O
presidente da Guiné Equatorial,
Teodoro Obiang, completa nesta sexta-feira (5/6) 73 anos, dos quais 36 esteve no
poder e quando seu partido se prepara para realizar um congresso
extraordinário, no qual será eleito novamente candidato para as eleições
presidenciais de 2016.
O
congresso extraordinário do governante Partido Democrático da Guiné Equatorial
(PDGE, fundado pelo próprio Obiang, em 1986), ainda sem data, também elaborará
o programa com o qual concorrerá às eleições, que a princípio deverão acontecer
em novembro de 2016.
Obiang,
no poder desde agosto de 1979, que foi nomeado líder vitalício do governamental
PDGE no último congresso ordinário de abril de 2012, revalidou seu mandato de
sete anos pela terceira vez consecutiva com "maioria arrasadora" nas eleições presidenciais realizadas
em novembro de 2009.
Embora
a oposição a seu governo o acuse de se perpetuar no poder, Obiang disse várias
vezes que não é "presidente vitalício", lembrando que os motivos que
o levaram a tomar o poder em 1979 foram os de salvaguardar os interesses de
todos os guineanos.
Em
alguns de seus discursos ao longo desses 36 anos, o líder guineano advertiu que
"a democracia não é um mero desejo individualista para satisfazer ambições
e egoísmos pessoais, o desejo do interesse de um grupinho de indivíduos".
Obiang,
nascido em 1941 no povoado de Acoa-Kam Esangui, em Wele-Nzas, distrito de
Mongomo, na parte continental de Rio Muni, chegou ao poder em 1979, depois que
no dia 3 de agosto daquele ano derrubou o líder anterior e primeiro presidente
do país, Francisco Macías Nguema.
Em
agosto de 1982, Obiang substituiu o governo militar, chamado Conselho Militar
Supremo, que o apoiou no golpe, por um Executivo civil, para formar seu
primeiro governo de transição em janeiro de 1992.
Obiang
viveu na cidade de Bata, em
Rio Muni até 1964, data na qual foi para a Espanha para
entrar na academia militar de Zaragoza.
Sem comentários:
Enviar um comentário