quarta-feira, 2 de novembro de 2016

TUDO SOBRE A MORTE



Miguel Guedes – Jornal de Notícias, opinião

Se à festa do dia das bruxas sucede a solenidade do dia de Todos-os-Santos, já hoje se trabalha para que a morte não seja declarada como certa amanhã. Em poucas horas, presente, passado e futuro. A festa de Halloween não é muito mais do que uma gigantesca "rave party" comercial à escala das travessuras do Ocidente (com a vantagem de envolver crianças e guloseimas em horários ainda decentes). Feriado na retoma socialista, o dia de Todos-os-Santos é ainda mais assustador, velando com honra todos os santos conhecidos ou sem nome público, mártires e cristãos, num roteiro de santidade fúnebre. Foi ontem e já descansa em paz. Mas se a memória atrapalhar o decurso da história, o verdadeiro dia de finados pode começar agora, quando se inicia a contagem decrescente para as eleições americanas. Trump ultrapassa Clinton nas sondagens e não haverá som mais estridente. A nova versão da "Guerra dos Mundos" de Orson Welles lê-se em formato digital na forma de mails confidenciais adivinhados abusivamente por James Comey, director do FBI. A nova versão dos "Triunfo dos porcos" de George Orwell adivinha-se no "read my lips" de Donald Trump. Quem disse que o Halloween passou?

A ideia de ver Hillary Clinton na Casa Branca é tão excitante para mim como para um presidente da Caixa Geral de Depósitos é estimulante ver a sua declaração de rendimentos escrutinada pelo Tribunal Constitucional. Mas a política real não se faz lançando "napalm" sobre tudo e todos, esperando que da terra algo floresça. Trump é um insulto. Clinton é apenas mais do mesmo em versão requentada e talvez por isso se arrisque a perder para o pior de sempre. Se nada de bom florescerá no deserto que a vitória de Trump pode secar, já as réplicas podem ser mais do que muitas. O retrocesso civilizacional, racismo e xenofobia, imperialismo do "eu", misoginia e ignorância podem bem ser as tatuagens temporárias para algo que se alastra por toda a pele do Mundo. O sonho americano que os EUA espelham é demasiado vasto e influente para ser morto e travestido por um troglodita. Mas sim, ele pode.

Tudo à escala global se projecta em dimensões mais comezinhas. Pode haver quem acredite que os sismos em Itália acontecem por divina punição, pode aumentar o número de turistas que visitam cemitérios portugueses no escrutínio da arquitectura tumular, pode a Escola Náutica Infante D. Henrique continuar a fazer praxes na praia de Oeiras depois do que sucedeu na praia do Meco: a morte continua a ser um destino demasiadamente próximo para a divina desculpa, eterno descanso ou avistamento de morcegos. Quando Isabel Capeloa Gil, reitora da Universidade Católica, anuncia a abertura de um curso privado de Medicina centrado na defesa da vida, o que podemos esperar senão a ausência dos sinais vitais da mesma? Tudo sobre a morte.

*Músico e advogado / O autor escreve segundo a antiga ortografia

VEM AÍ O DIABO, PASSOS COELHO É BRUXO




“O que você tem é um cancro, inoperável…”, disse o médico ao paciente após analisar os resultados dos recentes exames que requerera. “Bestial. Até que enfim que me vou ver livre desta merda de vida”. Retorquiu o doente, com um sorriso de orelha a orelha. “Quanto tempo ainda vou poder andar por aí?” Perguntou. “Talvez mais um ano.” Estimou o médico. “Tempo mais que suficiente para ultimar certas responsabilidades.” Comentou o doente. “E quanto a sofrimentos, dores e etc., há medicação para minimizar isso?” Perguntou o doente. “Sim. Em situação terminal terá que recorrer e ficar internado no hospital…” Médico. “Até ao fim.” Completou o doente. “Voltarei para a semana que vem, à próxima consulta. Agora vou viver o resto da minha vida. Obrigado doutor.”

