segunda-feira, 2 de maio de 2016

Moçambique. As crises que ainda não apagaram a esperança de quem luta para sobreviver



No mercado de Xiquelene, na periferia da capital moçambicana, a vida continua e as notícias de crises múltiplas ainda não apagaram a esperança de quem, sob o espetro de um futuro incerto, luta pela sobrevivência.

Há duas décadas, antes mesmo de o sol nascer, Matilde Tivane, 45 anos, faz-se às escuras ruas do interior de bairro de Polana Caniço, onde vive com os seus dois filhos, a caminho da sua pequena banca, instalada à entrada do mercado Xiquelene.

A imundice do chão de um dos mais populares mercados de Maputo e a fiscalização das autoridades municipais, proibindo os comerciantes de se instalarem ao longo dos passeios, eram, até há pouco tempo, as principais ameaças à pequena banca de Matilde Tivane, composta por "um pouco de tudo" - alface, tomate, alho, feijão?

Lusa

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