O
Governo são-tomense adquiriu cinco embarcações, duas de passageiros com
capacidade para 450 pessoas e três para patrulhamento da zona económica
exclusiva do arquipélago, que vão entrar esta semana "em operações",
disse hoje à Lusa fonte da Guarda Costeira.
As
embarcações foram adquiridas pelo Governo são-tomense e apresentados no domingo
no porto de São Tomé pelo executivo.
O
primeiro-ministro, Patrice Trovoada, que participou no teste de uma das
embarcações num passeio à volta da ilha de São Tomé, disse que a aquisição
destas embarcações se enquadra na "política do mar" que o seu Governo
pretende implementar, no sentido de proteger os recursos marinhos do
arquipélago e evitar entradas ilegais no país.
Patrice
Trovoada escusou-se a revelar se as embarcações foram compradas ou se são
donativos, sublinhando apenas que "os investimentos" que o executivo
está a fazer neste sentido permitirão "atrair investidores interessados em
explorar o setor pesqueiro".
As
embarcações vão estar sob tutela do Ministério da Defesa e do Mar, lamentando
"situações de interrupções de ligação marítima entre as ilhas por
privados", alegando falta de combustíveis.
"Os
privados têm a sua agenda e o Estado deve garantir a sua soberania, temos que
ter os nossos próprios meios, isto é que é fundamental", afirmou Patrice
Trovoada.
As
cinco embarcações surgem cerca de três meses depois de chegar ao país uma outra
embarcação de patrulha, comprada a pronto pagamento através de uma empresa
naval israelita, por mais de 2,2 milhões de dólares (2,02 milhões de euros).
O
primeiro-ministro são-tomense, durante a visita efetuada na semana passada a
Marrocos, pediu o apoio do Governo marroquino para o seu programa de combate à
pesca ilegal, roubo de recursos haliêuticos, atos pirataria e entrada ilegal de
cidadãos nigerianos em São Tomé e Príncipe.
Lusa,
em Notícias ao Minuto
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