Os
protestos contra o aumento do preço dos transportes públicos no Brasil, esta
sexta-feira, resvalaram em confrontos entre os manifestantes e a polícia nas
cidades de São Paulo e do Rio de Janeiro.
A
subida das tarifas foi um dos principais motivos para as manifestações massivas
realizadas no Brasil em 2013, e uma das mais sérias ameaças à Presidente Dilma
Rousseff, que se encontra sob renovada pressão devido ao desempenho da economia
e ao escândalo de corrupção.
O
protesto de sexta-feira em São Paulo, que juntou cerca de 3.000 pessoas,
começou de forma pacífica e manteve-se assim durante a maior parte do tempo.
Contudo, resvalou para confrontos violentos quando jovens manifestantes
atiraram pedras e montaram barricadas improvisadas com caixotes do lixo e
madeira, segundo constatou um fotógrafo da agência AFP.
As
autoridades responderam com canhões de água e com o lançamento de gás, mas as
medidas não foram suficientes para impedir um grupo de atacar um autocarro e de
vandalizar quiosques e um banco, indicou a polícia militar de São Paulo através
do Twitter.
Segundo
as autoridades, três polícias ficaram feridos nos confrontos e 17 manifestantes
foram detidos por conduta desordeira.
Em
São Paulo, o preço dos transportes públicos vai subir hoje de 3,50 reais para
3,80 reais (de 0,79 para 0,86 euros).
As
autoridades do Brasil têm defendido o aumento do preço dos transportes públicos
sob o argumento de que é inferior à taxa de inflação.
Um
cenário idêntico foi registado no Rio de Janeiro.
DM
// DM - Lusa
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