terça-feira, 4 de agosto de 2015

Programa de apoio ao cinema e audiovisual da CPLP arrancou esta semana




Lisboa, 04 ago (Lusa) - Os concursos de apoio à produção audiovisual na Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) arrancaram na segunda-feira, para impulsionar a criação de cinema e televisão na comunidade lusófona, incluindo a Guiné Equatorial, que aderiu em 2014.

O programa CPLP Audiovisual envolverá estruturas de cinema e televisões públicas de cada Estado-membro, em três áreas distintas, abertas a concurso: produção e difusão televisiva de documentários (DOCTV CPLP), de obras de ficção (FICTV CPLP) e intercâmbio de documentários (NOSSA LÍNGUA).

Portugal irá investir cerca de um milhão de euros, tal como tinha anunciado a secretaria de Estado da Cultura em outubro de 2014. O orçamento total do programa é de cerca de três milhões de euros.

Os concursos nacionais de seleção de projetos deste programa CPLP Audiovisual aplicam-se à produção de documentários e telefilmes de ficção em Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe, Timor-Leste e Guiné Equatorial, o mais recente membro da CPLP.

De acordo com o Instituto do Cinema e Audiovisual, o prazo de apresentação de propostas termina em outubro.

O DOCTV CPLP prevê a coprodução de um documentário em cada um dos países da Comunidade, de cerca de meia hora, para posterior exibição na respetiva televisão pública, enquanto o FICTV CPLP incluirá a coprodução de um telefilme de ficção, a partir da adaptação de uma obra literária nacional.

O programa "NOSSA LÍNGUA" consistirá na criação de uma programação semanal com documentários "sobre as realidades nacionais de cada Estado-membro, nas respetivas televisões".

Em maio, o coordenador da unidade técnica de execução do programa CPLP Audiovisual, Mario Borgneth, tinha dito à agência Lusa que os projetos de documentário e ficção serão produzidos em 2016 e ficarão em 2017 disponíveis para exibição em todas as televisões públicas dos membros da comunidade.

Os objetivos deste programa são, segundo o responsável, "promover, de forma sistemática, um maior intercâmbio entre os segmentos de mercado audiovisuais desses nove Estados membros e, por outro lado, também tendo em vista uma maior sistematização, promover a produção audiovisual nos países de língua portuguesa no mundo para o mercado internacional, porque todo este projeto surge sob o conceito de economia da cultura".

SS/(ANC) // MAG

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