O
agrupamento Gateway propõe-se vender aviões da TAP, que depois alugará para
esta poder continuar a voar, como forma de injetar "cem milhões de euros
ou possivelmente mais", nos 90 dias seguintes à privatização.
A
venda de aviões é uma medida que consta da proposta vencedora do processo de
privatização da TAP, a que o JN teve acesso. Como anunciou o Governo, o
consórcio Gateway, do norte-americano David Neeleman e Humberto Pedrosa (do
grupo Barraqueiro), promete injetar um total de novos fundos de 337,5 milhões
de euros, mas, adicionalmente, também se propõe capitalizar a empresa através
da venda de ativos atuais da TAP, como os aviões, ou por via de fontes de
financiamento que a companhia atualmente já tem ao seu dispor.
"Acreditamos
que seremos capazes de obter uma liquidez adicional de cem milhões de euros ou
possivelmente mais até 90 dias após a data do fecho através de refinanciamento
hipotecário das aeronaves e/ou sale e leaseback", preconiza o Gateway, numa
proposta que, em traços gerais, consiste na venda e posterior aluguer de
aviões.
Nelson
Morais – Jornal de Notícias
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