João Matos - RFI
Ministros
da Comunicação e cultura da Organização da Cooperação Islâmica, reuniram-se,
esta semana, em Dacar, para analisarem o Islão, como religião de paz e
incentivar a juventude a praticar a tolerância e a paz.
O
papel da juventude e dos meios da comunicação social, foram temas centrais de
uma reunião, organizada esta semana, em Dacar, no Senegal, pelos Ministros da
Cultura e Comunicação social, dos países da OCI, Organização da Cooperação
Islâmica.
Os
ministros da OCI, debruçaram-se, sobre os perigos que incorrem os jovens
vulneráveis,que são aliciados a ir fazer o Jihad, nos países islâmicos
mais radicais.
Em
entrevista, ao nosso correspondente, em Dacar, Cândido Camará, o Ministro
da Comunicação Social, da Guiné Bissau, país membro, da Organização da
Cooperação Islâmica, Agnelo Regala, destacou a necessidade de haver
uma estratégia comum de sensibilização dos jovens, a adoptar uma postura de
diálogo e de paz:
"Foi
uma reunião de extrema importância, na medida em que, permitiu medir a
sensibilidade dos países que compõem o comité permanente da Organização da
Cooperação islâmica,relativamente ao sentimento de alguma xenofobia, que se
está a viver, no mundo, e a necessidade de se fazer o trabalho, de definir uma
estratégia, entre todos os países, para asensibilização da juventude, para uma
atitude de diálogo e de paz, uma atitude de tolerância. (...)
"Nós
sabemos que a juventude é o sector mais vulnerável, é aí, que são recrutados, a
maior parte, dos elementos, que têm tendência a adoptar, posturas mais
radicais, mais violentos", sublinhou ainda o Ministro guineense da
Comunicação Social.
Para Agnelo
Regala, "os países da OCI, defendem o Islão, como uma religião de
paz, de tolerância e fraternidade, e consideraram analisar este aspecto e
elaborar uma estratégica conjunta, para debelar, um bocado, este sentimento e
esta posição dos jovens".
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