Catarina
Correia Rocha – jornal i
“No
caso português já há dois ou três, sobretudo raparigas, que se deixaram
encantar pelo entusiasmo dos noivos ou por um espírito de aventura, que agora
estão a querer voltar", disse o ministro
Os
elementos do governo estão em alerta após as revelações de Machete em
entrevista à Rádio Renascença. O Diário de Notícias afirma que as revelações
feitas, e que deveriam ser sigilosas, estão a deixar os governantes preocupados
uma vez que estas podem pôr em causa a segurança do país.
Sem
informar o governo, os serviços de informações e as forças de segurança, Rui
Machete revelou que há “dois ou três” portugueses no Estado Islâmico que querem
regressar e que são “sobretudo raparigas”. O ministro dos Negócios Estrangeiros
disse ainda as jovens fazem parte de um grupo de 12 a 15 portugueses que estão
nas fileiras daquele movimento radical.
“No
caso português já há dois ou três, sobretudo raparigas, que se deixaram
encantar pelo entusiasmo dos noivos ou por um espírito de aventura, que agora
estão a querer voltar. [No total] Há 12 ou 15 [portugueses no Estado Islâmico],
não sabemos exactamente bem, mas é um número muito reduzido”, afirmou Machete à
Renascença.
“Não
podemos deixar que essas pessoas voltem sem fiscalização”, disse, acrescentando
ainda que este “ não vai ser apenas um problema do Ministério porque envolve
vários ministérios, desde o Ministério da Saúde, porque, muitas vezes, essas
pessoas precisam de tratamento, apoio psicológico”.
Machete
disse ainda que a reintegração desses jovens “é complicada”, uma vez que as
sociedades em que vão ser reintegrados podem ter dúvidas quanto à sinceridade
do seu arrependimento.
O PS já reagiu ao caso, com Marcos Perestrello a invocar a “enorme gravidade” da situação e a classificar de “irresponsáveis” as declarações do ministro.
Leia
mais em jornal i
Sem comentários:
Enviar um comentário