Disse o médico que nunca tinha visto um doente assim, que irradiava felicidade ao saber que definitivamente padecia de um cancro. Concluiu que há pessoas que têm mesmo más vivências, para quem a morte é encarada como uma libertação.

Bom dia. Este é o “antes” do Expresso Curto. O que acabou de ler é o relato de uma realidade. Não é ficção. Ao que isto chegou. Vida de fel para a maioria e de mel para uns quantos, os insanos em humanidade, justiça, democracia. Uma minoria privilegiada e completamente impune nos crimes que pratica.

Nicolau Santos, no Curto desta manhã. Ele abre com o Diabo em Fátima: Obiang. Sim, esse, o tal. O ditador sanguinário. Assassino. Um tal que é CPLP por via do país que amordaça e controla com mão-férrea, tortura, morte e… sangue. Repressão à farta.

Teodore Obiang em Fátima, para o ano que vem, nas comemorações das aparições… O tal Diabo que Passos Coelho anunciou há umas semanas atrás. Que vinha aí o Diabo. Pois vem. E vai a Fátima. Milagre. O Passos é bruxo, para além de trafulha, mentiroso compulsivo, desumano e dotado de uma insensibilidade social que se devidamente medida lhe proporcionaria o Guiness.

Bom dia e bom resto de semana.

Carlos Tadeu / PG

Bom dia, este é o seu Expresso Curto

Nicolau Santos - Expresso

Obiang em Fátima, Trump à frente, Hitchcock violador e a obesidade é pior que o Estado islâmico. O mundo está louco.

Bom dia.
Este é o seu Expresso Curto, depois do regressado feriado alusivo ao Dia de Todos os Santos, cortesia da coligação de esquerda. E o mínimo que se pode dizer é que foi um dia cheio de notícias estranhas.

A primeira é que, no final da cimeira da CPLP, que decorreu em Brasília, ficou claro que Teodoro Obiang pode vir a Fátima no próximo ano, data em que se assinala o centenário das aparições. Será mais uma…

Desde há dois anos que Obiang tenta visitar Fátima, não se sabe se para pedir perdão pelos crimes que tem cometido no seu país desde há quase 40 anos. Confrontado com essa possibilidade, o Presidente da República Portuguesa deu uma resposta redonda: “Seria oposto à ideia de circulação e de mobilidade dentro da CPLP colocar entraves à ida a Fátima, seja de quem for, no próximo ano”, disse Marcelo Rebelo de Sousa. E sorriu. Mais: “Portugal, que é um país aberto, folga com a ida dos dignitários dos mais diversos países e não tem nenhuma relutância, nem nenhuma oposição, pelo contrário”. Logo, vamos folgar muito quando virmos o Papa Francisco e Teodoro Obiang lado a lado, em Maio do próximo ano, no santuário de Fátima.

Será seguramente uma bela parábola sobre o Bem e o Mal.

Para agradar aos seus pares da CPLP, Teodoro Obiang pediu aos Estados membros da CPLP que lhe prestem apoio técnico para acabar com a pena de morte. Desculpe?! O fim da pena de morte é uma decisão política. Se Obiang quer acabar com ela, acaba e ponto final. O apoio técnico é conversa para entreter os seus pares na CPLP – e um argumento para estes dizerem que Obiang está a cumprir o prometido (Marcelo disse mesmo que “juridicamente” já não há pena de morte na Guiné-Bissau. Só lhe faltou acrescentar: por um lado; por outro…) para o seu país ser membro de pleno direito da Comunidade de Países de Língua Portuguesa.

Pelo menos uma voz disse isto mesmo: a do ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal, Augusto Santos Silva. Para Portugal, há três condições 'sine qua non' da integração da Guiné Equatorial na CPLP: a ratificação dos estatutos da organização, a abolição da pena de morte e a generalização do ensino da língua portuguesa no país.“Percebemos que o terceiro elemento demore mais tempo, mas os outros dois só dependem da vontade” das autoridades equato-guineenses, afirmou Santos Silva. Nem mais.

