Cenário
do Partido Socialista prevê um imposto de cerca de 14% sobre fortunas
superiores a um milhão de euros.
Mário
Centeno, possível ministro das Finanças pelo PS, sugeriu uma descida da TSU no
programa macroeconómico dos socialistas, compensando a medida com um imposto a
aplicar aos mais ricos: um valor estimado em 14% para heranças de valor liquido
superior a um milhão de euros. Nas contas de Centeno, esta taxa garantirá ao
Estado um valor balizado entre os 70 e 100 milhões de euros.
A
proposta, como seria de esperar, não está a ser bem-vinda pelos mais
afortunados que, conta o semanário Expresso, já começaram a contactar
escritórios de advogados para pedirem conselhos e anteciparem maneiras de
‘fugir’ à carga fiscal.
Tal
como apurou o semanário, junto de Margarida Gouveia de oliveira, associada
coordenadora da área fiscal da Miranda, “ainda antes deste volte-face político,
fomos contactados por várias pessoas preocupadas com a inclusão no programa
eleitoral do PS deste tipo de imposto”.
À
mesma fonte, Nuno da Cunha Barnabé, sócio da PLMJ, adianta que “os
contribuintes vão procurar, podendo, antecipar a transmissão do seu património
para os respetivos herdeiros antes da aprovação do novo imposto, o que não
deverá suceder antes da aprovação do Orçamento do Estado para 2016, daqui por 2
a 3 meses”.
Notícias ao Minuto
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