Apesar
de as eleições deste ano serem as mais concorridas dos últimos 25 anos, um
pequeno grupo de brasileiros soube, antes de toda a nação brasileira, quem
cumprirá o mandato de quatro anos na Presidência da República. Às 19h16 deste
domingo, com 73,35% das urnas apuradas, o núcleo da apuração no Tribunal
Superior Eleitoral (TSE) já sabia que Dilma Rousseff estava eleita,
com 50,99% dos votos válidos. À essa altura, na marcha das apurações, já havia
um resultado claro para os técnicos, no núcleo da Justiça Eleitoral na capital
do país. O resultado, após às 20h01 foi relâmpago: Dilma, % e Aécio Neves,
%. Estava decidido quem governará o Estado brasileiro, até 2018, apesar da
tentativa de golpe na mídia, há
48 horas das eleições.
Mas
o resultado permaneceu secreto por quase três horas mais, entre o início do
fechamento das urnas, nos Estados que seguem o horário de Brasília, e a
divulgação da notícia, a partir das 20h (de Brasília). O fato ocorreu porque
foi preciso esperar o final da votação no Acre, devido ao fuso horário e do
fato de não haver horário de verão no Acre, o Estado está três horas atrás de
Brasília.
Eleição
tranquila
Com
poucas ocorrências, o início de votação no segundo turno das eleições neste
domingo repetiu o clima de tranquilidade observado na votação de 5 de outubro,
de acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Segundo o balanço mais
recente do tribunal, foram registradas 154 acusações de crime eleitoral por não
candidatos no início da manhã, resultando na prisão de 28 pessoas. Nenhum
candidato foi detido. A prática de crime eleitoral inclui, por exemplo,
propaganda boca de urna, fornecimento ilegal de alimentos e transporte ilegal
de eleitores.
No
primeiro turno, o presidente do TSE, ministro Dias Toffoli, avaliou que a
votação foi a “mais tranquila desde a redemocratização” em 1989, embora tenha
sido marcada por atrasos decorrentes do maior uso do sistema de identificação
biométrica. O TSE ainda não tinha informações sobre o andamento da votação com
urnas biométricas neste segundo turno.
Além
da disputa pela Presidência entre Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB), 13
Estados e o Distrito Federal escolheram seus governadores neste domingo.
O
relatório mais recente do tribunal, divulgado às 11h, apontou o Rio de Janeiro,
que manteve o economista Luiz Fernando Pezão no Palácio Guanabara, com mais de
60% dos votos válidos, como o Estado com o maior número de urnas quebradas, com
221 urnas substituídas, seguido por São Paulo, com 188 urnas quebradas. No
total, 1.151 urnas foram trocadas em todo país.
Correio
do Brasil, Brasília
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