O eurodeputado diz
que não teve alternativa se queria resolver os problemas do país. O Movimento
Partido da Terra lamenta a saída daquele que esteve quase a ser líder do
partido.
Marinho Pinto vai
criar um novo partido. A informação foi confirmada esta manhã pelo antigo
bastonário da Ordem dos Advogados. Em reação, o líder do Movimento Partido da
Terra (MPT)diz que fica triste com a saída de Marinho Pinto e admite que o MPT
foi uma espécie de "barriga de aluguer".
Em declarações à
TSF, o eurodeputado, cabeça de lista do MPT nas últimas eleições europeias, diz
que a «separação» foi concretizada no passado domingo, numa reunião da comissão
política.
Marinho Pinto conta
que entendeu que só com um novo partido era possível «contribuir para resolver
os problemas dos portugueses, da democracia e do Estado de Direito».
Quem não ficou
satisfeito foi o presidente do MPT. A decisão de Marinho Pinto foi inicialmente
anunciada ontem, pelo próprio, ao jornal I, mas John Rosas Baker garante que
até agora não foi informado de nada.
O líder do MPT
conta à TSF que aceitou mesmo que o antigo bastonário fosse o futuro presidente
do partido. O problema é que a lista que este apresentou na reunião de domingo
não incluía o nome de uma pessoa que, segundo a atual direção, tem «dado muito
ao partido» e devia continuar.
John Rosas Baker
acrescenta que Marinho Pinto recusou incluir este nome, saiu da reunião e nunca
mais disse nada. Marinho Pinto tem uma versão diferente e garante que informou
logo a direção do MPT que ia «separar-se» do partido.
Triste e
desapontado, o presidente do MPT lamenta aquilo que diz ser a falta de diálogo
de Marinho Pinto e admite que o partido foi uma espécie de "barriga de
aluguer". John Rosas Baker diz que, «ironicamente, talvez, Marinho Pinto
foi apresentado como cabeça de lista às europeias a 25 de janeiro e nem
passaram 9 meses desde essa altura».
Nuno Guedes – TSF,
com audio
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