Bom, mas da cimeira saiu uma proposta que há muito se reclama. E como veio pela mão do Brasil talvez se concretize: uma proposta para que o português se torne língua oficial das Nações Unidas. Já não é sem tempo.

Ontem também foi o dia em que o exército iraquiano entrou em Mossul pela primeira vez desde 2014, tomando o edifício da televisão de onde emitia o Estado Islâmico. Mas os terroristas islâmicos estão a vender cara a pele e para travar o avanço da coligação tentaram trazer para o centro da cidade 25 mil civis para servirem de escudo humano. Falharam mas tentaram. E foi precisamente ontem que o conhecido chef britânico Jamie Olivieraproveitou para dizer que o excesso de peso é uma ameaça maior para o Reino Unido do que o Daesh. Há dias melhores para tentar chocar o mundo, Olivier.

Dos Estados Unidos chegam notícias assustadoras. Donald Trump pode ganhar as eleições (e se ganhar acaba de imediato com o Obamacare, o programa de saúde lançado pelo Presidente Obama) e tornar-se o novo presidente do país mais poderoso do mundo. Pelo menos é o que indica uma sondagem do Washington Post e da televisão ABC, que coloca Trump um ponto à frente de Hillary Clinton na corrida à Casa Branca, embora esta lidere nos votos por correspondência. Esta é a primeira vez, desde maio, que o milionário e candidato republicano supera a sua adversária. Talvez por isso, a conhecida revista de entretenimento Variety quebrou uma tradição de 111 anos e declarou o seu apoio a Hillary. Também um grupo de 370 economistas, que inclui oito laureados com o Prémio Nobel da Economia, lançou uma carta aberta onde critica Donald Trump por enganar os eleitores e defende o voto "noutro candidato". Felizmente que Rui Oliveira e Costa, conhecido especialista português na análise de sondagens, nos veio dizer que Hillary vai ganhar e que os republicanos estão muito perto de perderem o Senado. Já estamos mais descansados.

Só que o FBI voltou entretanto a entrar na campanha. Depois de ter anunciado a reabertura do processo dos e-mails, agora relativos a uma antiga colaboradora de Hillary, esta madrugada divulgou um conjunto de documentos sobre o perdão presidencial concedido há 15 anos pelo então Presidente dos Estados Unidos, Bill Clinton, ao fugitivo Marc Rich, cuja mulher era supostamente uma das grandes financiadoras da campanha. Na altura, a investigação terminou sem qualquer acusação.

Para completar o ramalhete de notícias mais próprias do Halloween, eis que surge Tippi Hedren, a atriz que participou no filme de Alfred Hitchcock ‘Os Pássaros’, a revelar que o realizador tentou violá-la na década de 60. A atriz, agora com 86 anos, escreveu no seu segundo livro de memórias que, durante as filmagens de ‘Marnie’, Hitchcock entrou no seu camarim e tentou agarrá-la e tocar-lhe. "Quanto mais tentava livrar-me dele mais agressivo se tornava". Ora bem, Tippi: porque não contaste isto no teu primeiro livro de memórias? Porque esperaste até agora para fazer tal confissão? O homem morreu em 29 de abril de 1980, já lá vão, deixa cá ver, 36 anos. E tu sempre com esse segredo a aperroar-te a alma e só agora é que o dás a conhecer ao mundo? Por isso, das duas uma: ou escreves muito devagarinho ou trata-se de uma maneira de promover o livrinho de memórias. É que ser apenas mãe da Melanie Griffith e sogra do Antonio Banderas pode não chegar para impulsionar as vendas…
OUTRAS NOTÍCIAS

O ministro das Finanças, Mário Centeno, vai hoje ao parlamento explicar se há dois orçamentos para 2017. É que o primeiro entregue no Parlamento apontava para comparações com as estimativas iniciais do Orçamento do Estado de 2016. E o segundo compara com as estimativas de execução do ano corrente. A leitura que se retira dos dois passa assim a ser bastante diferente. Maroto, o Mário…

Portugal e o Brasil estão envolvidos num projeto de cooperação técnica e científica para a construção de um carro totalmente elétrico. O acordo sobre mobilidade elétrica foi assinado entre a Fundação Parque Tecnológico Itaipu, do Brasil, e o Centro de Excelência e Inovação para a Indústria Automóvel (CEIIA), de Portugal e anunciado pelo primeiro-ministro, António Costa, no último dia da cimeira da CPLP, em Brasília. Portanto, carro já temos. O mais difícil vai ser escolher um nome que agrade aos dois lados.

