Coimbra: Dezenas
de pessoas receberam o primeiro-ministro com apupos
Algumas
dezenas de pessoas receberam hoje em Coimbra o primeiro-ministro com apupos e
exigiram a sua demissão.
Pedro
Passos Coelho deslocou-se a Coimbra para presidir à cerimónia de homenagem aos
mortos da 1.ª Grande Guerra Mundial.
Os
manifestantes envergavam cartazes com comentários como "não há progresso
sem conhecimento", "mudar de política e de Governo" ou
"respeitar os portughueses exige outro orçamento, outra política, outro
governo".
No
protesto estavam presentes elementos da União dos Sindicatos de Coimbra e da
Fenprof.
Lusa,
Notícias ao Minuto
Sondagem: PS
já está à beira da maioria absoluta
A
sondagem mais recente da Universidade Católica, de que o Diário de Notícias, o
Jornal de Notícias, a RTP e a Antena 1 dão conta, apontam para uma vitória do
PS na ordem dos 45%, caso as eleições fossem hoje, reporta o Diário de Notícias.
A
vitória de António Costa nas primárias do PS tem-se feito notar na subida dos
socialistas nas sondagens. Agora é uma sondagem da Universidade Católica, feita
para o Diário de Notícias, Jornal de Notícias, RTP e Antena 1, que dá conta da
vantagem: se a eleições fossem hoje, o PS ganharia com 45%.
Esta
subida verificada nas últimas semanas coloca o PS já à beira do limiar da
maioria absoluta, com uma vantagem ganha não só ao PSD mas também à esquerda
dos socialistas.
Em
relação aos sociais-democratas, a vantagem está agora nos 17 pontos percentuais
(o PSD regista uma descida, fixando-se agora nos 28%, em relação ao barómetro
de abril). A CDU, por seu lado, desce para os 10% (uma descida de dois pontos
percentuai, à imagem do que se verifica com o PSD), ao passo que o Bloco de
Esquerda baixa para uns modestos 4% - no barómetro de abril estava nos 7%.
O
CDS mantém-se igual, mas num valor bem abaixo dos votos que teve em 2011. Nesta
sondagem da Católica surge com 4% dos votos. Nas legislativas de 2011 teve uma
votação na ordem dos 14.3%.
O
Diário de Notícias cita o Centro de Estudos e Sondagens de Opinião (CESOP) da
Católica, que considera uma distribuição de votos como a estimada “significaria
muito provavelmente uma maioria absoluta para o PS", lembrando que a
maioria absoluta do PS em 2005 foi conquistada precisamente com 45% dos votos.
Notícias
ao Minuto
Demite-se
secretário de Estado do Ensino Básico e Secundário
O
secretário de Estado do Ensino Básico e Secundário, João Grancho, apresentou ao
final da tarde de hoje o seu pedido de demissão alegando "motivos
pessoais". A saída acontece no mesmo dia em que foi noticiado que está a
ser acusado de plágio pela apresentação de um trabalho em 2007, em Múrcia,
Espanha.
Alegando
"motivos de ordem pessoal", o secretário de Estado do Ensino Básico e
Secundário, João Grancho, apresentou ao final da tarde desta sexta-feira o seu
pedido de demissão.
“O
senhor ministro, agradecendo o trabalho empenhado e leal do dr. João Grancho,
transmitiu ao senhor primeiro-ministro esse pedido [de demissão], solicitando
que transmitisse ao senhor Presidente da República o pedido de exoneração do
senhor secretário de Estado [João Grancho]", refere a nota enviada pelo
Ministério da Educação e Ciência (MEC).
Entretanto,
fonte do gabinete do primeiro-ministro adiantou à Lusa que Pedro Passos Coelho
"já propôs a exoneração [do secretário de Estado] ao Presidente da República
e na devida altura será substituído".
Refira-se
que o pedido de demissão acontece no mesmo dia em que, contou o jornal Público,
o agora ex-governante foi acusado de plágio. Em causa estão dois textos
académicos que João Grancho terá apresentado em 2007 num seminário académico,
em Espanha, e em que se terá esquecido de fazer referência ao facto de ter
copiado alguns conteúdos do seu trabalho de textos de outros autores.
Esta
acusação foi, no entanto, refutada pelo próprio: "Pretender associar um
mero documento de trabalho, não académico nem de autor, nas circunstâncias
descritas, a um plágio, é totalmente inapropriado e sem qualquer sentido".
Na
mesma resposta João Grancho sublinha que o documento em causa, publicado na
página na Internet das Jornadas Europeias no âmbito das quais foi proferida a
intervenção, era apenas um "suporte prévio a uma intervenção oral" e
que "mais não representa que o alinhamento mais ou menos organizado de um
conjunto de ideias de vários pensadores -- de entre eles e principalmente o
Professor Reis Monteiro".
"O
documento em causa não reproduz sequer a intervenção livre então desenvolvida e
todas as referências nela efetuadas, tão pouco era esse o seu objetivo
essencial", acrescenta a resposta.
A
demissão de João Grancho surge ainda numa altura em que a equipa do MEC,
liderada pelo ministro Nuno Crato, enfrenta forte criticismo e vários pedidos
de demissão por parte da oposição parlamentar devido aos problemas e erros com
a colocação de professores nas escolas para este ano letivo.
Lusa,
em Notícias ao Minuto
Macedo
segue a recusar entrega de relatório sobre escadaria invadida
Já
lá vai quase um ano desde que os polícias, em protesto, invadiram a escadaria
da Assembleia da República, mas o Parlamento continua a aguardar o relatório da
Inspecção-Geral da Administração Interna (IGAI). Conta o Diário Económico que,
o ministro da tutela, Miguel Macedo, recusa fazê-lo porque o documento “ainda
não foi objeto de despacho pelo Ministério da Administração Interna”.
Foi
ao cair da noite do dia 21 de novembro do ano passado que polícias das várias
forças de segurança, em protesto, invadiram as escadarias da Assembleia da
República. Mas quase um ano depois, o ministro da Administração Interna, Miguel
Macedo, continua a recusar enviar para o Parlamento o relatório da
Inspeção-geral da Administração Interna (IGAI).
O
Diário Económico conta que em resposta ao Bloco de Esquerda, o ministro da
tutela explicou a recusa com o facto de “o relatório [do IGAI] ainda não ter
sido objeto de despacho pelo Ministério da Administração Interna”.
Porém,
recorda a mesma publicação, no início deste mês, Miguel Macedo revelou estar a
“ponderar” possíveis medidas a tomar face ao relatório, que está há vários
meses em sua posse, mas sublinhando que “parte do documento” contém “questões
operacionais” que no seu entender não deveriam ser “publicitadas”.
Este
argumento não convenceu o Bloco que lembra que, em tempos idos, a Comissão de Assuntos
Constitucionais “teve acesso a matérias de acrescida sensibilidade, como
documentos protegidos por segredo de Estado”.
A
questão centra-se no facto de no dia 21 de novembro no final de uma manifestação
de milhares de polícias das várias forças de segurança, contra os cortes
orçamentais, terem sido derrubadas as barreiras de proteção em frente à
escadaria da Assembleia da República, tendo alguns policias conseguido chegar
ao topo das escadas.
Notícias
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*Título PG
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