sábado, 18 de outubro de 2014

Portugal: APUPOS, MAIORIA ABSOLUTA PS, PLAGIANDO, SEGREDO DE MACEDO E PSP




Coimbra: Dezenas de pessoas receberam o primeiro-ministro com apupos

Algumas dezenas de pessoas receberam hoje em Coimbra o primeiro-ministro com apupos e exigiram a sua demissão.

Pedro Passos Coelho deslocou-se a Coimbra para presidir à cerimónia de homenagem aos mortos da 1.ª Grande Guerra Mundial.

Os manifestantes envergavam cartazes com comentários como "não há progresso sem conhecimento", "mudar de política e de Governo" ou "respeitar os portughueses exige outro orçamento, outra política, outro governo".

No protesto estavam presentes elementos da União dos Sindicatos de Coimbra e da Fenprof.

Lusa, Notícias ao Minuto

Sondagem: PS já está à beira da maioria absoluta

A sondagem mais recente da Universidade Católica, de que o Diário de Notícias, o Jornal de Notícias, a RTP e a Antena 1 dão conta, apontam para uma vitória do PS na ordem dos 45%, caso as eleições fossem hoje, reporta o Diário de Notícias.

A vitória de António Costa nas primárias do PS tem-se feito notar na subida dos socialistas nas sondagens. Agora é uma sondagem da Universidade Católica, feita para o Diário de Notícias, Jornal de Notícias, RTP e Antena 1, que dá conta da vantagem: se a eleições fossem hoje, o PS ganharia com 45%.

Esta subida verificada nas últimas semanas coloca o PS já à beira do limiar da maioria absoluta, com uma vantagem ganha não só ao PSD mas também à esquerda dos socialistas.

Em relação aos sociais-democratas, a vantagem está agora nos 17 pontos percentuais (o PSD regista uma descida, fixando-se agora nos 28%, em relação ao barómetro de abril). A CDU, por seu lado, desce para os 10% (uma descida de dois pontos percentuai, à imagem do que se verifica com o PSD), ao passo que o Bloco de Esquerda baixa para uns modestos 4% - no barómetro de abril estava nos 7%.

O CDS mantém-se igual, mas num valor bem abaixo dos votos que teve em 2011. Nesta sondagem da Católica surge com 4% dos votos. Nas legislativas de 2011 teve uma votação na ordem dos 14.3%.

O Diário de Notícias cita o Centro de Estudos e Sondagens de Opinião (CESOP) da Católica, que considera uma distribuição de votos como a estimada “significaria muito provavelmente uma maioria absoluta para o PS", lembrando que a maioria absoluta do PS em 2005 foi conquistada precisamente com 45% dos votos.

Notícias ao Minuto

Demite-se secretário de Estado do Ensino Básico e Secundário

O secretário de Estado do Ensino Básico e Secundário, João Grancho, apresentou ao final da tarde de hoje o seu pedido de demissão alegando "motivos pessoais". A saída acontece no mesmo dia em que foi noticiado que está a ser acusado de plágio pela apresentação de um trabalho em 2007, em Múrcia, Espanha.

Alegando "motivos de ordem pessoal", o secretário de Estado do Ensino Básico e Secundário, João Grancho, apresentou ao final da tarde desta sexta-feira o seu pedido de demissão.

“O senhor ministro, agradecendo o trabalho empenhado e leal do dr. João Grancho, transmitiu ao senhor primeiro-ministro esse pedido [de demissão], solicitando que transmitisse ao senhor Presidente da República o pedido de exoneração do senhor secretário de Estado [João Grancho]", refere a nota enviada pelo Ministério da Educação e Ciência (MEC).

Entretanto, fonte do gabinete do primeiro-ministro adiantou à Lusa que Pedro Passos Coelho "já propôs a exoneração [do secretário de Estado] ao Presidente da República e na devida altura será substituído".

Refira-se que o pedido de demissão acontece no mesmo dia em que, contou o jornal Público, o agora ex-governante foi acusado de plágio. Em causa estão dois textos académicos que João Grancho terá apresentado em 2007 num seminário académico, em Espanha, e em que se terá esquecido de fazer referência ao facto de ter copiado alguns conteúdos do seu trabalho de textos de outros autores.

Esta acusação foi, no entanto, refutada pelo próprio: "Pretender associar um mero documento de trabalho, não académico nem de autor, nas circunstâncias descritas, a um plágio, é totalmente inapropriado e sem qualquer sentido".

Na mesma resposta João Grancho sublinha que o documento em causa, publicado na página na Internet das Jornadas Europeias no âmbito das quais foi proferida a intervenção, era apenas um "suporte prévio a uma intervenção oral" e que "mais não representa que o alinhamento mais ou menos organizado de um conjunto de ideias de vários pensadores -- de entre eles e principalmente o Professor Reis Monteiro".

"O documento em causa não reproduz sequer a intervenção livre então desenvolvida e todas as referências nela efetuadas, tão pouco era esse o seu objetivo essencial", acrescenta a resposta.

A demissão de João Grancho surge ainda numa altura em que a equipa do MEC, liderada pelo ministro Nuno Crato, enfrenta forte criticismo e vários pedidos de demissão por parte da oposição parlamentar devido aos problemas e erros com a colocação de professores nas escolas para este ano letivo.

Lusa, em Notícias ao Minuto

Macedo segue a recusar entrega de relatório sobre escadaria invadida

Já lá vai quase um ano desde que os polícias, em protesto, invadiram a escadaria da Assembleia da República, mas o Parlamento continua a aguardar o relatório da Inspecção-Geral da Administração Interna (IGAI). Conta o Diário Económico que, o ministro da tutela, Miguel Macedo, recusa fazê-lo porque o documento “ainda não foi objeto de despacho pelo Ministério da Administração Interna”.

Foi ao cair da noite do dia 21 de novembro do ano passado que polícias das várias forças de segurança, em protesto, invadiram as escadarias da Assembleia da República. Mas quase um ano depois, o ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, continua a recusar enviar para o Parlamento o relatório da Inspeção-geral da Administração Interna (IGAI).

O Diário Económico conta que em resposta ao Bloco de Esquerda, o ministro da tutela explicou a recusa com o facto de “o relatório [do IGAI] ainda não ter sido objeto de despacho pelo Ministério da Administração Interna”.

Porém, recorda a mesma publicação, no início deste mês, Miguel Macedo revelou estar a “ponderar” possíveis medidas a tomar face ao relatório, que está há vários meses em sua posse, mas sublinhando que “parte do documento” contém “questões operacionais” que no seu entender não deveriam ser “publicitadas”.

Este argumento não convenceu o Bloco que lembra que, em tempos idos, a Comissão de Assuntos Constitucionais “teve acesso a matérias de acrescida sensibilidade, como documentos protegidos por segredo de Estado”.

A questão centra-se no facto de no dia 21 de novembro no final de uma manifestação de milhares de polícias das várias forças de segurança, contra os cortes orçamentais, terem sido derrubadas as barreiras de proteção em frente à escadaria da Assembleia da República, tendo alguns policias conseguido chegar ao topo das escadas.

Notícias ao Minuto

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*Título PG

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