O Governo decidiu atirar para o final da legislatura os pagamentos de €6.000 milhões ao FMI que podia antecipar. A ideia é manter a almofada de financiamento de segurança (liquidez ou depósitos do Estado) num nível "adequado", para mais quando neste ano ainda deve acontecer a mega injeção de capital na Caixa Geral de Depósitos que vai consumir, pelo menos, 2,7 mil milhões de euros em dinheiro dos contribuintes.

O ministro da Educação negou ontem, em entrevista à SIC, ter impedido João Wengorovius Meneses de demitir o seu chefe de gabinete, Nuno Félix. Esta é a primeira vez que Tiago Brandão Rodrigues responde às acusações de ingerência feitas pelo seu antigo secretário de Estado da Juventude e do Desporto, que se demitiu em abril, alegando incompatibilidades com o ministro. O governante negou ainda saber que o despacho de nomeação de Nuno Félix continha "inverdades" - duas licenciaturas que este nunca concluiu e que o levaram a demitir-se no final da semana passada.

Entretanto, no tema nacional mais quente por estes dias, já há ameaças de renúncias no conselho de administração da Caixa Geral de Depósitos, se os seus membros forem mesmo obrigados a entregar no Tribunal Constitucional não só as suas declarações de rendimento (que farão) mas também as relativas ao património que acumularam (que recusam). Mas o PSD insiste em pôr mais sal na ferida ao querer impor um limite nos salários da atual administração da Caixa Geral de Depósitos, inscrevendo numa proposta que dá hoje entrada na Assembleia da República uma expressão que não deixa margem para dúvidas: "Aplica-se de imediato aos mandatos que estão em curso".

E isto num dia em que se sabe que a CGD pode vir a ter de registar perdas de 900 milhões de euros devido ao apoio que deu ao projeto industrial luso-catalão La Seda, que acabou por correr mal. O que é que a direção do PSD quer com esta atuação senão dificultar a vida da CGD e criar embaraços políticos ao Governo? É que brincar com o fogo pode correr muito mal, como lembra hoje o insuspeito José Gomes Ferreira no Expresso on line: “O populismo está a pôr a CGD em risco”.

A Web Summit, a maior conferência tecnológica do mundo, que decorre de 7 a 10 de Novembro em Lisboa, levou já a que todos os hotéis de Lisboa a Sintra estejam neste momento esgotados. E os preços também subiram, pois claro. Em termos globais, o turismo já criou 45 mil novos postos de trabalho este ano. A restauração foi responsável por mais de metade dos novos empregos – mas a descida do IVA não deve ter tido nada a ver com isto. O Algarve e os Açores são as regiões que mais crescem.

A Igreja católica jamais ordenará mulheres, reiterou o Papa, no regresso de uma visita de dois dias à Suécia, que se revelou um razoável fiasco em matéria de adesão popular. Francisco sublinhou que se trata de uma posição definitiva.

Em Marrocos, a pergunta é: quem carregou no botão que ligou o compactador do camião do lixo em que morreu Mouhcine Fikri, o vendedor grossista de peixe de Al-Hoceima, uma cidade do Norte do Marrocos, e que está a dar origem a grandes e vigorosas manifestações populares em várias cidades do país, que estão a colocar em xeque a monarquia?

