O
atual presidente do Brasil, Michel Temer, recebeu dinheiro por baixo da mesa da
maior empresa de construção civil do país, a Odebrecht, para as suas campanhas
eleitorais.
A
construtora ajudou ainda, de forma ilícita, todos os ex-presidentes vivos do
Brasil a ganhar eleições - Dilma Rousseff, Lula, Fernando Henrique Cardoso,
Collor de Mello e José Sarney.
Segundo
Emílio Odebrecht, antigo presidente da empresa, nos últimos 30 anos ninguém se
elegeu no Brasil sem dinheiro da Odebrecht doado ao saco azul dos partidos ou
dos comités de campanha dos candidatos.
Ele,
Emílio, e o filho Marcelo Odebrecht, que o sucedeu à frente dos destinos da
construtora, são dois dos 77 executivos da companhia que aceitaram assinar um
acordo de delação com a polícia brasileira no âmbito da Operação Lava-Jato.
Além
dos ex-presidentes citados, a maioria dos favoritos à próxima eleição, em 2018,
como Lula, Aécio Neves, Geraldo Alckmin e outros, foram citados pelos delatores
como beneficiários do esquema. Fora oito ministros do atual governo, 11
governadores de estado, três prefeitos, um terço dos senadores e duas dezenas
de deputados.
Mas
são os detalhes das delações que mais chocam o país: segundo o ex-quadro da
Odebrecht Henrique Valadares, sindicalistas foram pagos pela empresa para
silenciar greves em obras. Polícias para deixar a construtora agir livremente
fora de lei.
No
Brasil, o povo costuma dizer a brincar "este país não tem solução, vamos
devolvê-lo aos índios". Mas talvez seja melhor rever a frase: Segundo o
mesmo delator, até índios, como Antenor Karitário, chefe de uma tribo na
Rondônia, recebia mesadas para não fazer queixas ambientalistas contra obras da
Odebrecht.
João
Almeida Moreira | TSF
1 comentário:
Ninguém,é?
https://www.youtube.com/watch?v=p_jt8EliRhA
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