Bissau
pediu desculpas ontem ao Governo angolano pelos acontecimentos de 12 de Abril
de 2012, o golpe de Estado, que culminaria com o fím da missão militar angolana
na MISSANG.
Hoje
o reforço da cooperação militar entre Luanda e Bissau esteve na ordem do dia
por altura da visita a Luanda de Cipriano Cassamá, presidente da Assembleia
nacional popular guineense.
Delegações
parlamentares de Angola e da Guiné Bissau encabeçadas pelos seus respectivos
líderes, Fernando da Piedade Dias dos Santos e Cipriano Cassamá,
respectivamente, decidiram relançar a cooperação entre as duas instituições
quebrando o gelo nas relações entre os dois Estados.
O
presidente do parlamento guineense termina a sua visita amanhã e antes de
deixar Luanda deverá ser recebido em audiência pelo de Angola vice-presidente
Manuel Vicente.
Alberto
de Jesus, em Luanda, acompanha esta deslocação.
O
golpe de Estado de 12 de Abril de 2012 na Guiné-Bissau derrubou o governo de
Carlos Gomes Júnior, que estivera na base da vinda do contingente militar
angolano para ajudar na tão falada e sempre adiada reforma do sector da defesa
e segurança.
O
regresso dos militares ao poder na altura derrubara também o presidente
interino, Raimundo Pereira, após a morte do chefe de Estado, Malam
Bacai Sanhá, inviabilizando também a segunda volta das eleições presidenciais
guineense.
O
primeiro-ministro da altura tinha sido o candidato mais votado na primeira
volta de então, desde o golpe de Estado ele teve que se refugiar
em Portugal.
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