM / PG)
BES
financiou holding em segredo através do Panamá
A
notícia é avançada pelo jornal Financial Times que questiona a supervisão do
Banco de Portugal.
O
Banco Espírito Santo financiou secretamente a Espírito Santo International
através do Panamá durante dois anos, noticia o jornal britânico Financial
Times.
De
acordo com o jornal, que consultou documentos sobre estes movimentos, desde
2012 o BES usou o banco que o seu principal accionista, o Espírito Santo Financial
Group, tinha no Panamá para financiar, indirectamente, a Espírito Santo
International (ESI), que detinha indiretamente 25% do banco.
Estas
operações não foram declaradas, adianta o jornal, o que levanta novas questões
acerca da supervisão do Banco de Portugal sobre um banco que acabou por sofrer
um dos maiores colapsos financeiros.
Contactado
pelo Financial Times o Banco de Portugal não quis fazer comentários.
TSF
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