Na Champions, o Benfica ganhou ao Dínamo de Kiev na Luz. Um penalty indiscutível, marcado por Salvio, chegou para um triunfo suado, porque o guarda-redes encarnado, Ederson, defendeu um penalty contra os encarnados na segunda parte. Mas a sensação da noite veio de Manchester, onde o City de Pepe Guardiola se vingou da derrota na semana passada com o Barcelona por 4-0 e lhe aplicou quase o mesmo resultado: vitória por 3-1 sobre os comandados de Luis Henrique, que ainda estiveram a ganhar por 1-0, com um golo do inevitável Messi. 

FRASES

“Em bom rigor, ao questionar todo o dossier da recapitalização da CGD e entrar em conflito aberto com António Domingues (de quem Passos disse que estava a atirar areia para os olhos dos portugueses) o PSD está a seguir uma política de terra queimada, por causa de taticismos de pequena politica partidária”. José Gomes Ferreira, Expresso on line. Mais uma prova de que ontem foi um dia muito estranho.

“Hillary é a última oportunidade para travar a erosão da ordem internacional”. Carlos Gaspar, investigador, Diário de Notícias. Pode ser verdade, Carlos. Mas o mundo está cheio de últimas oportunidades perdidas…

"Do ponto de vista português, [a abolição da pena de morte na Guiné-Equatorial] tem de ser feita de imediato". Augusto Santos Silva, ministro dos Negócios Estrangeiros. Só uma perguntinha, dr. Santos Silva: disse isso na cara do sr. Obiang, presidente daquele país? É que ele estava na reunião da CPLP e era mais fácil dizer-lho diretamente do que mandar o recado pela imprensa…

O QUE FUI VER E O QUE ANDO A LER

Tem até 9 de janeiro para a visitar. Mas eu por si ia já. E se não for não sabe o que perde. “António Ole. Luanda, Los Angeles, Lisboa”, na Fundação Calouste Gulbenkian, é uma fantástica exposição retrospetiva da obra do mais consagrado artista angolano da atualidade que, segundo as curadoras, Isabel Carlos e Rita Fabiano, “vai da escultura à instalação, da pintura e colagem ao desenho, da fotografia ao filme, em diálogo permanente com a cidade, e antes de mais a cidade de Luanda, com a sua arquitetura e os seus habitantes”. Ole tem obras magníficas, quer em instalações (uma em que as paredes estão forradas de papéis administrativos antigos com o número de escravos em cada fazenda é extraordinária; e outra com um pequeno barco dividido ao meio é igualmente fabulosa), quer em composições fotográficas, quer em excelentes quadros, quer ainda num painel gigantesco que está à entrada construído a partir de materiais recolhidos no dia-a-dia da cidade. Mas há mais, muito mais – e todos os motivos são bons para ir até à Gulbenkian para ver o que de muito bom Ole está a fazer em prol da arte e da cultura angolanas.


Quanto a leituras, recuperei um livro que já me tinha chegado às mãos há algum tempo – e estou pregado a ele. “A rapariga no comboio”, de Paula Hawkins, muito saudado pela crítica, é, como se escreve na contracapa, “de leitura compulsiva”, que vai num crescendo desde a primeira página. A ideia-base é muito boa – uma rapariga desempregada (Rachel) que todos os dias apanha o comboio e que imagina o que acontece numa casa onde vive um casal que ela vê com regularidade quando passa – e o livro tem dois narradores: a própria Rachel e Megan, a mulher do tal casal. A crítica apaixonou-se pelo livro, o meu é já a 12ª edição e reza que foram vendidos 66 mil livros por cá, mas para lá de toda a publicidade, merece mesmo ser lido.

Hoje, ao fim da tarde, pelas 19H, é lançado no Centro Cultural de Belém o livro da colaboradora do Expresso para questões ambientais, Luísa Schmidt, “Portugal: Ambientes de Mudança – Erros, Mentiras e Conquistas”. A obra é apresentada por Francisco Pinto Balsemão e Rosalia Vargas.

E pronto, está servido o primeiro Expresso Curto de Novembro, já que ontem tivemos o regresso do feriado que tinha sido retirado durante os anos da troika. Amanhã terá aqui para o servir João Vieira Pereira, com a sua acerada pena. Tenha uma excelente semana.

Mais lidas da semana