Deputados
pedem ao Governo de Macau que aumente cheques à população para 1.200 euros
Macau,
China, 05 dez (Lusa) - Os deputados de Macau José Pereira Coutinho e Leong Veng
Chai criticaram hoje o Governo por não aumentar o valor do cheque que todos os
anos entrega à população, sugerindo que fosse elevado para 12.000 patacas
(1.200 euros).
Numa
intervenção na Assembleia Legislativa, os deputados disseram ser
"lamentável" que o valor do chamado plano de comparticipação
pecuniária não fosse aumentado em 2014, mantendo-se igual a este ano, ou seja,
9.000 patacas (900 euros) para os residentes permanentes e 4.500 patacas (450
euros) para os não permanentes (cidadãos que têm direito de residência há menos
de sete anos).
"As
9.000 patacas não são suficientes para aliviar a pressão da vida
quotidiana", alertou, lembrando que para 2015 se espera uma inflação
superior a 6%.
"O
plano de comparticipação pecuniária tem conseguido aliviar, de certa forma, a
pressão na população, no entanto o Governo não teve em conta a inflação para
decidir sobre o aumento do valor em causa", disse.
Para
José Pereira Coutinho e Leong Veng Chai, é necessário "ajustar o valor da
comparticipação pecuniária para 12.000 patacas, face à elevada taxa de
inflação, à valorização do yuan e à subida das rendas para níveis
incomportáveis para os residentes".
Os
deputados exigiram também que seja criado um "mecanismo para a definição
sistemática e científica do seu valor, sem se permitir que este seja
determinado segundo a vontade do Governo e sem qualquer transparência e
fundamento científico".
Os
cheques à população são atribuídos desde 2008, tendo vindo a aumentar o seu
valor com regularidade ao longo dos anos.
O
objetivo, segundo o executivo, é partilhar os frutos do acelerado
desenvolvimento económico - na prática, os cheques são vistos como uma forma de
equilibrar o aumento crescente dos preços, num território que regista
atualmente uma inflação de 6,03%.
ISG
// VM
Deputada
de Macau pede aumentos para professores universitários
Macau,
China, 05 dez (Lusa) - A deputada Melinda Chan pediu hoje ao Governo que
aumente as remunerações dos professores universitários, de modo a atrair os
melhores docentes, elevando o teto salarial máximo atual, de quase 8.000 euros.
Numa
intervenção hoje na Assembleia Legislativa, a deputada eleita pela população
sublinhou a importância de melhorar o ensino superior do território, considerando
que o elemento chave é a atração de professores de excelência.
No
entanto, alertou, as regalias que o ensino público superior oferece não são tão
competitivas como nas regiões vizinhas.
"Ao
compararmos as remunerações que os professores de categorias similares auferem
em Macau e nas regiões vizinhas, verifica-se que as atribuídas em Macau (...)
estão aquém das outras", salientou.
Concretamente,
a deputada lembrou que um professor da Universidade de Macau pode receber, no
máximo, 79.000 patacas (quase 8.000 euros), enquanto um docente da Universidade
de Hong Kong ganha, no máximo, 98.500 dólares de Hong Kong (quase 10.000
euros).
Melinda
Chan criticou ainda a "falta de um mecanismo de garantia e de reforma dos
docentes", que prejudica a estabilidade dos profissionais e
"dificulta que se atraiam académicos de classe mundial".
ISG
// VM
*Título PG
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