Mário
Motta, Lisboa
Que
não tarda estala a guerra total já se sabe, o vidente norte-americano não vem
adiantar nada de novo, que é na presidência de Trump e que ele a provocará também
já se sabe há uns tempos, após ter sido eleito. Que a Coreia do Norte, a Rússia
e a China também vão estar envolvidas nessa guerra total… Não é novidade, aliás,
é o que é expectável se considerarmos o que está a acontecer na tensão atual
entre todas essas potências nucleares. Que a guerra começará já neste próximo
13 de Maio… Isso aí é que é mesmo coisa de vidente. Assim como é coisa de
vidente que ele antes tenha previsto que era Trump a vencer as eleições
norte-americanas. E outras vidências que referiu… Como o outro: “Não acredito
em bruxas. Bem, que elas existem, lá isso existem.”
Ora,
assim sendo, a nossa alcunha é o estamos tramados. Todos nós, população mundial.
O maluco Trump veio despejar carradas de gasolina no fogo que já existia. Também parece que
esse tal vidente – notícia em post anterior – alinha na tese do terceiro segredo de Fátima.
Está bem. Apesar de para muitos o aparecimento da Nossa Senhora aos pastorinhos
não passar de uma grande treta e um grande negócio para os do chamado santuário
da dita Senhora. Claro que os benefícios desse milionário santuário vão para
outros que não para a Senhora, nem para os pobres, mas sim para o fausto e para a barbuda.
Considerando
que faltam somente pouco mais de três semanas para a guerra começar e andarmos
todos a correr e a fugir de bolas de fogo que vêm do céu - o vidente diz que devem ser mísseis – o melhor
é precavermo-nos e ao menos por uma vez sermos bonzinhos uns para os outros
neste curto espaço de tempo. É que depois, em guerra, é a maldade que passa a
andar à solta – ainda muito mais que na atualidade.
Cá
por mim estava para ir pagar os impostos que estão em atraso, as rendas de casa,
o que falta pagar do automóvel, dos eletrodomésticos que comprei há menos de um
ano, os almoços, lanches e jantares que devo no Restaurante da Esquina… isso tudo. Mas já
não vou pagar essas coisas. Não, porque depois fico sem dinheiro para aguentar
a guerra com as reservas do numerário (dinheiro) que já não é muito. Além disso
vou levantar o dinheiro todo que tenho nos bancos e guardá-lo no cofre de metal
grosso que até estava para atirar fora, mas já não o faço. É que aquele cofre é
duro de roer, nem um míssil consegue rebentar com aquilo. Se fosse maior até me metia lá
dentro para escapar ao nuclear. Sim, porque, não duvidem, vem aí nuclear que
chega para todos!
Enfim.
Está na hora de nos prepararmos para a maior desgraça, para a guerra em que não fomos
metidos nem achados para a decidir. Mas que vamos levar com ela, ai isso
vamos! De certeza absoluta.
Não
julguem que estou a brincar quando escrevo estas estranhas palavras. No texto, a
ficção é só relativamente ao dinheiro e pouco mais. Contudo apetece-me fazer
ironia sobre o que sempre soubemos que vai acontecer. Se não for neste 13 de
Maio será noutra altura. Com ou sem Nossa Senhora. Noutra altura e pelos vistos
para breve. É fácil de ver que o império norte-americano está a cair (como caem
todos os impérios) e que vai usar o arsenal nuclear que possui para ver se
assim, depois, sobreviverá e continuará a dominar o planeta. Talvez consiga,
mas vai ficar é com um planeta todo escavacado, muito mais contaminado. Sem comparação. A
sobrevivência será muito difícil… Ora, isso depois é um problema deles. Megeras (salvas sejam) que os pariram!
Adeuzinho,
até outra oportunidade (melhor), se é que existe outra vida ou algo semelhante.
Gostei muito de cá estar convosco, os da minha espécie. Perdoem-me, mas gostei
muito mais dos animais a que chamam irracionais. E de povos que levo no coração
são os timorenses. Sempre. Eternamente (se é que o eterno existe mesmo. Parece
que não).
Até
outra encarnação… Vêem? Reparam? Encarnação (Benfica), não é até outra verdiação
(Sporting)… Estás a ver oh Bruno Carvalho! Que coisa, pá!
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