quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Moçambique. NYUSI DEFENDE QUE INSTABILIDADE CONTRIBUI PARA O RETROCESSO DO PAÍS



Maputo, 18 Nov (AIM) O Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, defendeu hoje que a ausência da estabilidade, em território nacional, contribui para a retrocesso do desenvolvimento do país.

O estadista moçambicano pronunciou-se nesses termos hoje, na província de Maputo, durante a cerimónia de encerramento dos cursos de Altos Comandos, de Estado-Maior Conjunto, e de Promoção à Oficial Superior e de Adequação de Quadros, do Instituto Superior de Estudos de Defesa General Armando Emílio Guebuza.

A nossa sociedade quer a paz, quer a liberdade e quer estabilidade. Estes são valores indispensáveis para o desenvolvimento sustentável do nosso País. Actualmente, estes valores se encontram perturbados. Este desvio pode regredir o crescimento de Moçambique, disse Nyusi.

Para o Estadista moçambicano, a melhor maneira de criar a estabilidade no país passa pela produção de riqueza e a promoção da justiça social.

Segundo Nyusi, as Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM) têm a responsabilidade de participar na prevenção de qualquer tipo de conflitos que afectem o país, destacando, por outro lado, que as mesmas devem achar meios que evitem a eclosão e evolução de conflitos.

As Forças de Defesa e Segurança (FDS) no seu todo devem preservar, mesmo debaixo de agressão armada de qualquer natureza, o nosso povo e a nossa soberania nacional, sublinhou Nyusi acrescentando que o povo moçambicano outorgou às Forças Armadas de Defesa de Moçambique para defende-lo.

A defesa militar é o exprimir de uma etapa crítica de qualquer estado sob uma ameaça armada. É às Forças de Defesa e Segurança que recai a responsabilidade exclusiva de usar as armas para a Defesa dos interesses Nacionais, afirmou.

Dirigindo-se aos graduados, Nyusi, que os felicitou, disse que eles devem constituir-se como verdadeiros mensageiros da paz e da reconciliação nacional.

Os oficias graduados devem ter capacidade para interpretar diferentes fenómenos: económicos, sociais e culturais que possam ter impacto na defesa nacional, recomendou o estadista moçambicano.

Nos últimos tempos, Moçambique vive momentos de instabilidade política. O Presidente moçambicano teria dito recentemente, perante uma visita dos líderes religiosos da Igreja Católica, estar a envidar esforços visando conversar com o líder da Renamo, Afonso Dhlakama, para ultrapassar as diferenças, mas sem sucesso.

Dhlakama não é visto em público desde 9 de Outubro, dia em que as FDS invadiram a sua residência na cidade da Beira, para a recolha de armas, acto que ocorreu, um dia depois de regressar das matas.

Actualmente, têm sido reportados confrontos nos distritos de Tsangano, província de Tete, Gorongosa, província de Sofala, e Morrumbala, província da Zambézia, centro do país.

(AIM) ht/DT

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