UE
aprova missão no Golfo da Guiné que inclui navio patrulha português
Os
ministros dos Negócios Estrangeiros da União Europeia (UE) adotaram hoje, em
Bruxelas, o plano de ação para o Golfo da Guiné (2015-2020) que inclui uma
missão em que participa um navio de guerra português.
O
plano de ação determina os moldes em que decorre o apoio da UE aos países do
Golfo da Guiné até 2020, nomeadamente São Tomé e Príncipe e Guiné Equatorial,
no combate a ameaças à segurança marítima, como a pirataria, o contrabando, o
tráfico de seres humanos e droga e a pesca ilegal.
Portugal
participa na missão no Golfo da Guiné com um navio patrulha oceânico.
Lusa
- IG // VM
Força
Aérea Portuguesa junta-se à fragata Bartolomeu Dias para exercícios no Golfo da
Guiné
Um
avião da força aérea portuguesa P3 Orion juntou-se hoje à fragata Bartolomeu
Dias para participar na operação Obangame Express que vai decorrer no Golfo da
Guiné.
"Estamos
cá com um avião P3 C da Força Aérea Portuguesa, com 26 militares, em que para
além da participação do exercício multinacional faremos cooperação
técnico-militar com São Tomé e Príncipe", disse à Lusa o piloto-aviador
Fernando Rocha.
"Ajudaremos
a contribuir para a fiscalização das águas de São Tomé, contribuindo nesse
esforço que é na generalidade o combate às atividades ilegais que existem em
toda a zona marítima no golfo da guiné", acrescentou.
Fernando
Rocha, que juntamente como o comandante da fragata Bartolomeu Dias, foi
recebido hoje pelo ministro da Defesa e do Mar são-tomense, Carlos Stock,
explicou que o seu aparelho está equipado para detetar atividades ilícitas no
mar a uma atitude de 10 mil pés e comunicar "às autoridades são-tomenses
para agirem em conformidade".
A
tripulação da fragata Bartolomeu Dias deu inicio hoje a dois dias de aulas e
palestras a bordo do navio sobre missões de vigilância e fiscalização com o
pessoal da Guarda Costeira são-tomense.
"É
sempre para nós, Marinha Portuguesa, ao abrigo dos acordos entre Portugal e São
Tomé e Príncipe desenvolver diversas ações de cooperação com a Guarda Costeira
no que diz respeito à formação, treino para apoiar as autoridades locais na
promoção da segurança marítima das suas águas", disse por seu lado o
comandante da Fragata Bartolomeu Dias, Cavaleiro Ângelo.
Para
esta quarta-feira estão agendados exercícios de recuperação de náufragos e
processo de fiscalização nas 200 milhas marítimas da Zona Económica Exclusiva
de São Tomé.
"No
navio temos um conjunto de capacidades que vamos colocar ao dispor da Guarda
Costeira de São Tomé, designadamente em termos de formação, treino, operações
de mergulhos em procedimentos de busca e salvamento, de fiscalização, de vigilância
marítima", concluiu Cavaleiro Ângelo.
Lusa
- MYB // EL
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