A
empresa portuguesa de tecnologia ambiental Ecovisão iniciou em São Tomé e Príncipe um
projecto de transformação de resíduos em energia, visando, sobretudo, a
protecção florestal no arquipélago, disse terça-feira em São Tomé o director-geral
do Ambiente.
Arlindo
Carvalho disse que o projecto, com um custo estimado em mais de 700 mil dólares
na sua primeira fase, conta com financiamento do Fundo Português do Carbono e
está a ser desenvolvido em parceria com a Direcção-Geral do Ambiente do
Ministério dos Recursos Naturais de São Tomé e Príncipe.
“Trata-se
de uma fase de teste com o objectivo de se substituir a utilização de madeira
como combustível, diminuindo a emissão de gases e protegendo a floresta”,
adiantou Arlindo de Carvalho, momentos após o lançamento do projecto na
presença de Maria Martins, representante da empresa portuguesa.
Além
de fomento de energia renovável, o projecto tem como pano de fundo a protecção
da floresta, sobretudo na zona norte da ilha de São Tomé, (Guadalupe e Neves),
devastada em consequência de derrube de árvores para a utilização como lenha e
para a produção de carvão vegetal, bem como para a construção de casas em
madeira.
Além
do Fundo Português do Carbono, este projecto conta ainda com o apoio de outros
parceiros externos, nomeadamente a Organização das Nações Unidas, Banco
Africano de Desenvolvimento e Taiwan.
A
Ecovisão, com 18 anos de actividade, é uma empresa que actua na área do
ambiente, ao nível da prestação de serviços, estudos e projectos, tratamento de
água e de resíduos e bioenergia, estando presente em diversos países, casos de
Angola, Cabo Verde e Moçambique. (Macauhub/PT/ST)
Macauhub
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